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Testei positivo. E daí?

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Os sintomas de uma gripe invadiam o corpo enquanto ignorava cada um deles com a força espiritual que levantava corpo da cama e exigia a tomada de medidas mais sérias de prevenção e combate. Até chegar o momento que o corpo disse “basta”. Repouso obrigatório, consulta médica e como protocolo, testar para Covid.

Dias depois o resultado chegou a minha casa, e com ele, as medidas do isolamento. Devo confessar que estava pronto para situações similares desde março de 2020, o que facilitou bastante a adaptação. Porém, não posso negar a fragilidade humana nesse processo que eleva os níveis de ansiedade e preguiça.

Por outro lado, tornei-me quase expert nestes temas, e não posso negar o meu lado humano que me impele a ajudar os meus semelhantes. Assim, compilo uma lista de acções essenciais:

O que fazer?

1. Não entrar em pânico se for positivo, ou tiver contacto directo com alguém infectado. Os estados de ansiedade e de stress ou pânico diminuem as imunidades, e nesse momento o vírus aproveita-se da sua fragilidade para danificar o corpo;

2. Reforçar as defesas biológicas e psicológicas – o vírus adora ambientes fracos, logo, a solução é aumentar as imunidades com boa alimentação (muitos vegetais, muita fruta, muitos líquidos de preferência quentes), vitamina C e D, actividade física (no mínimo 30 minutos por dia) e meditação (não é grande ciência. 10 minutos a algumas horas é o suficiente para manter a sanidade, eliminar as energias negativas, renovar as energias positivas);

3. Respeitar as recomendações que garantam a prevenção e diminuem a propagação, como o uso correcto da máscara anti-viral, o distanciamento social, a desinfeção das mãos e das superfícies com as quais tenha contacto;

4. Controlar os sintomas (dificuldade na respiração, febres, perda do paladar e do olfato, tonturas, coriza, dores de cabeça) e ao detecta-los contactar uma unidade hospitalar para melhor orientação.

Manter a calma e controlar a situação e não deixar que a situação o controle. Caso teste positivo, também é importante informar as pessoas com quem tenha mantido contacto directo constante recentemente.

Enquanto finalizo este artigo, aguardo pacientemente pela próxima testagem para confirmar que já estou livre desse vírus e pronto para outros. No entanto, não consigo desapegar da ideia do estigma social que me espera. Supostamente serei aceite de braços abertos quando regressar às minhas comunidades. Infelizmente com outros indivíduos não aconteceu o mesmo. Bom, que se dane. Que venha também esse vírus da discriminação. Já o venci antes noutros ambientes, porque não rir-me na cara dele com desdém...outra vez?

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Edilson Buchartts

Cronista

Os sintomas de uma gripe invadiam o corpo enquanto ignorava cada um deles com a força espiritual que levantava corpo da cama e exigia a tomada de medidas mais sérias de prevenção e combate. Até chegar o momento que o corpo disse “basta”. Repouso obrigatório, consulta médica e como protocolo, testar para Covid.

Dias depois o resultado chegou a minha casa, e com ele, as medidas do isolamento. Devo confessar que estava pronto para situações similares desde março de 2020, o que facilitou bastante a adaptação. Porém, não posso negar a fragilidade humana nesse processo que eleva os níveis de ansiedade e preguiça.

Por outro lado, tornei-me quase expert nestes temas, e não posso negar o meu lado humano que me impele a ajudar os meus semelhantes. Assim, compilo uma lista de acções essenciais:

O que fazer?

1. Não entrar em pânico se for positivo, ou tiver contacto directo com alguém infectado. Os estados de ansiedade e de stress ou pânico diminuem as imunidades, e nesse momento o vírus aproveita-se da sua fragilidade para danificar o corpo;

2. Reforçar as defesas biológicas e psicológicas – o vírus adora ambientes fracos, logo, a solução é aumentar as imunidades com boa alimentação (muitos vegetais, muita fruta, muitos líquidos de preferência quentes), vitamina C e D, actividade física (no mínimo 30 minutos por dia) e meditação (não é grande ciência. 10 minutos a algumas horas é o suficiente para manter a sanidade, eliminar as energias negativas, renovar as energias positivas);

3. Respeitar as recomendações que garantam a prevenção e diminuem a propagação, como o uso correcto da máscara anti-viral, o distanciamento social, a desinfeção das mãos e das superfícies com as quais tenha contacto;

4. Controlar os sintomas (dificuldade na respiração, febres, perda do paladar e do olfato, tonturas, coriza, dores de cabeça) e ao detecta-los contactar uma unidade hospitalar para melhor orientação.

Manter a calma e controlar a situação e não deixar que a situação o controle. Caso teste positivo, também é importante informar as pessoas com quem tenha mantido contacto directo constante recentemente.

Enquanto finalizo este artigo, aguardo pacientemente pela próxima testagem para confirmar que já estou livre desse vírus e pronto para outros. No entanto, não consigo desapegar da ideia do estigma social que me espera. Supostamente serei aceite de braços abertos quando regressar às minhas comunidades. Infelizmente com outros indivíduos não aconteceu o mesmo. Bom, que se dane. Que venha também esse vírus da discriminação. Já o venci antes noutros ambientes, porque não rir-me na cara dele com desdém...outra vez?

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