O professor angolano Mbala Lussunzi Vita vai lançar e apresentar, nesta sexta-feira, dia 21, o livro “A sociedade Kongo face à colonização portuguesa, 1885-1961: um povo em movimento e uma sociedade em mutação”, para celebrar o 20º aniversário da Lei de Taubira, que reconhece o tráfico de escravos e a escravatura como crimes contra a humanidade.
Sob égide da Aliança Francesa de Luanda, a tese, que será apresentada pelas 16h00, na União dos Escritores Angolanos, com entrada livre para o público geral, escrita em francês por um professor angolano, é o resultado da cooperação universitária entre Angola e França e financiada pela Embaixada de França em Angola.
Segundo o comunicado endereçado ao ONgoma News, o tema foi defendido após uma estadia de três anos em Lyon e revela a importância dada a uma escrita científica da sua história por um país que viveu três décadas de conflitos, primeiro a guerra de descolonização, depois a guerra civil.
Em resumo, lê-se no documento que “a unidade política e territorial do Reino do Kongo chegou ao fim com a chegada dos europeus nos Bakongo. Porém, iniciada pelos portugueses a partir de 1482 e seguida por outros europeus entre os quais os holandeses, os espanhóis, os italianos, os franceses e os ingleses, a presença europeia no reino Kongo teve dois impactos importantes: o comércio de escravos e a evangelização das populações”.
A nota continua, então, que as consequências destes dois fenómenos causaram não só o fim do poder estatal organizado sobre uma grande área, mas também novas influências, ou mesmo rupturas, socioculturais de todos os povos Bakongo. Na altura da ocupação sistemática de toda a África pelas potências coloniais europeias, o território Kongo encontrava-se principalmente sob domínio francês, belga e português.
Assim sendo, este trabalho trata do choque colonial da sociedade Kongo face à ocupação portuguesa, da emigração massiva das populações do norte de Angola para o Congo belga e das consequências socioculturais daí resultantes.
O professor angolano Mbala Lussunzi Vita vai lançar e apresentar, nesta sexta-feira, dia 21, o livro “A sociedade Kongo face à colonização portuguesa, 1885-1961: um povo em movimento e uma sociedade em mutação”, para celebrar o 20º aniversário da Lei de Taubira, que reconhece o tráfico de escravos e a escravatura como crimes contra a humanidade.
Sob égide da Aliança Francesa de Luanda, a tese, que será apresentada pelas 16h00, na União dos Escritores Angolanos, com entrada livre para o público geral, escrita em francês por um professor angolano, é o resultado da cooperação universitária entre Angola e França e financiada pela Embaixada de França em Angola.
Segundo o comunicado endereçado ao ONgoma News, o tema foi defendido após uma estadia de três anos em Lyon e revela a importância dada a uma escrita científica da sua história por um país que viveu três décadas de conflitos, primeiro a guerra de descolonização, depois a guerra civil.
Em resumo, lê-se no documento que “a unidade política e territorial do Reino do Kongo chegou ao fim com a chegada dos europeus nos Bakongo. Porém, iniciada pelos portugueses a partir de 1482 e seguida por outros europeus entre os quais os holandeses, os espanhóis, os italianos, os franceses e os ingleses, a presença europeia no reino Kongo teve dois impactos importantes: o comércio de escravos e a evangelização das populações”.
A nota continua, então, que as consequências destes dois fenómenos causaram não só o fim do poder estatal organizado sobre uma grande área, mas também novas influências, ou mesmo rupturas, socioculturais de todos os povos Bakongo. Na altura da ocupação sistemática de toda a África pelas potências coloniais europeias, o território Kongo encontrava-se principalmente sob domínio francês, belga e português.
Assim sendo, este trabalho trata do choque colonial da sociedade Kongo face à ocupação portuguesa, da emigração massiva das populações do norte de Angola para o Congo belga e das consequências socioculturais daí resultantes.