O músico angolano Bona Ska afirmou recentemente que existem vários desafios na vida de um ser humano, sendo um deles o facto de que, em Angola, “se a pessoa resolve ser artista, tem que saber que é “revu”, termo popular angolano para “revolucionário”, porque “ser artista em Angola é como andar na contra-mão, mesmo não tendo um conteúdo subversirvo nas músicas”.
O também poeta, que fez essas declarações aquando da sua actuação no Resgarte Teatro e Bar, na última quarta-feira, em Luanda, considerou haver espaço para todo o tipo de conteúdo, mas, “claro, para aquilo que nós precisamos, porque a arte é também uma ferramenta para moldar uma pessoa, para desenvolver o ser humano”.
“Então nós podemos cantar de tudo, mas nunca nos esquecermos de que nós viemos de uma sociedade com um desenvolvimento humano muito reduzido e que poderíamos todos fazer mais. Se nós temos espaços, temos a capacidade de influenciar pessoas e trazer mais desenvolvimento, trazer ideias construtivas para as pessoas que nos ouvem”, realçou Bona, para quem isso é algo necessário, “quer queiramos, quer não”, pois acredita que é uma coisa que teríamos de fazer pelo bem da nossa sociedade.
Ao ONgoma News, o guitarrista, que é também escritor, ressaltou que estamos numa fase em que muitos escritores estão a desabrochar e é muito bom estarem a dar pequenos passos para criar aberturas. “Nós temos tido muitos escritores novos a lançar livros, mas ainda pecamos um pouco naquilo que é o conteúdo, naquilo que é a visão literária da maior parte dos escritores, mas é um ponto positivo saber que temos muitos a lançar, já é um começo e esperamos que melhorem com o andar da carruagem, que é com experiência que se consegue”, observou.
Ainda declamador, o artista falou então sobre a sua visão do spoken word na nossa praça, considerando ter se tornado uma febre, com eventos com adesão cada vez maior. “O spoken virou febre, virou moda, está a crescer muito, explodiu. Antes havia só numa determinada zona, que era na Mutamba, mas agora temos em todas as zonas da cidade e isso por conta do pessoal do Artes ao Vivo e pela garra toda que os poetas têm mostrado, com iniciativa dos primeiros slammers e em outras províncias onde também já se faz. Está-se num bom caminho, tanto na literatura como na música, e no spoken é sempre o conteúdo. Nós estamos à procura de algo novo, algo mais trabalhado e mais bem elaborado, mas isso tudo com o tempo os poetas vão conseguir”, acreditou.
Bona Ska apresenta as suas actividades no espaço supracitado, todas as quartas-feiras, denominadas “Modus Bushido”. Segundo explicou, “Bushido” é uma expressão japonesa que significa “o caminho do guerreiro”, entendendo que todo o caminho é feito de muitas batalhas.
“Eu me vejo como um samurai num caminho, então eu me vejo no Modus Bushido, e estou a caminhar para chegar ao Nirvana, que é o ápice do caminho espiritual”, clareou, tendo partilhado então que a iniciativa vai bem, com as pessoas que consegue atrair e com as que também o atraem.
“Saiu da cabeça para o papel e agora está no palco. O Modus Bushido é para atingirmos uma elevação espiritual maior a cada jornada. Estamos nos primeiros passos, mas a ideia é reunir artistas, influencers, humoristas, e pessoas que tenham alguma coisa para partilhar com os outros”, referiu, sublinhando que qualquer pessoa que tenha algo para partilhar pode fazer parte do evento.
O músico angolano Bona Ska afirmou recentemente que existem vários desafios na vida de um ser humano, sendo um deles o facto de que, em Angola, “se a pessoa resolve ser artista, tem que saber que é “revu”, termo popular angolano para “revolucionário”, porque “ser artista em Angola é como andar na contra-mão, mesmo não tendo um conteúdo subversirvo nas músicas”.
O também poeta, que fez essas declarações aquando da sua actuação no Resgarte Teatro e Bar, na última quarta-feira, em Luanda, considerou haver espaço para todo o tipo de conteúdo, mas, “claro, para aquilo que nós precisamos, porque a arte é também uma ferramenta para moldar uma pessoa, para desenvolver o ser humano”.
“Então nós podemos cantar de tudo, mas nunca nos esquecermos de que nós viemos de uma sociedade com um desenvolvimento humano muito reduzido e que poderíamos todos fazer mais. Se nós temos espaços, temos a capacidade de influenciar pessoas e trazer mais desenvolvimento, trazer ideias construtivas para as pessoas que nos ouvem”, realçou Bona, para quem isso é algo necessário, “quer queiramos, quer não”, pois acredita que é uma coisa que teríamos de fazer pelo bem da nossa sociedade.
Ao ONgoma News, o guitarrista, que é também escritor, ressaltou que estamos numa fase em que muitos escritores estão a desabrochar e é muito bom estarem a dar pequenos passos para criar aberturas. “Nós temos tido muitos escritores novos a lançar livros, mas ainda pecamos um pouco naquilo que é o conteúdo, naquilo que é a visão literária da maior parte dos escritores, mas é um ponto positivo saber que temos muitos a lançar, já é um começo e esperamos que melhorem com o andar da carruagem, que é com experiência que se consegue”, observou.
Ainda declamador, o artista falou então sobre a sua visão do spoken word na nossa praça, considerando ter se tornado uma febre, com eventos com adesão cada vez maior. “O spoken virou febre, virou moda, está a crescer muito, explodiu. Antes havia só numa determinada zona, que era na Mutamba, mas agora temos em todas as zonas da cidade e isso por conta do pessoal do Artes ao Vivo e pela garra toda que os poetas têm mostrado, com iniciativa dos primeiros slammers e em outras províncias onde também já se faz. Está-se num bom caminho, tanto na literatura como na música, e no spoken é sempre o conteúdo. Nós estamos à procura de algo novo, algo mais trabalhado e mais bem elaborado, mas isso tudo com o tempo os poetas vão conseguir”, acreditou.
Bona Ska apresenta as suas actividades no espaço supracitado, todas as quartas-feiras, denominadas “Modus Bushido”. Segundo explicou, “Bushido” é uma expressão japonesa que significa “o caminho do guerreiro”, entendendo que todo o caminho é feito de muitas batalhas.
“Eu me vejo como um samurai num caminho, então eu me vejo no Modus Bushido, e estou a caminhar para chegar ao Nirvana, que é o ápice do caminho espiritual”, clareou, tendo partilhado então que a iniciativa vai bem, com as pessoas que consegue atrair e com as que também o atraem.
“Saiu da cabeça para o papel e agora está no palco. O Modus Bushido é para atingirmos uma elevação espiritual maior a cada jornada. Estamos nos primeiros passos, mas a ideia é reunir artistas, influencers, humoristas, e pessoas que tenham alguma coisa para partilhar com os outros”, referiu, sublinhando que qualquer pessoa que tenha algo para partilhar pode fazer parte do evento.