O artista plástico Vopsi Moma, autodidacta e um jovem idóneo, apesar das limitações físicas de locomoção, afirmou recentemente em Luanda que, embora actualmente se fale de inclusão social, ainda é uma coisa muito fechada, defendendo que se devem criar mais espaços para se fomentarem iniciativas.
Em entrevista ao ONgoma News, o membro da Associação Nfulua Muana e da Brigada Jovens de Artes Plásticas falava na abertura da exposição colectiva “Territórios Culturais”, que decorre desde a semana passada no Camões – Centro Cultural Português, onde participa, no âmbito do festival inclusivo de artes “No Meu Mundo”, a acontecer até o dia 29 deste mês, naquele espaço emblemático da cidade de Luanda.
Para ele, o festival é uma cereja no topo do bolo. “E quando uma instituição como essa cria um projecto ou evento, é de agradecer e louvar porque de certo modo se dá mais visualização a pessoas com dificiência e isso erradica o preconceito”, considerou Vopsi Moma, sublinhando igualmente que “isso faz com que pensemos mais nas nossas infra-estruturas” e olhemos para essas pessoas como “capazes de fazerem qualquer coisa para contribuirem na sociedade, de forma directa ou indirecta”.
À exposição, o artista levou duas obras típicas nacionais, disse, sendo que representa em cada uma delas uma província, nomeadamente, Huambo, com o tema “Tchingandji”, nome dado a “uma espécie de palhaços” daquela região, e Cabinda, com o tema “Bakamas”, instituição secreta naquela cultura, com missão de baluarte da pureza e da moral, numa técnica mista sobre tela.
Para tal, revelou ter sido preciso fazer uma pesquisa, porque apesar de ter sido dada a cada artista a liberdade de escolher uma temática baseando-se na sua cultura, ele teve dificuldades e pediu que o desafiassem.
Moma, um grande exemplo de superação, observou então que as obras “têm a ver com a valorização cultural, porque hoje em dia estamos numa sociaedade onde nos vemos moldados pela globalização e acabamos por nos esquecer das culturais locais”. Então, esclarece, como as exposições estão cada vez mais procuradas hoje em dia, “trazer conteúdos ligados à nossa cultura acaba por despertar a atenção e interesse de as pessoas pesquisarem mais a respeito de alguns povos das nossas terras, que muitos desconhecem”.
É um nome cada vez mais sonante nas lides artísticas e sente-se bem por isso, “privilegiado”, acreditando ser sinal de muito trabalho árduo e resiliência, avançando desde já duas exposições individuais para o próximo ano, tendo pedido por isso a preparação do público.
O entrevistado, que revelou ter perdido a noção do número de projectos em que já participou, espera entretanto que as suas obras tragam mais reflexões e façam com que as pessoas pesquisem mais a respeito dos temas que apresentou.
E como artista, continuou, espera que procurem saber mais sobre si, conhecer outros trabalhos que valem a pena um check-up para se conhecer mais a sua produção artística.
O artista plástico Vopsi Moma, autodidacta e um jovem idóneo, apesar das limitações físicas de locomoção, afirmou recentemente em Luanda que, embora actualmente se fale de inclusão social, ainda é uma coisa muito fechada, defendendo que se devem criar mais espaços para se fomentarem iniciativas.
Em entrevista ao ONgoma News, o membro da Associação Nfulua Muana e da Brigada Jovens de Artes Plásticas falava na abertura da exposição colectiva “Territórios Culturais”, que decorre desde a semana passada no Camões – Centro Cultural Português, onde participa, no âmbito do festival inclusivo de artes “No Meu Mundo”, a acontecer até o dia 29 deste mês, naquele espaço emblemático da cidade de Luanda.
Para ele, o festival é uma cereja no topo do bolo. “E quando uma instituição como essa cria um projecto ou evento, é de agradecer e louvar porque de certo modo se dá mais visualização a pessoas com dificiência e isso erradica o preconceito”, considerou Vopsi Moma, sublinhando igualmente que “isso faz com que pensemos mais nas nossas infra-estruturas” e olhemos para essas pessoas como “capazes de fazerem qualquer coisa para contribuirem na sociedade, de forma directa ou indirecta”.
À exposição, o artista levou duas obras típicas nacionais, disse, sendo que representa em cada uma delas uma província, nomeadamente, Huambo, com o tema “Tchingandji”, nome dado a “uma espécie de palhaços” daquela região, e Cabinda, com o tema “Bakamas”, instituição secreta naquela cultura, com missão de baluarte da pureza e da moral, numa técnica mista sobre tela.
Para tal, revelou ter sido preciso fazer uma pesquisa, porque apesar de ter sido dada a cada artista a liberdade de escolher uma temática baseando-se na sua cultura, ele teve dificuldades e pediu que o desafiassem.
Moma, um grande exemplo de superação, observou então que as obras “têm a ver com a valorização cultural, porque hoje em dia estamos numa sociaedade onde nos vemos moldados pela globalização e acabamos por nos esquecer das culturais locais”. Então, esclarece, como as exposições estão cada vez mais procuradas hoje em dia, “trazer conteúdos ligados à nossa cultura acaba por despertar a atenção e interesse de as pessoas pesquisarem mais a respeito de alguns povos das nossas terras, que muitos desconhecem”.
É um nome cada vez mais sonante nas lides artísticas e sente-se bem por isso, “privilegiado”, acreditando ser sinal de muito trabalho árduo e resiliência, avançando desde já duas exposições individuais para o próximo ano, tendo pedido por isso a preparação do público.
O entrevistado, que revelou ter perdido a noção do número de projectos em que já participou, espera entretanto que as suas obras tragam mais reflexões e façam com que as pessoas pesquisem mais a respeito dos temas que apresentou.
E como artista, continuou, espera que procurem saber mais sobre si, conhecer outros trabalhos que valem a pena um check-up para se conhecer mais a sua produção artística.