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Memorial António Agostinho Neto lança concurso de poesia para mulheres

Memorial António Agostinho Neto lança concurso de poesia para mulheres
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Um concurso que visa incentivar a produção de obras originais de escritoras angolanas e estrangeiras, no domínio da poesia, foi apresentado, nesta última sexta-feira, em conferência de imprensa, no Memorial Dr. António Agostinho Neto.

Criado por aquela instituição, o prémio, denominado “Um bouquet de rosas para ti”, é uma homenagem à viúva do primeiro Presidente de Angola, a escritora Maria Eugénia Neto, segundo informou, na ocasião, Alice Beirão, do Departamento de Apoio à Investigação do MAAN.

A responsável disse ainda que o concurso é aberto a mulheres estrangeiras porque pode propiciar uma projecção internacional do prémio, e porque existem embaixadoras e embaixatrizes que se dedicam às artes e à literatura, além de outras mulheres estrangeiras residentes no país. 

No decorrer da conferência de imprensa, em que participaram escritoras e jornalistas, foram discutidas várias questões tais como maior divulgação do concurso, aumento dos valores do prémio, quantidade de páginas exigidas no regulamento, limite de idade e a participação de mulheres estrangeiras, uma vez que este não tem limite de idade e a quantidade de páginas não é condição “categórica” para a classificação das obras concorrentes.

Entretanto, a escritora Cremilda de Lima sugeriu à direcção do MAAN que diversifique e aumente as formas de publicidade do concurso, quer na televisão, quer na rádio para melhor conhecimento das autoras mais jovens, que desconhecem a dimensão humana e estética da poesia de Agostinho Neto, informou o Jornal de Angola.

No final da cerimónia houve uma animação cultural com a cantora e compositora Anabela Aya, que interpretou várias canções, cujas letras são textos poéticos de Agostinho Neto. 

De acordo com o regulamento, as obras devem ser inéditas e apresentadas em suporte físico, em duas vias, no formato A4 e acompanhadas do suporte digital (CD ou pendrive), em formato “Word”, com tipo de letra “Times New Roman”, tamanho 12, espaçamento 1,5, com um mínimo de 100 páginas. 

Por outro lado, as obras concorrentes devem ser assinadas com pseudónimo do autor, acompanhadas de um sobrescrito fechado, identificado com o título da obra e o pseudónimo do autor (coincidente com o pseudónimo usado nas cópias da obra) contendo uma cópia do Bilhete de Identidade, endereço electrónico e telefone de contacto. As candidatas devem, também, assinar uma declaração referindo que a obra apresentada a concurso é original e inédita e não foi apresentada a nenhum outro concurso com decisão pendente, que desconhece qualquer acção ou interpelação que ponha em causa a autoria ou a exploração da obra. 

O galardão vai ser entregue no dia 8 de Março de 2018, premiando três obras inéditas, sendo que a primeira classificada vai receber um milhão de kwanzas, a segunda tem direito a quinhentos mil e a terceira duzentos e cinquenta mil kwanzas.

O júri  é constituído por quatro personalidades, três das quais reconhecidas do mundo literário e cultural de língua portuguesa, incluindo um representante do MAAN.  O júri decide por maioria de votos dos seus membros, sendo a decisão final definitiva e inapelável. Em caso de empate cabe ao presidente do júri o voto de qualidade.  A decisão do júri é anunciada até no fim do dia 15 de Fevereiro do ano da entrega do prémio. Se as obras concorrentes não apresentarem a qualidade exigida, pode o júri deliberar a não-atribuição do prémio.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Um concurso que visa incentivar a produção de obras originais de escritoras angolanas e estrangeiras, no domínio da poesia, foi apresentado, nesta última sexta-feira, em conferência de imprensa, no Memorial Dr. António Agostinho Neto.

Criado por aquela instituição, o prémio, denominado “Um bouquet de rosas para ti”, é uma homenagem à viúva do primeiro Presidente de Angola, a escritora Maria Eugénia Neto, segundo informou, na ocasião, Alice Beirão, do Departamento de Apoio à Investigação do MAAN.

A responsável disse ainda que o concurso é aberto a mulheres estrangeiras porque pode propiciar uma projecção internacional do prémio, e porque existem embaixadoras e embaixatrizes que se dedicam às artes e à literatura, além de outras mulheres estrangeiras residentes no país. 

No decorrer da conferência de imprensa, em que participaram escritoras e jornalistas, foram discutidas várias questões tais como maior divulgação do concurso, aumento dos valores do prémio, quantidade de páginas exigidas no regulamento, limite de idade e a participação de mulheres estrangeiras, uma vez que este não tem limite de idade e a quantidade de páginas não é condição “categórica” para a classificação das obras concorrentes.

Entretanto, a escritora Cremilda de Lima sugeriu à direcção do MAAN que diversifique e aumente as formas de publicidade do concurso, quer na televisão, quer na rádio para melhor conhecimento das autoras mais jovens, que desconhecem a dimensão humana e estética da poesia de Agostinho Neto, informou o Jornal de Angola.

No final da cerimónia houve uma animação cultural com a cantora e compositora Anabela Aya, que interpretou várias canções, cujas letras são textos poéticos de Agostinho Neto. 

De acordo com o regulamento, as obras devem ser inéditas e apresentadas em suporte físico, em duas vias, no formato A4 e acompanhadas do suporte digital (CD ou pendrive), em formato “Word”, com tipo de letra “Times New Roman”, tamanho 12, espaçamento 1,5, com um mínimo de 100 páginas. 

Por outro lado, as obras concorrentes devem ser assinadas com pseudónimo do autor, acompanhadas de um sobrescrito fechado, identificado com o título da obra e o pseudónimo do autor (coincidente com o pseudónimo usado nas cópias da obra) contendo uma cópia do Bilhete de Identidade, endereço electrónico e telefone de contacto. As candidatas devem, também, assinar uma declaração referindo que a obra apresentada a concurso é original e inédita e não foi apresentada a nenhum outro concurso com decisão pendente, que desconhece qualquer acção ou interpelação que ponha em causa a autoria ou a exploração da obra. 

O galardão vai ser entregue no dia 8 de Março de 2018, premiando três obras inéditas, sendo que a primeira classificada vai receber um milhão de kwanzas, a segunda tem direito a quinhentos mil e a terceira duzentos e cinquenta mil kwanzas.

O júri  é constituído por quatro personalidades, três das quais reconhecidas do mundo literário e cultural de língua portuguesa, incluindo um representante do MAAN.  O júri decide por maioria de votos dos seus membros, sendo a decisão final definitiva e inapelável. Em caso de empate cabe ao presidente do júri o voto de qualidade.  A decisão do júri é anunciada até no fim do dia 15 de Fevereiro do ano da entrega do prémio. Se as obras concorrentes não apresentarem a qualidade exigida, pode o júri deliberar a não-atribuição do prémio.

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