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Pedido de ajuda financeira do Governo aos cidadãos deixa UNITA “indignada”

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O grupo parlamentar da UNITA manifestou “indignação” com os pedidos de ajuda financeira do Governo angolano aos cidadãos, salientando que devia ser o executivo a ajudar a população a superar as suas necessidades.

“Devia ser o contrário, o Governo é que deve ajudar os cidadãos a superar as ingentes necessidades em abastecimento regular de água potável, energia eléctrica e em abastecimento de um pacote mínimo de alimentos básicos, às famílias mais carenciadas dos meios suburbanos e rurais”, salientou, em comunicado, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), contestado o facto de o Governo ter enviado, através de uma mensagem por SMS, um apelo aos cidadãos para apoiar a luta contra o novo coronavírus, pedindo contributos em kwanzas para uma conta do Tesouro Nacional, merecendo a reprovação da UNITA que “tem acompanhado com preocupação” a situação do país, em Estado de Emergência desde a sexta-feira passada para evitar a propagação da epidemia.

O partido do “Galo Negro” contestou esse método de o Governo “querer assumir sozinho a organização, mobilização e, pior ainda, arrecadar os apoios monetários e em bens”, como se se tratasse do Estado e não existissem “outros entes públicos” mais bem vocacionados para “fazer o exercício da solidariedade e apoio humanitário”.

No comunicado, a que o portal O Guardião teve acesso, o grupo parlamentar da UNITA recordou que noutras calamidades, como a da seca no sul do país, vários parceiros sociais do executivo, incluindo partidos políticos e igrejas, bem como empresas e cidadãos, envolveram-se em iniciativas separadas num “esforço patriótico conjunto”.

Apelou, por isso, para que o Governo angolano não inviabilize o surgimento destas iniciativas para “angariarem apoios monetários e outros, a entregar depois a uma entidade a identificar, que não o Tesouro Nacional, para evitar confusões”.

Ademais, a UNITA defendeu que a entidade que vier a ser designada para fazer a gestão do programa assistencial da crise da covid-19 “o faça com a maior transparência” e apresente no final um relatório de prestação de contas, tendo recomendado ainda que o Governo mobilize meios de transporte para retirar das unidades de produção agrícolas de algumas províncias (Malange, Uíge, Huambo e Bié) produtos agrícolas que correm o risco de se deteriorar e “já começam a escassear no maior centro de consumo do país, Luanda”.

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Redacção

O grupo parlamentar da UNITA manifestou “indignação” com os pedidos de ajuda financeira do Governo angolano aos cidadãos, salientando que devia ser o executivo a ajudar a população a superar as suas necessidades.

“Devia ser o contrário, o Governo é que deve ajudar os cidadãos a superar as ingentes necessidades em abastecimento regular de água potável, energia eléctrica e em abastecimento de um pacote mínimo de alimentos básicos, às famílias mais carenciadas dos meios suburbanos e rurais”, salientou, em comunicado, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), contestado o facto de o Governo ter enviado, através de uma mensagem por SMS, um apelo aos cidadãos para apoiar a luta contra o novo coronavírus, pedindo contributos em kwanzas para uma conta do Tesouro Nacional, merecendo a reprovação da UNITA que “tem acompanhado com preocupação” a situação do país, em Estado de Emergência desde a sexta-feira passada para evitar a propagação da epidemia.

O partido do “Galo Negro” contestou esse método de o Governo “querer assumir sozinho a organização, mobilização e, pior ainda, arrecadar os apoios monetários e em bens”, como se se tratasse do Estado e não existissem “outros entes públicos” mais bem vocacionados para “fazer o exercício da solidariedade e apoio humanitário”.

No comunicado, a que o portal O Guardião teve acesso, o grupo parlamentar da UNITA recordou que noutras calamidades, como a da seca no sul do país, vários parceiros sociais do executivo, incluindo partidos políticos e igrejas, bem como empresas e cidadãos, envolveram-se em iniciativas separadas num “esforço patriótico conjunto”.

Apelou, por isso, para que o Governo angolano não inviabilize o surgimento destas iniciativas para “angariarem apoios monetários e outros, a entregar depois a uma entidade a identificar, que não o Tesouro Nacional, para evitar confusões”.

Ademais, a UNITA defendeu que a entidade que vier a ser designada para fazer a gestão do programa assistencial da crise da covid-19 “o faça com a maior transparência” e apresente no final um relatório de prestação de contas, tendo recomendado ainda que o Governo mobilize meios de transporte para retirar das unidades de produção agrícolas de algumas províncias (Malange, Uíge, Huambo e Bié) produtos agrícolas que correm o risco de se deteriorar e “já começam a escassear no maior centro de consumo do país, Luanda”.

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