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“Não deveríamos confundir a actividade partidária com a actividade desportiva fanática”, defende Maria Luísa Abrantes

“Não deveríamos confundir a actividade partidária com a actividade desportiva fanática”, defende Maria Luísa Abrantes
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A consultora económica e empresarial Maria Luísa Abrantes defendeu, na sua coluna mensal “Angola e o Mundo”, no jornal Expansão, que “a alternância do poder não pode estar em contradição a democracia pretendida por todos”.

Para a analista, “a democracia só se faz com democracia, pela democracia”, sendo que “quem apela à democracia tem de seguir a Constituição da República, quer a considere ‘atípica’, ou não, e obedecer as instituições estabelecidas para o cumprimento cabal das normas por ela emanadas”.

Na visão de Maria Luísa Abrantes, “ninguém pode exigir mudança, se não houver estabilidade política, pela quebra da confiança, que é um obstáculo ao fortalecimento da economia, necessário para a obtenção da estabilidade sócio-económica”.

Defensora da unidade nacional, afirmou ainda que, antes das opções políticas de cada angolano, está Angola. “Antes de sermos de determinado partido, somos angolanos e o sentido de Nação e a sua preservação deve estar acima de tudo, quer estejamos dentro, ou fora, do território nacional. Não deveríamos confundir a actividade partidária com a actividade desportiva fanática de clube”, escreveu.

Ao MPLA, alertou que “não se deve acomodar no lugar comum do esquecimento das promessas feitas durante a campanha, e de reformar o sistema judiciário e administrativo, de lutar contra a corrupção, de potenciar o sector económico ( através da revitalização da banca sem discriminação), das privatizações, da melhoria do ensino e da saúde, iniciando-se pela transparência na gestão dos bens públicos”.

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Redacção

A consultora económica e empresarial Maria Luísa Abrantes defendeu, na sua coluna mensal “Angola e o Mundo”, no jornal Expansão, que “a alternância do poder não pode estar em contradição a democracia pretendida por todos”.

Para a analista, “a democracia só se faz com democracia, pela democracia”, sendo que “quem apela à democracia tem de seguir a Constituição da República, quer a considere ‘atípica’, ou não, e obedecer as instituições estabelecidas para o cumprimento cabal das normas por ela emanadas”.

Na visão de Maria Luísa Abrantes, “ninguém pode exigir mudança, se não houver estabilidade política, pela quebra da confiança, que é um obstáculo ao fortalecimento da economia, necessário para a obtenção da estabilidade sócio-económica”.

Defensora da unidade nacional, afirmou ainda que, antes das opções políticas de cada angolano, está Angola. “Antes de sermos de determinado partido, somos angolanos e o sentido de Nação e a sua preservação deve estar acima de tudo, quer estejamos dentro, ou fora, do território nacional. Não deveríamos confundir a actividade partidária com a actividade desportiva fanática de clube”, escreveu.

Ao MPLA, alertou que “não se deve acomodar no lugar comum do esquecimento das promessas feitas durante a campanha, e de reformar o sistema judiciário e administrativo, de lutar contra a corrupção, de potenciar o sector económico ( através da revitalização da banca sem discriminação), das privatizações, da melhoria do ensino e da saúde, iniciando-se pela transparência na gestão dos bens públicos”.

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