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Theresa May é atacada, mas continua a defender a saída do Reino Unido da UE

 Theresa May é atacada, mas continua a defender a saída do Reino Unido da UE
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A primeira-ministra britânica Theresa May regressou hoje ao parlamento para o terceiro de cinco dias de debate sobre o acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia.

Os dois primeiros dias não correram bem para o governo e a primeira-ministra foi forçada a publicar na íntegra o aconselhamento jurídico relativo às implicações do acordo.

Segundo o artigo noticiado pela Euronews, no centro do problema está a salvaguarda relacionada com a necessidade de se evitar uma fronteira entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte.

Trata-se de uma questão delicada que se liga ao Acordo de Sexta-feira Santa que colocou um ponto final no conflito entre unionistas e nacionalistas.

"Esta manhã vimos o aconselhamento jurídico, vimos os factos que o governo tentou esconder. Sr. Presidente da Assembleia, este governo deu à Irlanda do Norte um lugar permanente no mercado único e união aduaneira", afirmou o líder dos nacionalistas escoceses em Westminster, Ian Blackford, do SNP.

A primeira-ministra defendeu o acordo e afirma que não tem nada a esconder.

Theresa May reconheceu que nenhuma das partes tem o direito unilateral de abandonar a chamada salvaguarda da Irlanda do Norte; no entanto, sublinhou que “não é intenção de qualquer das partes recorrer a esta salvaguarda e que caso fosse utilizada, esta deve ser temporária e não permanente" defendeu a primeira-ministra.

Os críticos não desarmam e dizem que tal poderá manter o Reino Unido na órbita da União Europeia de forma permanente no futuro.

A votação final do acordo terá lugar na terça-feira. Os críticos afirmam que as probabilidades estão contra a primeira-ministra. No entanto, até terça-feira tudo poderá mudar.







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Redacção

A primeira-ministra britânica Theresa May regressou hoje ao parlamento para o terceiro de cinco dias de debate sobre o acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia.

Os dois primeiros dias não correram bem para o governo e a primeira-ministra foi forçada a publicar na íntegra o aconselhamento jurídico relativo às implicações do acordo.

Segundo o artigo noticiado pela Euronews, no centro do problema está a salvaguarda relacionada com a necessidade de se evitar uma fronteira entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte.

Trata-se de uma questão delicada que se liga ao Acordo de Sexta-feira Santa que colocou um ponto final no conflito entre unionistas e nacionalistas.

"Esta manhã vimos o aconselhamento jurídico, vimos os factos que o governo tentou esconder. Sr. Presidente da Assembleia, este governo deu à Irlanda do Norte um lugar permanente no mercado único e união aduaneira", afirmou o líder dos nacionalistas escoceses em Westminster, Ian Blackford, do SNP.

A primeira-ministra defendeu o acordo e afirma que não tem nada a esconder.

Theresa May reconheceu que nenhuma das partes tem o direito unilateral de abandonar a chamada salvaguarda da Irlanda do Norte; no entanto, sublinhou que “não é intenção de qualquer das partes recorrer a esta salvaguarda e que caso fosse utilizada, esta deve ser temporária e não permanente" defendeu a primeira-ministra.

Os críticos não desarmam e dizem que tal poderá manter o Reino Unido na órbita da União Europeia de forma permanente no futuro.

A votação final do acordo terá lugar na terça-feira. Os críticos afirmam que as probabilidades estão contra a primeira-ministra. No entanto, até terça-feira tudo poderá mudar.







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