A falta de água corrente e a existência de apenas uma casa de banho no Mercado Municipal de Cacuaco, em Luanda, está a deixar muitas vendedoras irritadas, sobretudo as que se dedicam ao comércio de comida e de bebida, por estar a dificultar o seu trabalho diário.
As vendedoras, como alternativa, têm recorrido à água que jorra numa mangueira proveniente de uma casa de banho da administração do mercado, pagando 50 kwanzas por cada bidão de 20 litros. “O mais grave é que não sabemos se a água que sai nessa mangueira é mesmo potável”, acentuou uma delas.
Quando o líquido falha neste canal, as vendedoras são obrigadas, na maioria das vezes, a recorrer a jovens que cobram 500 kwanzas para fornecer o líquido.
A vendedora Maria Imaculada Tael, mais conhecida por “Tia Chinha”, disse, citada pelo Jornal de Angola, que uma outra situação com a qual se debatem tem a ver com a existência de uma única casa de banho no mercado.
No entender da vendedora, uma casa de banho não é suficiente, a julgar pelo número de vendedores que ali desenvolve actividade comercial. Tia Chinha contou que para fazerem uso da mesma, cujas condições higiénicas deixam a desejar, têm de pagar 50 kwanzas. Às vezes, quando não conseguem comprar o líquido, usam mesmo a água do mar para colocar na sanita.
Elas também reclamam do preço que pagam para o consumo de energia. Para as quitandeiras, mil kwanzas é um valor muito alto. “A administração devia rever isso porque nem sempre temos este dinheiro”, reivindicou uma delas. Saturadas com a situação, as vendedoras pedem à Administração do Mercado Municipal de Cacuaco que encontre uma solução para esses problemas, porque, segundo elas, já levam muito tempo.
Contactada pelo Jornal de Angola, a administradora do Mercado Municipal de Cacuaco, Nérika Ferraz, admitiu a existência dos problemas levantados pelas vendedoras, tendo argumentado que a falta de água corrente deve-se a um trabalho que a Empresa de Água de Luanda (EPAL) está a levar a cabo em toda a Vila do município.
A responsável disse que o referido trabalho consiste na troca da conduta antiga por uma nova. Depois de terminar essa empreitada, prosseguiu, a EPAL vai chegar ao mercado para colocar torneiras em cada sector da praça e não em cada barraca, como defendem as utentes, devido a factores financeiros.
Em relação à existência de apenas uma casa de banho no mercado, Nérika Ferraz disse que não se construiu mais, porque quando se projectou o antigo mercado, as barracas não existiam, razão pela qual não se deixou espaço para construção de casas de banho para cada uma delas, conforme pedem as vendedoras.
A falta de água corrente e a existência de apenas uma casa de banho no Mercado Municipal de Cacuaco, em Luanda, está a deixar muitas vendedoras irritadas, sobretudo as que se dedicam ao comércio de comida e de bebida, por estar a dificultar o seu trabalho diário.
As vendedoras, como alternativa, têm recorrido à água que jorra numa mangueira proveniente de uma casa de banho da administração do mercado, pagando 50 kwanzas por cada bidão de 20 litros. “O mais grave é que não sabemos se a água que sai nessa mangueira é mesmo potável”, acentuou uma delas.
Quando o líquido falha neste canal, as vendedoras são obrigadas, na maioria das vezes, a recorrer a jovens que cobram 500 kwanzas para fornecer o líquido.
A vendedora Maria Imaculada Tael, mais conhecida por “Tia Chinha”, disse, citada pelo Jornal de Angola, que uma outra situação com a qual se debatem tem a ver com a existência de uma única casa de banho no mercado.
No entender da vendedora, uma casa de banho não é suficiente, a julgar pelo número de vendedores que ali desenvolve actividade comercial. Tia Chinha contou que para fazerem uso da mesma, cujas condições higiénicas deixam a desejar, têm de pagar 50 kwanzas. Às vezes, quando não conseguem comprar o líquido, usam mesmo a água do mar para colocar na sanita.
Elas também reclamam do preço que pagam para o consumo de energia. Para as quitandeiras, mil kwanzas é um valor muito alto. “A administração devia rever isso porque nem sempre temos este dinheiro”, reivindicou uma delas. Saturadas com a situação, as vendedoras pedem à Administração do Mercado Municipal de Cacuaco que encontre uma solução para esses problemas, porque, segundo elas, já levam muito tempo.
Contactada pelo Jornal de Angola, a administradora do Mercado Municipal de Cacuaco, Nérika Ferraz, admitiu a existência dos problemas levantados pelas vendedoras, tendo argumentado que a falta de água corrente deve-se a um trabalho que a Empresa de Água de Luanda (EPAL) está a levar a cabo em toda a Vila do município.
A responsável disse que o referido trabalho consiste na troca da conduta antiga por uma nova. Depois de terminar essa empreitada, prosseguiu, a EPAL vai chegar ao mercado para colocar torneiras em cada sector da praça e não em cada barraca, como defendem as utentes, devido a factores financeiros.
Em relação à existência de apenas uma casa de banho no mercado, Nérika Ferraz disse que não se construiu mais, porque quando se projectou o antigo mercado, as barracas não existiam, razão pela qual não se deixou espaço para construção de casas de banho para cada uma delas, conforme pedem as vendedoras.