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Sinistralidade Rodoviária

Número de mortes nas estradas angolanas preocupa autoridades

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O director de Trânsito e Segurança Rodoviária da Polícia Nacional de Angola, Elias Dumbo Livulo, mostrou-se preocupado com o número de mortes nas estradas angolanas, avaliado em 2.999 perdas humanas, fora os mais de 15 mil feridos em apenas um ano.

Essa preocupação foi demonstrada na última quinta-feira, em Luanda, nas instalações daquela instituição policial, num encontro com as empresas operadoras de transporte colectivo de passageiros, entidades formadoras, associações de taxistas e camionistas, bem como a AMOTRANG, onde os constrangimentos que os condutores enfrentam em Angola para a obtenção do averbamento da Categoria D, relacionada ao Serviço Público, foi tema central.

Entretanto, segundo o comissário, esses dados da sinistralidade rodoviária actual são preocupantes para os efectivos, “na medida em que alguns destes feridos nunca mais irão andar, em decorrência da gravidade dos acidentes de que foram vítimas”, bem como pelo facto de se estar a “perder muitas pessoas em idade activa nestes acidentes que deveriam dar o seu contributo para o engrandecimento deste país”.

“Daí que, o objectivo do nosso trabalho é reduzir as mortes em 50%”, explicou Elias Dumbo Livulo, que não ficou pelos números, tendo levado os presentes à reflexão da gravidade da situação, ao exibir um vídeo dos acidentes trágicos que têm ceifado muitas vidas, um pouco por todo o país, cujas imagens não deixam dúvidas para a necessidade de se mudar o quadro actual, lê-se no site da Polícia Nacional de Angola.

Neste sentido, o superintendente-chefe Angelino Sarrote, líder do Departamento de Habilitação de Condutores, disse que o objectivo do encontro foi alertar as empresas de transporte colectivo de passageiros no sentido de habilitarem os seus condutores com a Categoria D (serviço público), para poderem prestar melhor este serviço.

“Muitos condutores pensam que basta ter a classe C ou C1, que faz parte da categoria dos veículos pesados, para estarem habilitados a prestar serviço público, mas na verdade, há outras nuances formativas que vão agregar valor a estes prestadores de serviço, nomeadamente, o comportamento durante o exercício dessa actividade, a deontologia profissional, o manuseio e transporte de passageiros, enfim”, explicou o responsável, realçando adiante a existência de um conteúdo programático que os centros de formação têm e que visa capacitar ainda mais essa classe de condutores para que possam prestar um serviço de qualidade e com a exigência recomendável.

Severino do Nascimento, por sua vez, em representação da transportadora Macon e Mário Paim, director comercial da TCUL, foram unânimes em afirmar que o encontro foi bastante proveitoso em função da pertinência do assunto relacionado com a sinistralidade rodoviária, tendo garantido que levarão as informações às suas operadoras, de modo a adoptarem os melhores métodos e medidas para que os seus condutores estejam mais capacitados, a fim de inibirem tais ocorrências e baixarem os níveis de sinistralidade no país.

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Redacção

O director de Trânsito e Segurança Rodoviária da Polícia Nacional de Angola, Elias Dumbo Livulo, mostrou-se preocupado com o número de mortes nas estradas angolanas, avaliado em 2.999 perdas humanas, fora os mais de 15 mil feridos em apenas um ano.

Essa preocupação foi demonstrada na última quinta-feira, em Luanda, nas instalações daquela instituição policial, num encontro com as empresas operadoras de transporte colectivo de passageiros, entidades formadoras, associações de taxistas e camionistas, bem como a AMOTRANG, onde os constrangimentos que os condutores enfrentam em Angola para a obtenção do averbamento da Categoria D, relacionada ao Serviço Público, foi tema central.

Entretanto, segundo o comissário, esses dados da sinistralidade rodoviária actual são preocupantes para os efectivos, “na medida em que alguns destes feridos nunca mais irão andar, em decorrência da gravidade dos acidentes de que foram vítimas”, bem como pelo facto de se estar a “perder muitas pessoas em idade activa nestes acidentes que deveriam dar o seu contributo para o engrandecimento deste país”.

“Daí que, o objectivo do nosso trabalho é reduzir as mortes em 50%”, explicou Elias Dumbo Livulo, que não ficou pelos números, tendo levado os presentes à reflexão da gravidade da situação, ao exibir um vídeo dos acidentes trágicos que têm ceifado muitas vidas, um pouco por todo o país, cujas imagens não deixam dúvidas para a necessidade de se mudar o quadro actual, lê-se no site da Polícia Nacional de Angola.

Neste sentido, o superintendente-chefe Angelino Sarrote, líder do Departamento de Habilitação de Condutores, disse que o objectivo do encontro foi alertar as empresas de transporte colectivo de passageiros no sentido de habilitarem os seus condutores com a Categoria D (serviço público), para poderem prestar melhor este serviço.

“Muitos condutores pensam que basta ter a classe C ou C1, que faz parte da categoria dos veículos pesados, para estarem habilitados a prestar serviço público, mas na verdade, há outras nuances formativas que vão agregar valor a estes prestadores de serviço, nomeadamente, o comportamento durante o exercício dessa actividade, a deontologia profissional, o manuseio e transporte de passageiros, enfim”, explicou o responsável, realçando adiante a existência de um conteúdo programático que os centros de formação têm e que visa capacitar ainda mais essa classe de condutores para que possam prestar um serviço de qualidade e com a exigência recomendável.

Severino do Nascimento, por sua vez, em representação da transportadora Macon e Mário Paim, director comercial da TCUL, foram unânimes em afirmar que o encontro foi bastante proveitoso em função da pertinência do assunto relacionado com a sinistralidade rodoviária, tendo garantido que levarão as informações às suas operadoras, de modo a adoptarem os melhores métodos e medidas para que os seus condutores estejam mais capacitados, a fim de inibirem tais ocorrências e baixarem os níveis de sinistralidade no país.

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