O Espaço Luanda Arte (ELA) vai acolher, nesta sexta-feira, dia 26, a partir das 18h00, a exposição individual do artista plástico angolano Nelo Teixeira, denominada “Muro Vermelho”, um conjunto de obras resultante de uma residência artística na galeria.
O artista expõe, “nesta Chicala de tempos passados, algo que a cidade de Luanda não preservou, e que os mais jovens não têm conhecimento ou esqueceram: um muro vermelho de chapa cor de sangue que, cercando as habitações, escondia a destruição das casas, e simultaneamente encarcerava os seus habitantes”, como refere Dominick Tanner, director do ELA, no comunicado que recebemos.
As obras deste projecto, avança o documento, foram produzidas a partir de recortes, rasgos, colagens e camadas de ideogramas, “relatos visuais e fragmentos de memória da gentrificação deste importante bairro, que foram vivenciados pelo autor, e que ficaram registados em acervos pessoais”.
O muro recriado viabiliza o acesso a algumas dessas imagens, potencializando a sua visualidade ao trazer à superfície as lembranças de um tempo passado, definindo-se, desse modo, que o “Muro Vermelho” faz parte da memória colectiva não só da Chicala, não só de Luanda, mas de todos os angolanos.
A amostra, que será a última no Espaço Luanda Arte, em 2018, patrocinada pelo WEZA e BFA, ficará patente até o dia 30 de Janeiro de 2019, podendo ser visitada por marcação,via: 921 58 33 17.
O ELA encontra-se situado no prédio da De Beers, na Rua Rainha Ginga, nº87 - 4º piso.
O Espaço Luanda Arte (ELA) vai acolher, nesta sexta-feira, dia 26, a partir das 18h00, a exposição individual do artista plástico angolano Nelo Teixeira, denominada “Muro Vermelho”, um conjunto de obras resultante de uma residência artística na galeria.
O artista expõe, “nesta Chicala de tempos passados, algo que a cidade de Luanda não preservou, e que os mais jovens não têm conhecimento ou esqueceram: um muro vermelho de chapa cor de sangue que, cercando as habitações, escondia a destruição das casas, e simultaneamente encarcerava os seus habitantes”, como refere Dominick Tanner, director do ELA, no comunicado que recebemos.
As obras deste projecto, avança o documento, foram produzidas a partir de recortes, rasgos, colagens e camadas de ideogramas, “relatos visuais e fragmentos de memória da gentrificação deste importante bairro, que foram vivenciados pelo autor, e que ficaram registados em acervos pessoais”.
O muro recriado viabiliza o acesso a algumas dessas imagens, potencializando a sua visualidade ao trazer à superfície as lembranças de um tempo passado, definindo-se, desse modo, que o “Muro Vermelho” faz parte da memória colectiva não só da Chicala, não só de Luanda, mas de todos os angolanos.
A amostra, que será a última no Espaço Luanda Arte, em 2018, patrocinada pelo WEZA e BFA, ficará patente até o dia 30 de Janeiro de 2019, podendo ser visitada por marcação,via: 921 58 33 17.
O ELA encontra-se situado no prédio da De Beers, na Rua Rainha Ginga, nº87 - 4º piso.