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“Nós temos que ser canivetes suíços”, afirma físico Akiules Neto

“Nós temos que ser canivetes suíços”, afirma físico Akiules Neto
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Andrade Lino

O físico angolano Akiules Neto afirmou que “nós temos que ser canivetes suíços”, um tipo especial de canivete inventado para quaisquer circunstâncias, tendo explicado que “nós estamos numa sociedade bastante dinâmica e cada vez mais complexa, por isso, para conseguirmos estar dispostos a esta toda diversidade, é preciso dominarmos várias coisas”.

O também pesquisador, que foi um dos oradores convidados da 5ª edição do TEDx Luanda, clareou que isso quer dizer “pensar na necessidade de ter conhecimento de programação, por exemplo, porque a tecnologia leva-nos a uma outra dimensão e formas de abraçar o máximo possível de desafios importantes e ter uma base bastante sólida para conseguir atender a todos eles.

“Repensar o modelo de educação actual e começar a formar os nossos jovens no sentido de se tornarem canivetes suíços, terem várias ferramentas para poderem resolver vários problemas”, informou, em entrevista ao ONgoma News, foi a principal mensagem que intentou levar ao encontro.

Questionado sobre que métodos usar para se ter uma ideia que vende, Akiules afirmou que isso, na verdade, seria uma outra discussão, porque as ideias que vendem nascem de uma necessidade. “Ou seja, o que é que vende? Vende-se algo com base nalguma necessidade. Então, se nós identificarmos, por exemplo, que as pessoas não estão a entrar para a Ilha de Luanda mas têm dificuldades de sair de lá, é uma oportunidade para as pessoas criarem linhas delicadas de táxi de um ponto para o outro. Onde houver uma necessidade, aí há uma oportunidade, então os défices que nós temos vão com certeza trazer desafios, mas eles trazem oportunidades, e oportunidades são muitas vezes abraçadas por jovens com bases diversas, chegam cá e percebem depois de uma certa idade que, de facto, existe uma forma de se tornar um empreendedor, de criar um empreendimento, de apresentar uma solução, e tudo isso só é benéfico para eles”, explicou.

Entretanto, o convidado observou que o empreendedorismo em Angola está a nascer ainda, está a dar passos pequenos, mas encontra-se no caminho certo, e ressalvou que os canivetes suíços precisam de direcção.

Quanto ao evento, agradeceu à organização por ter sido um dos oradores escolhidos, disse ser uma plataforma fantástica para partilhar ideias e que compreende conceitos inovadores.

Físico de formação académica, Akiules é Administrador Executivo da BODIVA (Bolsa de Valores de Angola), onde lidera o plano de reestruturação financeira, gestão de risco e a transformação dos sistemas electrónicos desde Outubro de 2016.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O físico angolano Akiules Neto afirmou que “nós temos que ser canivetes suíços”, um tipo especial de canivete inventado para quaisquer circunstâncias, tendo explicado que “nós estamos numa sociedade bastante dinâmica e cada vez mais complexa, por isso, para conseguirmos estar dispostos a esta toda diversidade, é preciso dominarmos várias coisas”.

O também pesquisador, que foi um dos oradores convidados da 5ª edição do TEDx Luanda, clareou que isso quer dizer “pensar na necessidade de ter conhecimento de programação, por exemplo, porque a tecnologia leva-nos a uma outra dimensão e formas de abraçar o máximo possível de desafios importantes e ter uma base bastante sólida para conseguir atender a todos eles.

“Repensar o modelo de educação actual e começar a formar os nossos jovens no sentido de se tornarem canivetes suíços, terem várias ferramentas para poderem resolver vários problemas”, informou, em entrevista ao ONgoma News, foi a principal mensagem que intentou levar ao encontro.

Questionado sobre que métodos usar para se ter uma ideia que vende, Akiules afirmou que isso, na verdade, seria uma outra discussão, porque as ideias que vendem nascem de uma necessidade. “Ou seja, o que é que vende? Vende-se algo com base nalguma necessidade. Então, se nós identificarmos, por exemplo, que as pessoas não estão a entrar para a Ilha de Luanda mas têm dificuldades de sair de lá, é uma oportunidade para as pessoas criarem linhas delicadas de táxi de um ponto para o outro. Onde houver uma necessidade, aí há uma oportunidade, então os défices que nós temos vão com certeza trazer desafios, mas eles trazem oportunidades, e oportunidades são muitas vezes abraçadas por jovens com bases diversas, chegam cá e percebem depois de uma certa idade que, de facto, existe uma forma de se tornar um empreendedor, de criar um empreendimento, de apresentar uma solução, e tudo isso só é benéfico para eles”, explicou.

Entretanto, o convidado observou que o empreendedorismo em Angola está a nascer ainda, está a dar passos pequenos, mas encontra-se no caminho certo, e ressalvou que os canivetes suíços precisam de direcção.

Quanto ao evento, agradeceu à organização por ter sido um dos oradores escolhidos, disse ser uma plataforma fantástica para partilhar ideias e que compreende conceitos inovadores.

Físico de formação académica, Akiules é Administrador Executivo da BODIVA (Bolsa de Valores de Angola), onde lidera o plano de reestruturação financeira, gestão de risco e a transformação dos sistemas electrónicos desde Outubro de 2016.

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