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O drama das filas indianas em bombas de combustível

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A crise na distribuição de combustíveis que se vive em Luanda é nacional, não é de agora e alguém devia ter vergonha dela e reconhecer a incapacidade de gerir esse dossier. Este final de semana, durante dois dias consecutivos, as bombas de  abastacimento de combustíveis na capital do país registaram enchentes devido à carência dos principais produtos que vendem, a gasolina e gasóleo, mas a verdade é que, no interior do país, como pôde constatar o ONgoma em várias viagens, esse cenário vive-se há mais de meio ano, devido, por um lado, ao fecho de algumas bombas alegadamente pouco produtivas e, por outro lado, ao deficiente e irregular abastecimento dos principais “postos de recarga”, se assim se pode chamar.

E este assunto levou os angolanos a voltar a questionar a capacidade da actual gestão da Sonangol, que não se atrasou a esclarecer que “se registou um atraso de 24 horas na distribuição de combustíveis – especialmente gasolina - na rede de postos da província de Luanda, que se deveu ao surgimento, na quinta feira, 19 de Outubro, de problemas operacionais relacionados com a logística de distribuição”.

Mas, como muitos andam com o assunto “Sonangol e Isabel dos Santos” entalado na garganta, a justificação da petrolífera angolana não mereceu atenção,  sendo que se voltou a rebater na problemática da alta dependência da empresa aos consultores externos, o que se considerou de certa forma despropositado. Entretanto, despropositado de todo é mesmo que ao longo destes anos todos o país continue altamente dependente da importação de refinados de petróleo e que as já deficitárias refinárias de que dispomos sejam degradadas por falta de manutenção, o que resulta em avarias com consequências de grande proporção, como é o caso desta crise de combustíveis que se vive.  

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Redacção

A crise na distribuição de combustíveis que se vive em Luanda é nacional, não é de agora e alguém devia ter vergonha dela e reconhecer a incapacidade de gerir esse dossier. Este final de semana, durante dois dias consecutivos, as bombas de  abastacimento de combustíveis na capital do país registaram enchentes devido à carência dos principais produtos que vendem, a gasolina e gasóleo, mas a verdade é que, no interior do país, como pôde constatar o ONgoma em várias viagens, esse cenário vive-se há mais de meio ano, devido, por um lado, ao fecho de algumas bombas alegadamente pouco produtivas e, por outro lado, ao deficiente e irregular abastecimento dos principais “postos de recarga”, se assim se pode chamar.

E este assunto levou os angolanos a voltar a questionar a capacidade da actual gestão da Sonangol, que não se atrasou a esclarecer que “se registou um atraso de 24 horas na distribuição de combustíveis – especialmente gasolina - na rede de postos da província de Luanda, que se deveu ao surgimento, na quinta feira, 19 de Outubro, de problemas operacionais relacionados com a logística de distribuição”.

Mas, como muitos andam com o assunto “Sonangol e Isabel dos Santos” entalado na garganta, a justificação da petrolífera angolana não mereceu atenção,  sendo que se voltou a rebater na problemática da alta dependência da empresa aos consultores externos, o que se considerou de certa forma despropositado. Entretanto, despropositado de todo é mesmo que ao longo destes anos todos o país continue altamente dependente da importação de refinados de petróleo e que as já deficitárias refinárias de que dispomos sejam degradadas por falta de manutenção, o que resulta em avarias com consequências de grande proporção, como é o caso desta crise de combustíveis que se vive.  

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