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Putin critica Ocidente de “continuar a bloquear as exigências russas” sobre o acordo para transporte de cereais

Putin critica Ocidente de “continuar a bloquear as exigências russas” sobre o acordo para transporte de cereais
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O Presidente russo, Vladimir Putin, criticou ontem em conferência de imprensa que o Ocidente continua a “bloquear as exigências russas” sobre o acordo para o transporte de cereais através do Mar Negro, tendo por isso rejeitado firmar um novo, enquanto o Ocidente não cumprir exigências de Moscovo.

“Recusam-se a retirar as sanções à exportação dos nossos cereais e fertilizantes, a retomar o fornecimento de máquinas agrícolas e peças sobresselentes”, explicou o líder russo, que falava após conversações com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, na estância balnear de Sochi, no sul da Rússia.

A par da ONU, Erdogan foi um dos mediadores do acordo original, conhecido como a Iniciativa do Mar Negro e assinado no verão de 2022 em Istambul, que permitiu à Ucrânia exportar a sua produção de cereais em segurança.

De acordo com a imprensa de Ancara, o chefe de Estado turco esperava no encontro de Sochi “convencer” o Presidente russo a retomar os acordos, sendo que a abertura daquele que foi o primeiro encontro entre os dois chefes de Estado desde Outubro do ano passado havia prometido para o final um anúncio “muito importante” sobre as exportações de cereais.

Segundo noticiou a  TPA, nas declarações após o encontro com Erdogan, Putin disse que a Rússia está a finalizar um acordo para fornecer gratuitamente cereais a seis países africanos. “Estamos prestes a celebrar acordos com seis estados africanos aos quais pretendemos fornecer cereais gratuitos nas próximas semanas”, afirmou em conferência de imprensa.

De recordar que a Ucrânia e Rússia estão entre os maiores produtores mundiais de cereais e o abastecimento global foi seriamente afectado pela guerra entre os dois países, em Fevereiro do ano passado, com impacto na segurança alimentar nos países mais vulneráveis e uma escalada de preços de bens.

Desde o fim do acordo, a Rússia tem bombardeado intensamente os portos do sul da Ucrânia e seus silos de cerrais, ao mesmo tempo que Kiev tem procurado rotas alternativas à exportação de produtos.

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Redacção

O Presidente russo, Vladimir Putin, criticou ontem em conferência de imprensa que o Ocidente continua a “bloquear as exigências russas” sobre o acordo para o transporte de cereais através do Mar Negro, tendo por isso rejeitado firmar um novo, enquanto o Ocidente não cumprir exigências de Moscovo.

“Recusam-se a retirar as sanções à exportação dos nossos cereais e fertilizantes, a retomar o fornecimento de máquinas agrícolas e peças sobresselentes”, explicou o líder russo, que falava após conversações com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, na estância balnear de Sochi, no sul da Rússia.

A par da ONU, Erdogan foi um dos mediadores do acordo original, conhecido como a Iniciativa do Mar Negro e assinado no verão de 2022 em Istambul, que permitiu à Ucrânia exportar a sua produção de cereais em segurança.

De acordo com a imprensa de Ancara, o chefe de Estado turco esperava no encontro de Sochi “convencer” o Presidente russo a retomar os acordos, sendo que a abertura daquele que foi o primeiro encontro entre os dois chefes de Estado desde Outubro do ano passado havia prometido para o final um anúncio “muito importante” sobre as exportações de cereais.

Segundo noticiou a  TPA, nas declarações após o encontro com Erdogan, Putin disse que a Rússia está a finalizar um acordo para fornecer gratuitamente cereais a seis países africanos. “Estamos prestes a celebrar acordos com seis estados africanos aos quais pretendemos fornecer cereais gratuitos nas próximas semanas”, afirmou em conferência de imprensa.

De recordar que a Ucrânia e Rússia estão entre os maiores produtores mundiais de cereais e o abastecimento global foi seriamente afectado pela guerra entre os dois países, em Fevereiro do ano passado, com impacto na segurança alimentar nos países mais vulneráveis e uma escalada de preços de bens.

Desde o fim do acordo, a Rússia tem bombardeado intensamente os portos do sul da Ucrânia e seus silos de cerrais, ao mesmo tempo que Kiev tem procurado rotas alternativas à exportação de produtos.

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