A compra de materiais escolares, que tem sido frequente na fase do regresso às aulas, preocupa os pais e encarregados de educação, devido ao aumento dos preços quase ao dobro, nos últimos dias.

Houve uma alteração muito grande nos preços dos materiais escolares em relação ao ano passado, podendo verificar-se nos mercados do São Paulo, Kikolo e Hoji-Ya-Henda.

Há reclamação por parte dos encarregados de educação, porque uma embalagem de caderno grande, que no ano passado custava 3.000 kzs, agora está a custar 4.500 kzs, enquanto os cadernos pequenos, que custavam 700 a 800 kzs, estão agora no valor de 1000 a 1500 kzs. O preço das lapiseiras saltou de 900 paa 1.100, a embalagem.

As batas de uma criança de 5 a 7 anos estão agora a ser comercializadas a 1.000 a 1.200 kzs, quando anteriormente rondavam os 700 kzs.

As pastas não ficaram de fora. As grandes, que custavam 4.000 kzs, são agora encontradas a 6 ou 7.000, enquanto as pastas pequenas estão a 3000/3500 kzs, anteriormente vendidas a 2.000 ou 2.500 kzs cada.

Ao Novo Jornal, as vendedoras dos mercados afirmam que uma caixa do caderno que compravam a 27 mil kwanzas, agora estão a comprar a 32 mil kwanzas, ganhando um lucro de apenas 3.000 kzs, motivo pelo qual os preços dos materiais foram alterados.

O regresso às aulas, que está previsto para a próxima segunda-feira, dia 04, depois de dois meses de férias, é assim aguardado por essa onda de descontentamento por parte dos encarregados de educação, com a subida dos preços dos materiais didácticos.

Segundo o Ministério da Educação (MED), já estão preparadas 1.854 salas de aulas para atender mais de 290 mil alunos matriculados em todos os subsistemas do ensino.

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