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“Se quisermos crescer, temos que potenciar os nossos quadros”, observa José Francisco dos Santos

“Se quisermos crescer, temos que potenciar os nossos quadros”, observa José Francisco dos Santos
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Andrade Lino

O vice-presidente do Conselho Directivo do Observatório Económico de Angola, José Francisco dos Santos, considera que “teremos um país tremendo quando decidirmos trabalhar para potenciar os nossos quadros”, por um lado, sendo que, por outro lado, “quando trouxermos gente qualificada, que encontre conforto e habitabilidade no país, de certeza que Angola vai crescer duma maneira alucinante”.

Porém, o responsável referiu que existem outros pressupostos que se devem abraçar para que esta acção tenha sucesso, tendo citado como factor preponderante a aposta nas engenharias, pois afirma que “um país que não investe nas engenharias está sujeito a fracassar”.

A título de exemplo, afirmou que “até os nossos progenitores são engenheiros emprestados à genética, e que quem nos enterra (o coveiro) é também engenheiro”, mas paralelamente às engenharias, “deve-se dar atenção à medicina, às leis e ao cumprimento delas, e obviamente que o pano de fundo de todo esse processo é a educação, familiar e institucional”.

..."o conflito de argumentos gera riqueza de soluções", defendeu.

José Francisco dos Santos prosseguiu, ainda: “quando tivermos esses pilares bem implementados e estivermos prontos para trabalharmos em conjunto e com cumplicidade entre os angolanos, tenho a certeza que partiremos para o desenvolvimento”, assegurou.

A fonte, que foi um dos oradores convidados no workshop promovido pela Associação Lei com Força, subordinado ao tema “Angolanização na Gestão dos Recursos Naturais”, exortou que não podemos ser híbridos do ponto de vista identitário, pois “somos angolanos com os pés bem assentes no chão, mas em contrapartida, os investimentos na componente da formação não devem olhar para a angolanização ou africanização”.

Para ele, “o angolano tem que se potencializar para que seja um funcionário internacional em qualquer parte do mundo”. José Francisco dos Santos defende ser essa a perspectiva mais correcta, porque não está preocupado com o facto de existirem estrangeiros a trabalhar em Angola, mas com o facto de que, “se em Angola há, hipoteticamente, 200 mil empregos no sector petrolífero, existem 300 mil potenciais trabalhadores da indústria a proliferar pelo mundo e a trazer recursos financeiros para o país”.

Finalmente, observou que quando o país começar a fazer a reflexão de que “aprendendo com paciência, com erros e acertos, até atingir-se níveis dignos de comparação internacional”, ali Angola estará a caminhar para a sua potenciação, “porque o conflito de argumentos gera riqueza de soluções”.

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O vice-presidente do Conselho Directivo do Observatório Económico de Angola, José Francisco dos Santos, considera que “teremos um país tremendo quando decidirmos trabalhar para potenciar os nossos quadros”, por um lado, sendo que, por outro lado, “quando trouxermos gente qualificada, que encontre conforto e habitabilidade no país, de certeza que Angola vai crescer duma maneira alucinante”.

Porém, o responsável referiu que existem outros pressupostos que se devem abraçar para que esta acção tenha sucesso, tendo citado como factor preponderante a aposta nas engenharias, pois afirma que “um país que não investe nas engenharias está sujeito a fracassar”.

A título de exemplo, afirmou que “até os nossos progenitores são engenheiros emprestados à genética, e que quem nos enterra (o coveiro) é também engenheiro”, mas paralelamente às engenharias, “deve-se dar atenção à medicina, às leis e ao cumprimento delas, e obviamente que o pano de fundo de todo esse processo é a educação, familiar e institucional”.

..."o conflito de argumentos gera riqueza de soluções", defendeu.

José Francisco dos Santos prosseguiu, ainda: “quando tivermos esses pilares bem implementados e estivermos prontos para trabalharmos em conjunto e com cumplicidade entre os angolanos, tenho a certeza que partiremos para o desenvolvimento”, assegurou.

A fonte, que foi um dos oradores convidados no workshop promovido pela Associação Lei com Força, subordinado ao tema “Angolanização na Gestão dos Recursos Naturais”, exortou que não podemos ser híbridos do ponto de vista identitário, pois “somos angolanos com os pés bem assentes no chão, mas em contrapartida, os investimentos na componente da formação não devem olhar para a angolanização ou africanização”.

Para ele, “o angolano tem que se potencializar para que seja um funcionário internacional em qualquer parte do mundo”. José Francisco dos Santos defende ser essa a perspectiva mais correcta, porque não está preocupado com o facto de existirem estrangeiros a trabalhar em Angola, mas com o facto de que, “se em Angola há, hipoteticamente, 200 mil empregos no sector petrolífero, existem 300 mil potenciais trabalhadores da indústria a proliferar pelo mundo e a trazer recursos financeiros para o país”.

Finalmente, observou que quando o país começar a fazer a reflexão de que “aprendendo com paciência, com erros e acertos, até atingir-se níveis dignos de comparação internacional”, ali Angola estará a caminhar para a sua potenciação, “porque o conflito de argumentos gera riqueza de soluções”.

 

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