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“Soul Rap” de Nucho estará disponível esta sexta-feira no Kisom

“Soul Rap” de Nucho estará disponível esta sexta-feira no Kisom
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Nucho apaixonou-se pela música quando ainda era “miúdo”, nos anos 90, enquanto assistia aos irmãos mais-velhos e seus amigos a ouvir rap e R&B. Hoje, passados mais de duas décadas, o artista apresenta o seu primeiro trabalho discográfico, intitulado “Soul Rap”, cujas músicas estarão disponíveis nesta sexta-feira, dia 15, na plataforma Kisom.

“Sou o irmão mais novo e os meus irmãos gostavam bastante de músicas americanas, rap e R&B, e eu já gostava do que ouvia. Quando fui viver em Portugal, fiquei num bairro que chamavam de berço do rap português, o Miratejo, onde residiram os Black Company. E senti-me completamente envolvido naquela atmosfera toda do Hip-hop, mesmo quando ainda ainda andava na primária”, recorda-se o artista que, ainda este mês, no dia 23, fará a apresentação oficial da obra no Miami Beach, onde conta com outros artistas convidados, nomeamente Walter Ananás, Kid Mau e JP da Maika.

O álbum “Soul Rap”, de 14 faixas musicais, que serão disponibilizadas em outras plataformas digitais internacionais, segundo Nucho, traz uma mistura de soul music e rap, o que resulta das suas influências musicais, sendo que, normalmente, não ouve rap, mas vários outros estilos, cujas sonoridades incorpora na sua música.

 “Eu vejo-me como sendo um músico e não necessariamente um rapper"

Nucho, que partilha a música com carreira de gestor na área das telecomunicações e inovação, afirma que, apesar de haver uma tendência de pertença a determinados grupos ou movimentos artísticos dentro do Hip-Hop, não faz questão de pertencer ou ser conotado com determinada corrente. “Posso considerar-me apenas um artista. Quando eu comecei a cantar fazia parte de um grupo grande e havia muita irmandade. Em relação ao movimento Hip-Hop, respeito os artistas, mas não faço questão de participar dele. Eu normalmente não pertenço a nada que me condicione. É como o empreendedorismo. Eu estou lá para contribuir e quem quiser lidar comigo pode”.

O artista discorda com os possíveis rótulos que lhe possam atribuir e defende que é, acima de tudo, um músico. “Eu vejo-me como sendo um músico e não necessariamente um rapper. A minha relação com a música começou devido ao contexto em que estava inserido, entretanto fui crescendo e hoje sinto que não sou apenas um rapper, mas alguma coisa além disso. Sinto-me livre enquanto artista”,  insistiu.

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Sebastião Vemba

Fundador e Director Editorial do ONgoma News

Jornalista, apaixonado pela escrita, fotografia e artes visuais. Tem interesses nas novas medias, formação e desenvolvimento comunitário.

Nucho apaixonou-se pela música quando ainda era “miúdo”, nos anos 90, enquanto assistia aos irmãos mais-velhos e seus amigos a ouvir rap e R&B. Hoje, passados mais de duas décadas, o artista apresenta o seu primeiro trabalho discográfico, intitulado “Soul Rap”, cujas músicas estarão disponíveis nesta sexta-feira, dia 15, na plataforma Kisom.

“Sou o irmão mais novo e os meus irmãos gostavam bastante de músicas americanas, rap e R&B, e eu já gostava do que ouvia. Quando fui viver em Portugal, fiquei num bairro que chamavam de berço do rap português, o Miratejo, onde residiram os Black Company. E senti-me completamente envolvido naquela atmosfera toda do Hip-hop, mesmo quando ainda ainda andava na primária”, recorda-se o artista que, ainda este mês, no dia 23, fará a apresentação oficial da obra no Miami Beach, onde conta com outros artistas convidados, nomeamente Walter Ananás, Kid Mau e JP da Maika.

O álbum “Soul Rap”, de 14 faixas musicais, que serão disponibilizadas em outras plataformas digitais internacionais, segundo Nucho, traz uma mistura de soul music e rap, o que resulta das suas influências musicais, sendo que, normalmente, não ouve rap, mas vários outros estilos, cujas sonoridades incorpora na sua música.

 “Eu vejo-me como sendo um músico e não necessariamente um rapper"

Nucho, que partilha a música com carreira de gestor na área das telecomunicações e inovação, afirma que, apesar de haver uma tendência de pertença a determinados grupos ou movimentos artísticos dentro do Hip-Hop, não faz questão de pertencer ou ser conotado com determinada corrente. “Posso considerar-me apenas um artista. Quando eu comecei a cantar fazia parte de um grupo grande e havia muita irmandade. Em relação ao movimento Hip-Hop, respeito os artistas, mas não faço questão de participar dele. Eu normalmente não pertenço a nada que me condicione. É como o empreendedorismo. Eu estou lá para contribuir e quem quiser lidar comigo pode”.

O artista discorda com os possíveis rótulos que lhe possam atribuir e defende que é, acima de tudo, um músico. “Eu vejo-me como sendo um músico e não necessariamente um rapper. A minha relação com a música começou devido ao contexto em que estava inserido, entretanto fui crescendo e hoje sinto que não sou apenas um rapper, mas alguma coisa além disso. Sinto-me livre enquanto artista”,  insistiu.

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