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Petrolíferas assinam contratos para exploração da Bacia do Namibe

Petrolíferas assinam contratos para exploração da Bacia do Namibe
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A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) celebrou ontem três Contratos de Serviços com Risco com a ExxonMobil e a Sonangol P&P, que possibilitam o aumento da área de exploração na zona marítima (offshore de Angola), em mais 17.800 quilómetros quadrados.

Estes acordos, segundo o comunicado enviado ao ONgoma News, vão permitir identificar o potencial de recursos de hidrocarbonetos existentes na Bacia do Namibe, que até ao momento era uma zona marítima de Angola inexplorada.

Os blocos de águas profundas 30, 44 e 45 estão localizados entre 50 a 100 quilómetros da costa angolana, numa lâmina de água, que varia entre 1.500 e mais de 3.000 metros de profundidade.

O Presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, congratula-se com a assinatura destes contratos e sublinha as vantagens inerentes à presença da ExxonMobil na Bacia do Namibe, o que permitirá aprofundar o conhecimento geológico, bem como explorar o potencial de hidrocarbonetos ali existente.

Na mesma ocasião, o responsável sublinhou que “o sucesso do trabalho realizado em Angola pelos operadores internacionais, muitos dos quais com presença já consolidada no país, é um factor de extrema importância para o desenvolvimento e credibilização do sector petrolífero angolano”.

“Trabalharemos com o governo angolano e com a ANPG para identificar as áreas de fronteira com o melhor potencial de recursos, aplicando a nossa experiência comprovada e a nossa tecnologia de ponta”, disse por sua vez Andre Kostelnik, Director Geral da ExxonMobil em Angola, acrescentando que “estas novas concessões surgem na sequência da longa história de sucesso das nossas actividades de exploração e de produção em Angola.”

A ExxonMobil é o operador dos Blocos 30, 44 e 45, com uma participação associativa de 60%, detendo a Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (Sonangol P&P) uma participação associativa de 40%.

Sebastião Gaspar Martins, Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, entretanto, considera de extrema importância a extensão das actividades de prospecção e exploração para uma área até agora inexplorada em Angola, mas tudo indica que tem potencial para aumentar a produção de hidrocarbonetos em Angola.

“Podermos participar neste desafiante projecto, entusiasma-nos e lança-nos desafios relativamente aos quais estaremos seguramente à altura”, declarou.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) celebrou ontem três Contratos de Serviços com Risco com a ExxonMobil e a Sonangol P&P, que possibilitam o aumento da área de exploração na zona marítima (offshore de Angola), em mais 17.800 quilómetros quadrados.

Estes acordos, segundo o comunicado enviado ao ONgoma News, vão permitir identificar o potencial de recursos de hidrocarbonetos existentes na Bacia do Namibe, que até ao momento era uma zona marítima de Angola inexplorada.

Os blocos de águas profundas 30, 44 e 45 estão localizados entre 50 a 100 quilómetros da costa angolana, numa lâmina de água, que varia entre 1.500 e mais de 3.000 metros de profundidade.

O Presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, congratula-se com a assinatura destes contratos e sublinha as vantagens inerentes à presença da ExxonMobil na Bacia do Namibe, o que permitirá aprofundar o conhecimento geológico, bem como explorar o potencial de hidrocarbonetos ali existente.

Na mesma ocasião, o responsável sublinhou que “o sucesso do trabalho realizado em Angola pelos operadores internacionais, muitos dos quais com presença já consolidada no país, é um factor de extrema importância para o desenvolvimento e credibilização do sector petrolífero angolano”.

“Trabalharemos com o governo angolano e com a ANPG para identificar as áreas de fronteira com o melhor potencial de recursos, aplicando a nossa experiência comprovada e a nossa tecnologia de ponta”, disse por sua vez Andre Kostelnik, Director Geral da ExxonMobil em Angola, acrescentando que “estas novas concessões surgem na sequência da longa história de sucesso das nossas actividades de exploração e de produção em Angola.”

A ExxonMobil é o operador dos Blocos 30, 44 e 45, com uma participação associativa de 60%, detendo a Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (Sonangol P&P) uma participação associativa de 40%.

Sebastião Gaspar Martins, Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, entretanto, considera de extrema importância a extensão das actividades de prospecção e exploração para uma área até agora inexplorada em Angola, mas tudo indica que tem potencial para aumentar a produção de hidrocarbonetos em Angola.

“Podermos participar neste desafiante projecto, entusiasma-nos e lança-nos desafios relativamente aos quais estaremos seguramente à altura”, declarou.

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