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OGE quase duplicou nos últimos cinco anos, revelam dados da ADRA e UNICEF Angola

OGE quase duplicou nos últimos cinco anos, revelam dados da ADRA e UNICEF Angola
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A Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) Angola revelaram que, nos últimos cinco anos, o Orçamento Geral do Estado quase duplicou e as despesas, em termos nominais, têm registado crescimento nos vários sectores da economia. 

Além dessa informação, saída duma reunião entre as duas instituições, decorrida recentemente, o presidente da ADRA, Carlos Cambuta, fez saber os dados revelam que o país tem dinheiro. 

“De 2018 a 2023, o Orçamento Geral do Estado quase aumentou na ordem dos 100%. Este é um aumento nominal que nós consideramos substantivo, porque estamos na ordem de 20.1 biliões de kwanzas, quando em 2018 estávamos aí na metade deste montante, então temos dinheiro. O desafio que se coloca é exactamente aquele que nós aqui mencionamos”, afirmou o responsável, tendo precisado que, por um lado, tem a ver com a locação real destes recursos, “o que não acontece”, e por outro lado é que os recursos alocados para os diferentes sectores não são executados na totalidade.

Carlos Cambuta, ouvido pela Rádio Nacional de Angola, disse ser necessário a realização de um orçamento participativo, para a elaboração do OGE no país. “O exercício que nós acabamos de apresentar ajuda-nos a apresentar avanços e recursos. Um dos avanços tem a ver com a prática da realização daquilo que se chama orçamento participativo, que é uma metodologia que permite auscultar os munícipes. Quer dizer, um munícipe de um determinado município, conhecendo a sua realidade, descreve o que é prioridade e a nossa sugestão é que no processo de formação do orçamento se tenha em conta este aspecto”, aconselhou. 

Por seu turno, a chefe de Políticas Sociais do UNICEF em Angola, Louise Moreira, reforça a importância da execução dos recursos alocados nos diversos sectores da sociedade. 

“Mas um ponto importante que nós estamos a trazer é que temos de prestar atenção não só à alocação, ou seja, no início do ano o Orçamento do Estado fala do montante que vai ser alocado nos sectores, mas o que importa mesmo é a execução. Então, o que foi orçado no início do ano, foi efectivamente autorizado? Foi enviado para os sectores gastarem? E quando foi enviado, foi efectivamente gasto pelo sector de maneira equitativa, de maneira com qualidade? Então, essas são as mensagens que nós estamos a trazer para que haja melhores investimentos nos sectores sociais”, declarou.  

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Redacção

A Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) Angola revelaram que, nos últimos cinco anos, o Orçamento Geral do Estado quase duplicou e as despesas, em termos nominais, têm registado crescimento nos vários sectores da economia. 

Além dessa informação, saída duma reunião entre as duas instituições, decorrida recentemente, o presidente da ADRA, Carlos Cambuta, fez saber os dados revelam que o país tem dinheiro. 

“De 2018 a 2023, o Orçamento Geral do Estado quase aumentou na ordem dos 100%. Este é um aumento nominal que nós consideramos substantivo, porque estamos na ordem de 20.1 biliões de kwanzas, quando em 2018 estávamos aí na metade deste montante, então temos dinheiro. O desafio que se coloca é exactamente aquele que nós aqui mencionamos”, afirmou o responsável, tendo precisado que, por um lado, tem a ver com a locação real destes recursos, “o que não acontece”, e por outro lado é que os recursos alocados para os diferentes sectores não são executados na totalidade.

Carlos Cambuta, ouvido pela Rádio Nacional de Angola, disse ser necessário a realização de um orçamento participativo, para a elaboração do OGE no país. “O exercício que nós acabamos de apresentar ajuda-nos a apresentar avanços e recursos. Um dos avanços tem a ver com a prática da realização daquilo que se chama orçamento participativo, que é uma metodologia que permite auscultar os munícipes. Quer dizer, um munícipe de um determinado município, conhecendo a sua realidade, descreve o que é prioridade e a nossa sugestão é que no processo de formação do orçamento se tenha em conta este aspecto”, aconselhou. 

Por seu turno, a chefe de Políticas Sociais do UNICEF em Angola, Louise Moreira, reforça a importância da execução dos recursos alocados nos diversos sectores da sociedade. 

“Mas um ponto importante que nós estamos a trazer é que temos de prestar atenção não só à alocação, ou seja, no início do ano o Orçamento do Estado fala do montante que vai ser alocado nos sectores, mas o que importa mesmo é a execução. Então, o que foi orçado no início do ano, foi efectivamente autorizado? Foi enviado para os sectores gastarem? E quando foi enviado, foi efectivamente gasto pelo sector de maneira equitativa, de maneira com qualidade? Então, essas são as mensagens que nós estamos a trazer para que haja melhores investimentos nos sectores sociais”, declarou.  

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