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“Os negócios são vocação dos empreendedores e não do Estado”, defende Jorge Baptista

“Os negócios são vocação dos empreendedores e não do Estado”, defende Jorge Baptista
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O presidente da Associação dos Empreendedores de Angola (AEA), Jorge Baptista, defendeu que “os negócios são vocação dos empreendedores e não do Estado”, sendo que “não é normal ver o Estado montar qualquer negócio”.

O empreendedor, que falava em entrevista ao jornal Economia & Finanças, do grupo Edições Novembro, sobre o sector industrial no país, afirmou que é “importante admitir que a máquina administrativa que suporta o Ministério [da Indústria]  e os seus institutos é pesada e pouco produtiva”. Jorge Baptista acrescentou ainda que “é uma máquina enorme que não produz resultados e valor para o sector”, e “o país já não suporta isso”, daí que se deve ter “coragem de dizer a verdade quando estão em jogo os resultados nacionais”.

Ainda de acordo com Jorge Baptista, em Angola, “os pilares do desenvolvimento não funcionam e são controversos e cheios de vícios. Essa ideia de prever o futuro com milagres não é solução para o país”, afincou.

Questionado sobre os entraves que dificultam a diversificação da economia, em particular da indústria, Jorge Baptista apontou “a burocracia excessiva, os esquemas, as confusões nas definições dos objectivos para o crescimento, a falta de visão para alavancar o sector, a falta de atractividade para quem sonha ter uma indústria”, além de factores ligados à Lei de Terras e “acções impróprias para o crescimento económico e industrial”, sendo que “falta acesso aos financiamentos bonificados ou fundos para alavancar o sector industrial”. 

 

   

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Sebastião Vemba

Fundador e Director Editorial do ONgoma News

Jornalista, apaixonado pela escrita, fotografia e artes visuais. Tem interesses nas novas medias, formação e desenvolvimento comunitário.

O presidente da Associação dos Empreendedores de Angola (AEA), Jorge Baptista, defendeu que “os negócios são vocação dos empreendedores e não do Estado”, sendo que “não é normal ver o Estado montar qualquer negócio”.

O empreendedor, que falava em entrevista ao jornal Economia & Finanças, do grupo Edições Novembro, sobre o sector industrial no país, afirmou que é “importante admitir que a máquina administrativa que suporta o Ministério [da Indústria]  e os seus institutos é pesada e pouco produtiva”. Jorge Baptista acrescentou ainda que “é uma máquina enorme que não produz resultados e valor para o sector”, e “o país já não suporta isso”, daí que se deve ter “coragem de dizer a verdade quando estão em jogo os resultados nacionais”.

Ainda de acordo com Jorge Baptista, em Angola, “os pilares do desenvolvimento não funcionam e são controversos e cheios de vícios. Essa ideia de prever o futuro com milagres não é solução para o país”, afincou.

Questionado sobre os entraves que dificultam a diversificação da economia, em particular da indústria, Jorge Baptista apontou “a burocracia excessiva, os esquemas, as confusões nas definições dos objectivos para o crescimento, a falta de visão para alavancar o sector, a falta de atractividade para quem sonha ter uma indústria”, além de factores ligados à Lei de Terras e “acções impróprias para o crescimento económico e industrial”, sendo que “falta acesso aos financiamentos bonificados ou fundos para alavancar o sector industrial”. 

 

   

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