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Moradores da Marginal criticam privatização dos parques públicos pela ENCIB

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Os moradores da zona da Marginal, em Luanda, criticam a Empresa Nacional de Infra-estruturas Básicas (ENCIB) por ceder à Omatapalo quase metade de um parque de estacionamento, alegando a privatização de espaço para estacionamento nos parques públicos.

Segundo Ricardo Queirós, coordenador da Comissão de Moradores da referida zona, a infra-estrutura pública “sempre funcionou bem e sem reclamações”, mas os problemas começaram depois de, em Junho, a gestão dos parques passar para a ENCIB, em representação do Governo Provincial de Luanda (GPL).

A empresa, explica Ricardo Queirós, cedeu à Omatapalo 40 dos 100 lugares disponíveis, sem entretanto comunicar aos moradores.

O responsável, citado pelo Novo Jornal, fez lembrar que o parque de estacionamento até Maio deste ano era gerido por uma empresa privada que “nunca aceitou que as empresas reservassem lugares”, porque entendia que os espaços eram “insuficientes”, tanto para os moradores como para visitantes e empresas inseridas naquela circunscrição.

“A ENCIB não devia permitir às empresas ocuparem de forma exclusiva 40% de um parque público. Onde irão estacionar os moradores?”, questiona.

Para ele, os moradores deveriam ter sido previamente abordados, de forma a encontrar-se uma solução, tendo em conta que o número de lugares é “insuficientes” para o estacionamento das viaturas de moradores, estudantes e professores da Faculdade de Economia da UAN e outros funcionários.

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Redacção

Os moradores da zona da Marginal, em Luanda, criticam a Empresa Nacional de Infra-estruturas Básicas (ENCIB) por ceder à Omatapalo quase metade de um parque de estacionamento, alegando a privatização de espaço para estacionamento nos parques públicos.

Segundo Ricardo Queirós, coordenador da Comissão de Moradores da referida zona, a infra-estrutura pública “sempre funcionou bem e sem reclamações”, mas os problemas começaram depois de, em Junho, a gestão dos parques passar para a ENCIB, em representação do Governo Provincial de Luanda (GPL).

A empresa, explica Ricardo Queirós, cedeu à Omatapalo 40 dos 100 lugares disponíveis, sem entretanto comunicar aos moradores.

O responsável, citado pelo Novo Jornal, fez lembrar que o parque de estacionamento até Maio deste ano era gerido por uma empresa privada que “nunca aceitou que as empresas reservassem lugares”, porque entendia que os espaços eram “insuficientes”, tanto para os moradores como para visitantes e empresas inseridas naquela circunscrição.

“A ENCIB não devia permitir às empresas ocuparem de forma exclusiva 40% de um parque público. Onde irão estacionar os moradores?”, questiona.

Para ele, os moradores deveriam ter sido previamente abordados, de forma a encontrar-se uma solução, tendo em conta que o número de lugares é “insuficientes” para o estacionamento das viaturas de moradores, estudantes e professores da Faculdade de Economia da UAN e outros funcionários.

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