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MESCTI quer mais jovens mulheres a abraçar profissões científicas

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O Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia de Inovação (MESCTI) está a criar mecanismos para atrair e incentivar jovens a abraçarem profissões científicas, afirmou esta segunda-feira, em Luanda, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos da Silva Neto, no âmbito das comemorações do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, assinalado no dia 11.

Nesse sentido, para a concretização deste objectivo, o ministério está a implementar, a título de exemplo, o projecto de desenvolvimento de ciência e tecnologia, financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, que prevê atribuir bolsas para doutoramento, dedicando o maior percentual (55%) para mulheres.

Iniciativas como estas estão alinhadas com os objectivos do Programa de Desenvolvimento Nacional 2018/2022, no que concerne a igualdade do género e empoderamento das mulheres e raparigas, bem como na Agenda 2063 da União Africana que considera o crescimento inclusivo como a base do caminho para a prosperidade, bem como a Agenda 2030 das Nações Unidas, com o propósito de desenvolvimento sustentável nº 5 que também concorre para igualdade do género.

Esta proposta, de acordo com a fonte da Angop, surge em função dos dados do período 2013/2014, que apontam que apenas 34 porcento de mulheres contra 66 porcento de homens exercem profissões ligadas às ciências em Angola.

No nosso país, dentre as seis áreas de conhecimento da Unesco, a que detém um maior percentual de mulheres, em relação ao total geral, são Ciências Exactas e da Natureza, com 10 porcento contra 15,7 por cento de homens, seguindo Ciências Sociais, com 9 por cento de mulheres contra 25,3 porcento de homens.

As demais áreas de conhecimento apresentam uma tendência de mais mulheres em relação aos homens, entre as quais as das Ciências Médicas e da Saúde, com 7,5 por cento de mulheres contra 7,4 de homens, a área de Ciências Agrárias com 7,7 mulheres contra 3,4 porcento de homens, as Engenharias têm 5,6 de mulheres contra 1,4 por cento e homens e  a de Humanidades possui 5 por cento de mulheres contra 1,8 porcento de homens.

Em execução está o terceiro Inquérito Nacional de Investigação Científica e Desenvolvimento Experimental, Transferência de Tecnologia e Inovação de 2015 e 2016.

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Redacção

O Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia de Inovação (MESCTI) está a criar mecanismos para atrair e incentivar jovens a abraçarem profissões científicas, afirmou esta segunda-feira, em Luanda, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos da Silva Neto, no âmbito das comemorações do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, assinalado no dia 11.

Nesse sentido, para a concretização deste objectivo, o ministério está a implementar, a título de exemplo, o projecto de desenvolvimento de ciência e tecnologia, financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, que prevê atribuir bolsas para doutoramento, dedicando o maior percentual (55%) para mulheres.

Iniciativas como estas estão alinhadas com os objectivos do Programa de Desenvolvimento Nacional 2018/2022, no que concerne a igualdade do género e empoderamento das mulheres e raparigas, bem como na Agenda 2063 da União Africana que considera o crescimento inclusivo como a base do caminho para a prosperidade, bem como a Agenda 2030 das Nações Unidas, com o propósito de desenvolvimento sustentável nº 5 que também concorre para igualdade do género.

Esta proposta, de acordo com a fonte da Angop, surge em função dos dados do período 2013/2014, que apontam que apenas 34 porcento de mulheres contra 66 porcento de homens exercem profissões ligadas às ciências em Angola.

No nosso país, dentre as seis áreas de conhecimento da Unesco, a que detém um maior percentual de mulheres, em relação ao total geral, são Ciências Exactas e da Natureza, com 10 porcento contra 15,7 por cento de homens, seguindo Ciências Sociais, com 9 por cento de mulheres contra 25,3 porcento de homens.

As demais áreas de conhecimento apresentam uma tendência de mais mulheres em relação aos homens, entre as quais as das Ciências Médicas e da Saúde, com 7,5 por cento de mulheres contra 7,4 de homens, a área de Ciências Agrárias com 7,7 mulheres contra 3,4 porcento de homens, as Engenharias têm 5,6 de mulheres contra 1,4 por cento e homens e  a de Humanidades possui 5 por cento de mulheres contra 1,8 porcento de homens.

Em execução está o terceiro Inquérito Nacional de Investigação Científica e Desenvolvimento Experimental, Transferência de Tecnologia e Inovação de 2015 e 2016.

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