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Osvaldo Ferreira “passeia” por Luanda “Entre a Lupa e o Pincel”

Osvaldo Ferreira “passeia” por Luanda “Entre a Lupa e o Pincel”
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O artista plástico angolano Osvaldo Ferreira vai inaugurar amanhã, sexta-feira, na Galeria Tamar Golan, sita na baixa de Luanda, a exposição individual “Entre a Lupa e o Pincel – Travelling Sobre Luanda”, pelas 18h00.

Como descreve o comunicado a que tivemos acesso, vista de longe, Luanda é bela e ostenta uma mistura fascinante de passado e presente. Mas quanto mais nos aproximamos dela e apuramos os sentidos, a cidade transfigura-se e exala poesia, exibe as suas cores e partilha os seus ruídos, por vezes ensurdecedores, do quotidiano.

Ao mesmo tempo, Luanda permanece, ainda hoje, uma cidade ferida, magoada, e assustada. Em “Travelling Sobre Luanda”, Osvaldo Ferreira debate-se, uma vez mais, com a cidade que tanto ocupa a sua obra e que tanto o inquieta, com a beleza que transcende e arrebata e com os pormenores que não sendo exclusivos da cidade lhe são, no entanto, tão característicos, as ruas entupidas de viaturas e vendedores, a confusão e os acidentes, os contrastes, tristes, entre uma modernidade por vezes duvidosa e a penúria certa de muitos, os bairros e os que neles lutam pela sobrevivência.

Ainda de acordo com o comunicado, neste projecto, o artista faz isso mesmo, viaja de novo sobre a cidade, mantém-se distante mas com um olhar de ave-de-rapina, atento a todos os pormenores.

A exposição ficará patente ao público até ao dia 17 de Junho, podendo ser visitada de segunda-feira a sábado, entre as 12h30 e as 19h30, naquele espaço de arte da Fundação Arte e Cultura.

Natural de Luanda, onde nasceu a 8 de Dezembro de 1980, Osvaldo Ferreira pertence à porventura mais jovem geração de artistas plásticos angolanos e demonstra, desde muito novo, um forte interesse pelo desenho e pela pintura, e começa a elaborar os primeiros traços aos 12 anos, fruto da paixão que já então nutre pelas cores e figuras geométricas.

Frequentou o Instituto Médio de Formação Artística e Cultural (INFAC) em 2004, onde manifesta de forma notável a sua veia artística e conclui o curso de Artes Visuais e Plásticas no Instituto Superior das Artes (ISART) em 2019. Funcionário do Ministério da Cultura desde 2005, é actualmente membro sénior da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP).

Em 2016 participa na exposição colectiva “Reviver Manguxi”, na Galeria do Desporto em Luanda. No ano seguinte, apresenta no Museu de História Natural “O Impacto das Redes Sociais em Angola”, a sua primeira exposição individual. Ainda no mesmo ano volta a participar numa exposição colectiva, “Exótica”, no Atelier Guilherme Mampuya. Em 2018 volta ao Museu de História Natural com a sua segunda exposição individual “Entre a Lupa e o Pincel”. Esta é precisamente a segunda edição desta exposição, um desenvolvimento na relação estreita, umbilical, entre Osvaldo Ferreira e a sua cidade.

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Redacção

O artista plástico angolano Osvaldo Ferreira vai inaugurar amanhã, sexta-feira, na Galeria Tamar Golan, sita na baixa de Luanda, a exposição individual “Entre a Lupa e o Pincel – Travelling Sobre Luanda”, pelas 18h00.

Como descreve o comunicado a que tivemos acesso, vista de longe, Luanda é bela e ostenta uma mistura fascinante de passado e presente. Mas quanto mais nos aproximamos dela e apuramos os sentidos, a cidade transfigura-se e exala poesia, exibe as suas cores e partilha os seus ruídos, por vezes ensurdecedores, do quotidiano.

Ao mesmo tempo, Luanda permanece, ainda hoje, uma cidade ferida, magoada, e assustada. Em “Travelling Sobre Luanda”, Osvaldo Ferreira debate-se, uma vez mais, com a cidade que tanto ocupa a sua obra e que tanto o inquieta, com a beleza que transcende e arrebata e com os pormenores que não sendo exclusivos da cidade lhe são, no entanto, tão característicos, as ruas entupidas de viaturas e vendedores, a confusão e os acidentes, os contrastes, tristes, entre uma modernidade por vezes duvidosa e a penúria certa de muitos, os bairros e os que neles lutam pela sobrevivência.

Ainda de acordo com o comunicado, neste projecto, o artista faz isso mesmo, viaja de novo sobre a cidade, mantém-se distante mas com um olhar de ave-de-rapina, atento a todos os pormenores.

A exposição ficará patente ao público até ao dia 17 de Junho, podendo ser visitada de segunda-feira a sábado, entre as 12h30 e as 19h30, naquele espaço de arte da Fundação Arte e Cultura.

Natural de Luanda, onde nasceu a 8 de Dezembro de 1980, Osvaldo Ferreira pertence à porventura mais jovem geração de artistas plásticos angolanos e demonstra, desde muito novo, um forte interesse pelo desenho e pela pintura, e começa a elaborar os primeiros traços aos 12 anos, fruto da paixão que já então nutre pelas cores e figuras geométricas.

Frequentou o Instituto Médio de Formação Artística e Cultural (INFAC) em 2004, onde manifesta de forma notável a sua veia artística e conclui o curso de Artes Visuais e Plásticas no Instituto Superior das Artes (ISART) em 2019. Funcionário do Ministério da Cultura desde 2005, é actualmente membro sénior da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP).

Em 2016 participa na exposição colectiva “Reviver Manguxi”, na Galeria do Desporto em Luanda. No ano seguinte, apresenta no Museu de História Natural “O Impacto das Redes Sociais em Angola”, a sua primeira exposição individual. Ainda no mesmo ano volta a participar numa exposição colectiva, “Exótica”, no Atelier Guilherme Mampuya. Em 2018 volta ao Museu de História Natural com a sua segunda exposição individual “Entre a Lupa e o Pincel”. Esta é precisamente a segunda edição desta exposição, um desenvolvimento na relação estreita, umbilical, entre Osvaldo Ferreira e a sua cidade.

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