A cantora angolana Odeth Cassilva considerou nessa quarta-feira em Luanda que, “para uma mulher, cantar e tocar instrumentos não é uma coisa impossível”, realçando que o maior desafio tem sido a aceitação das pessoas “perante aquilo que lhe vêem a fazer”.
A também percussionista, que foi convidada especial na mais recente Noite de Poesia da Fundação Arte e Cultura, que homenageou Carlos Lamartine, lamentou o facto de as pessoas acharem que as mulheres não conseguem cantar e tocar ao mesmo tempo, entendendo haver ainda “desvalorização” e que “nalguns casos deve-se à ignorância e falta de conhecimento”. “Mas não me deixo atingir”, sublinhou.
Em declarações ao ONgoma News, revelou entretanto ter-se surprendido com o convite, mas, expressando ser valoroso para si, pois cresceu com a Fundação Arte e Cultura, desde as suas instalações no bairro Palanca, entrou como uma artista para aprender e hoje ser convidada especial é demonstração de crescimento e é grata por isso.
Artista há sensivelmente 10 anos, Odeth Cassilva faz o estilo tradicional contemporâneo, e sente-se grata a todas as pessoas que durante esse tempo lhe trataram e ajudaram a evoluir. “Essa fase fez-me crescer e não desistir, e fez a Cassilva ser quem é hoje, porque se não fosse por aquelas pedras, aqueles abraços, aquele carinho e pelas portas fechadas, não teria a consciência que tenho hoje, por isso sou grata a tudo e a todos por terem contribuído para a construção do meu castelo”, reconheceu.
Durante o evento, a entrevistada apresentou músicas da sua autoria, como “Brisa”, tema que fala de um amor que sumiu, e “Infermos de Amor”, que retrata um amor bom. Sobre isso, a fonte explicou que é muito selectiva com os temas que apresenta, porque para ela “é estranho começar a cantar uma música que fala de tristeza e depois outra que fala sobre festa”. “Prefiro agrupar os conceitos, não só rítmicos, mas também pelo conteúdo da música”, realçou, tendo interpretado também músicas de artistas nacionais e internacionais, como Patrícia Faria, Duo Canhoto e Maria Gadú.
A percussionista fez saber, por fim, que se apresenta em vários espaços da cidade e na sua maioria em eventos privados, mas que nos próximos meses estará a fazer as suas apresentações todas as quintas feiras no Resgarte – Teatro e Bar, onde os interessados poderão acompanhar seus trabalhos.
A cantora angolana Odeth Cassilva considerou nessa quarta-feira em Luanda que, “para uma mulher, cantar e tocar instrumentos não é uma coisa impossível”, realçando que o maior desafio tem sido a aceitação das pessoas “perante aquilo que lhe vêem a fazer”.
A também percussionista, que foi convidada especial na mais recente Noite de Poesia da Fundação Arte e Cultura, que homenageou Carlos Lamartine, lamentou o facto de as pessoas acharem que as mulheres não conseguem cantar e tocar ao mesmo tempo, entendendo haver ainda “desvalorização” e que “nalguns casos deve-se à ignorância e falta de conhecimento”. “Mas não me deixo atingir”, sublinhou.
Em declarações ao ONgoma News, revelou entretanto ter-se surprendido com o convite, mas, expressando ser valoroso para si, pois cresceu com a Fundação Arte e Cultura, desde as suas instalações no bairro Palanca, entrou como uma artista para aprender e hoje ser convidada especial é demonstração de crescimento e é grata por isso.
Artista há sensivelmente 10 anos, Odeth Cassilva faz o estilo tradicional contemporâneo, e sente-se grata a todas as pessoas que durante esse tempo lhe trataram e ajudaram a evoluir. “Essa fase fez-me crescer e não desistir, e fez a Cassilva ser quem é hoje, porque se não fosse por aquelas pedras, aqueles abraços, aquele carinho e pelas portas fechadas, não teria a consciência que tenho hoje, por isso sou grata a tudo e a todos por terem contribuído para a construção do meu castelo”, reconheceu.
Durante o evento, a entrevistada apresentou músicas da sua autoria, como “Brisa”, tema que fala de um amor que sumiu, e “Infermos de Amor”, que retrata um amor bom. Sobre isso, a fonte explicou que é muito selectiva com os temas que apresenta, porque para ela “é estranho começar a cantar uma música que fala de tristeza e depois outra que fala sobre festa”. “Prefiro agrupar os conceitos, não só rítmicos, mas também pelo conteúdo da música”, realçou, tendo interpretado também músicas de artistas nacionais e internacionais, como Patrícia Faria, Duo Canhoto e Maria Gadú.
A percussionista fez saber, por fim, que se apresenta em vários espaços da cidade e na sua maioria em eventos privados, mas que nos próximos meses estará a fazer as suas apresentações todas as quintas feiras no Resgarte – Teatro e Bar, onde os interessados poderão acompanhar seus trabalhos.