A economia mundial vai registar uma desaceleração no último trimestre desse ano e ainda mais ao longo de 2023, o que vai provocar uma redução substancial da procura por petróleo.
O anúncio é da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que sublinha a crise económica que se avizinha, a suportar esta perspectiva negativa para o consumo de crude no mundo, com a inflação a disparar em direcção à recessão em algumas das grandes economias ocidentais, na Europa e nos EUA, com a subida das taxas de juro pelos grandes bancos centrais e o aparente refluxo da Covid-19 na China e os inerentes confinamentos.
No entanto, apesar deste panorama pessimista, o "cartel" mantém um crescimento na procura para este ano de 2,64 milhões de barris por dia (mbpd), perto de 2,7%, embora isto represente uma substantiva quebra nas estimativas anteriores de mais de 450 mil bpd.
Estes números reprimidos da OPEP, apresentados ontem, consubstanciam uma renovada justificação para a desafiante decisão que a OPEP+, que junta aos 13 membros deste colectivo mais 10 exportadores encimados pela Rússia, tomou a 05 de Outubro de cortar 2 mbpd à produção, num gesto que enfureceu o Presidente dos EUA, Joe Biden, levando-o a fazer ameaças directas, raras ou jamais vistas, ao Príncipe saudita Mohamed bin Salman, garantindo-lhe consequências por essa opção.
Mas as ameaças de Biden são a prova de que o cartel estava certo ao sustentar o corte avultado na produção no receio de um impactante arrefecimento da economia global, onde os EUA, em risco de recessão, inflação recorde e subidas íngremes nas taxas de juro, são um dos grandes "pivots", porque o Presidente norte-americano queria mais crude a circular para baixar o preço do barril de forma a fragilizar a impetuosidade inflacionista, acima dos 10 por cento, no seu país, noticiou o Novo Jornal.
A economia mundial vai registar uma desaceleração no último trimestre desse ano e ainda mais ao longo de 2023, o que vai provocar uma redução substancial da procura por petróleo.
O anúncio é da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que sublinha a crise económica que se avizinha, a suportar esta perspectiva negativa para o consumo de crude no mundo, com a inflação a disparar em direcção à recessão em algumas das grandes economias ocidentais, na Europa e nos EUA, com a subida das taxas de juro pelos grandes bancos centrais e o aparente refluxo da Covid-19 na China e os inerentes confinamentos.
No entanto, apesar deste panorama pessimista, o "cartel" mantém um crescimento na procura para este ano de 2,64 milhões de barris por dia (mbpd), perto de 2,7%, embora isto represente uma substantiva quebra nas estimativas anteriores de mais de 450 mil bpd.
Estes números reprimidos da OPEP, apresentados ontem, consubstanciam uma renovada justificação para a desafiante decisão que a OPEP+, que junta aos 13 membros deste colectivo mais 10 exportadores encimados pela Rússia, tomou a 05 de Outubro de cortar 2 mbpd à produção, num gesto que enfureceu o Presidente dos EUA, Joe Biden, levando-o a fazer ameaças directas, raras ou jamais vistas, ao Príncipe saudita Mohamed bin Salman, garantindo-lhe consequências por essa opção.
Mas as ameaças de Biden são a prova de que o cartel estava certo ao sustentar o corte avultado na produção no receio de um impactante arrefecimento da economia global, onde os EUA, em risco de recessão, inflação recorde e subidas íngremes nas taxas de juro, são um dos grandes "pivots", porque o Presidente norte-americano queria mais crude a circular para baixar o preço do barril de forma a fragilizar a impetuosidade inflacionista, acima dos 10 por cento, no seu país, noticiou o Novo Jornal.