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Standard Bank projecta crescimento médio anual de 2,5% da economia angolana

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O Standard Bank projecta que a economia angolana registe, entre 2022 e 2025, um crescimento médio anual de 2,5%, afirmando que Angola mantém um potencial elevado de crescimento, mas alerta ser necessária uma aceleração do investimento no país para que o Produto Interno Bruto cresça ao nível do seu potencial.

A conclusão foi apresentada por Fáusio Mussá, economista chefe do Standard Bank para Angola e Moçambique, durante a conferência “Investimento em Angola e Moçambique”, promovida na manhã de ontem, em Lisboa, que apontou para o défice de infra-estruturas como sendo ainda uma barreira ao investimento que “não pode ser negligenciada”.

“Considerando o limitado espaço fiscal que estas economias apresentam, os governos têm considerado as parcerias público-privadas (PPP) como um importante veículo para ajudar a desenvolver infra-estruturas de suporte aos projectos de investimento”, refere o responsável, citado na nota enviada ao ONgoma News, acrescentando que “estes modelos permitem uma maior participação do sector privado na economia, ainda que existam áreas e sectores onde o sector privado apresenta um menor interesse em investir”.

Ainda de acordo com o economista, perspectiva-se em Angola “a manutenção da estabilidade política e do foco em reformas para promover a aceleração do investimento nos sectores petrolífero e não petrolífero, para gerar mais diversificação e um crescimento mais sustentável e inclusivo”.

“A recuperação da produção e do preço do petróleo, o progresso nas reformas estruturais, que inclui o avanço das PPP, das privatizações, do incentivo à produção local e às exportações, associados à prudência fiscal, permitiram estabilizar a economia. É preciso mais investimento para reduzir o gap de infraestruturas e acelerar o crescimento”, destaca Fáusio Mussá, que declarou também que, em Angola, “o desempenho positivo do sector petrolífero e as reformas estruturais têm contribuído para uma melhoria substancial da balança de pagamentos”.

Entretanto, na abertura da conferência, Luis Teles, CEO do Standard Bank de Angola, salientou a importância do momento para “debater o investimento em Angola e em Moçambique” e explicar que “é possível ter sucesso nestes dois mercados”. “Para as empresas portuguesas que querem investir no estrangeiro, Angola e Moçambique são excelentes mercados, dado terem a mesma língua e mantermos relações de proximidade. Invistam nestes países e contem com o Standard Bank”, garantiu.

A conferência contou ainda com dois painéis de debate, com as participações de empresas portuguesas com negócios nesses países, o primeiro subordinado ao tema «Investimento em Angola», onde foi unânime a importância do planeamento para investir, a importância do conteúdo local e o novo ambiente de confiança trazido pelo combate à corrupção.

No segundo painel, sobre «Investimento em Moçambique», foram abordados os desafios logísticos para as empresas portuguesas com presença em Moçambique, o gás como factor de crescimento da economia moçambicana, as oportunidades ao nível das infra-estruturas e a necessidade de investimento em Moçambique.

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Redacção

O Standard Bank projecta que a economia angolana registe, entre 2022 e 2025, um crescimento médio anual de 2,5%, afirmando que Angola mantém um potencial elevado de crescimento, mas alerta ser necessária uma aceleração do investimento no país para que o Produto Interno Bruto cresça ao nível do seu potencial.

A conclusão foi apresentada por Fáusio Mussá, economista chefe do Standard Bank para Angola e Moçambique, durante a conferência “Investimento em Angola e Moçambique”, promovida na manhã de ontem, em Lisboa, que apontou para o défice de infra-estruturas como sendo ainda uma barreira ao investimento que “não pode ser negligenciada”.

“Considerando o limitado espaço fiscal que estas economias apresentam, os governos têm considerado as parcerias público-privadas (PPP) como um importante veículo para ajudar a desenvolver infra-estruturas de suporte aos projectos de investimento”, refere o responsável, citado na nota enviada ao ONgoma News, acrescentando que “estes modelos permitem uma maior participação do sector privado na economia, ainda que existam áreas e sectores onde o sector privado apresenta um menor interesse em investir”.

Ainda de acordo com o economista, perspectiva-se em Angola “a manutenção da estabilidade política e do foco em reformas para promover a aceleração do investimento nos sectores petrolífero e não petrolífero, para gerar mais diversificação e um crescimento mais sustentável e inclusivo”.

“A recuperação da produção e do preço do petróleo, o progresso nas reformas estruturais, que inclui o avanço das PPP, das privatizações, do incentivo à produção local e às exportações, associados à prudência fiscal, permitiram estabilizar a economia. É preciso mais investimento para reduzir o gap de infraestruturas e acelerar o crescimento”, destaca Fáusio Mussá, que declarou também que, em Angola, “o desempenho positivo do sector petrolífero e as reformas estruturais têm contribuído para uma melhoria substancial da balança de pagamentos”.

Entretanto, na abertura da conferência, Luis Teles, CEO do Standard Bank de Angola, salientou a importância do momento para “debater o investimento em Angola e em Moçambique” e explicar que “é possível ter sucesso nestes dois mercados”. “Para as empresas portuguesas que querem investir no estrangeiro, Angola e Moçambique são excelentes mercados, dado terem a mesma língua e mantermos relações de proximidade. Invistam nestes países e contem com o Standard Bank”, garantiu.

A conferência contou ainda com dois painéis de debate, com as participações de empresas portuguesas com negócios nesses países, o primeiro subordinado ao tema «Investimento em Angola», onde foi unânime a importância do planeamento para investir, a importância do conteúdo local e o novo ambiente de confiança trazido pelo combate à corrupção.

No segundo painel, sobre «Investimento em Moçambique», foram abordados os desafios logísticos para as empresas portuguesas com presença em Moçambique, o gás como factor de crescimento da economia moçambicana, as oportunidades ao nível das infra-estruturas e a necessidade de investimento em Moçambique.

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