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Mais de 50% dos casos de violência contra crianças têm como alvo o sexo feminino

Mais de 50% dos casos de violência contra crianças têm como alvo o sexo feminino
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Mais de 50% dos casos de violência contra menores, em Angola, têm como alvo crianças do sexo feminino, revelou a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, em Malanje, nesta terça-feira última, dia 1 de Junho.

“Das crianças vítimas de violência, 52,3% são do sexo feminino, enquanto mais de 16% referem-se à fuga à paternidade”, disse a governante, que discursava na cerimónia nacional do Dia Internacional da Criança, em Malanje, tendo defendido o reforço de sinergias dos vários sectores sociais em prol a defesa dos direitos dos menores, no âmbito da municipalização da acção social para protecção e desenvolvimento integral dos menores.

Como soube a Voz da América, nos primeiros seis meses deste ano, o terminal telefónico SOS Criança registou cerca de 200 mil denúncias de abandono de menores, acusações de práticas de feitiçaria, exploração do trabalho infantil, fuga à paternidade, disputa de guarda de menor, negligência, raptos e tráfico, violência física, psicológica e sexual.

No dia dedicado aos pequenos, o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em Angola, por seu lado, alertou para o aumento da violência contra menores em tempo de pandemia, lembrando que, em todo o mundo, milhões de crianças não têm acesso à educação, à saúde e à diversão, porque são obrigadas a sustentar as respectivas famílias.

Jovany Mota, que reiterou o apoio à infância nos primeiros anos de vida, alertou o Governo angolano para olhar para a agenda de desenvolvimento do país, nesta altura da pandemia do novo coronavírus que torna mais vulneráveis as crianças.

“Algumas das questões que actualmente preocupam o UNICEF dizem respeito essencialmente ao aumento dos casos de violência contra criança motivado actualmente pela pandemia da Covid-19, o acesso aos serviços básicos, como a vacinação, cuidados de nutrição e a estimulação precoce (gravidez precoce), que são essenciais para a sobrevivência de cada menino e de cada menina”, referiu Mota.

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Redacção

Mais de 50% dos casos de violência contra menores, em Angola, têm como alvo crianças do sexo feminino, revelou a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, em Malanje, nesta terça-feira última, dia 1 de Junho.

“Das crianças vítimas de violência, 52,3% são do sexo feminino, enquanto mais de 16% referem-se à fuga à paternidade”, disse a governante, que discursava na cerimónia nacional do Dia Internacional da Criança, em Malanje, tendo defendido o reforço de sinergias dos vários sectores sociais em prol a defesa dos direitos dos menores, no âmbito da municipalização da acção social para protecção e desenvolvimento integral dos menores.

Como soube a Voz da América, nos primeiros seis meses deste ano, o terminal telefónico SOS Criança registou cerca de 200 mil denúncias de abandono de menores, acusações de práticas de feitiçaria, exploração do trabalho infantil, fuga à paternidade, disputa de guarda de menor, negligência, raptos e tráfico, violência física, psicológica e sexual.

No dia dedicado aos pequenos, o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em Angola, por seu lado, alertou para o aumento da violência contra menores em tempo de pandemia, lembrando que, em todo o mundo, milhões de crianças não têm acesso à educação, à saúde e à diversão, porque são obrigadas a sustentar as respectivas famílias.

Jovany Mota, que reiterou o apoio à infância nos primeiros anos de vida, alertou o Governo angolano para olhar para a agenda de desenvolvimento do país, nesta altura da pandemia do novo coronavírus que torna mais vulneráveis as crianças.

“Algumas das questões que actualmente preocupam o UNICEF dizem respeito essencialmente ao aumento dos casos de violência contra criança motivado actualmente pela pandemia da Covid-19, o acesso aos serviços básicos, como a vacinação, cuidados de nutrição e a estimulação precoce (gravidez precoce), que são essenciais para a sobrevivência de cada menino e de cada menina”, referiu Mota.

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