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KixiCrédito posiciona-se no sentido de se tornar “protagonista activo do processo de inclusão financeira”

KixiCrédito posiciona-se no sentido de se tornar “protagonista activo do processo de inclusão financeira”
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A maior instituição angolana de microcrédito, a KixiCrédito, declara posicionar-se, apesar das adversidades, no sentido de se tornar protagonista activo do processo de inclusão financeira, “em que a indústria de microfinanças se constitua no principal aliado do Governo no combate à pobreza, redução das desigualdades e melhoria do ecossistema de negócios”.

Essa declaração surge numa altura em que a organização está prestes a completar 18 anos de existências, assinalados a 28 deste mês, afirmando, em comunicado, que a expectativa é a de que a regulamentação e a configuração legal da actividade seja um facto ajustado à actual realidade, facto que, ao efectivar-se, constituir-se-á no ponto mais alto desta aliança e cooperação.

A partir desse marco, podem ser criadas condições e incentivos financeiro-fiscais que permitirão a transação de produtos e serviços com condições mais competitivas, havendo da parte da instituição, por via dos mecanismos associativos afins, bastante interesse em apoiar o Banco Nacional de Angola na construção e aplicação do regulamento.

Nestes 18 anos, a KixiCrédito realça a sua actuação no âmbito do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), onde, na qualidade de operador, acedeu-se a uma linha de financiamento dedicada para o sector produtivo e o escoamento, que visa financiar perto de 6000 projectos que passem pelo processo de formalização. Para tal, foram disponibilizados  produtos KixiAgropesca em todo território nacional, exercício que se enquadra de igual modo, na aceleração do processo de diversificação da economia.

Entre outras apostas, a instituição reafirma o seu contributo no processo de diversificação de produtos, sendo que, para além dos produtos tradicionais, implementou o KixiSolar, que é voltado ao financiamento de kits de energia renovável, o KixiFácil, com vista a facilitar o acesso a financiamento de iniciativas pequenas de forma desburocratizada num valor mínimo de 75 mil Kwanzas, e o KixiTaxi, voltado a cobrir o vazio na classe de taxistas e mototaxistas, que é das mais desprovidas de cobertura financeira.

“Ainda em parceria com o IFC (International Finance Corporation), iniciamos o processo de Transformação Digital, que visa à inovação do nosso modus operandi com o intuito de promover eficiência e alto grau de excelência no atendimento ao cliente”, realça no documento”, defendendo então que, ao longo deste tempo, a afirmação crescente da liderança da KixiCrédito é uma realidade inquestionável e a traduzir estes factos, salientando-se os mais de 770 mil projectos financiados, um valor acumulado equivalente a cerca de 290 mil milhões de kwanzas; desembolso anual que rondam os 12 mil milhões de kwanzas, financiando mais de 30 mil projectos, sendo que a Carteira Activa conta com mais de 18.000 clientes com representação efectiva em todo território nacional.

Os seus produtos são desenhados com o objectivo de atender às necessidades das Micro, Pequenas e Médias Empresas, potenciando o seu capital e a expansão do negócio de distintos sectores, tais como o comércio, a agroindústria e prestação de serviços nas suas múltiplas dimensões.

Olhando para o facto de que os últimos anos foram marcados por uma conjuntura económica desafiadora, tendo contribuindo significativamente para a redução do poder de compra dos Angolanos, realce para camada populacional da base da pirâmide financeira, facto que potenciou sobremaneira o índice de desemprego, bem como a desvalorização da moeda e o aumento da inflação, a sociedade de microcrédito entende que prevalecem ainda as limitações no âmbito regulamentar, que permite o funcionamento das instituições de microfinanças, sector fundamental e incontornável para a melhoria do ambiente socioeconómico do país, pela sua especificidade no âmbito da inclusão financeira.

“Com efeito, é ainda bastante significativo o extracto populacional que não tem acesso à banca tradicional, havendo assim a necessidade de que, pela via do sector de microfinanças, tenham acesso a produtos directamente vinculados à inclusão social, como são os casos da Micropoupança, o Microseguro, o Microleasing e o Microcrédito, entre outros.

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Redacção

A maior instituição angolana de microcrédito, a KixiCrédito, declara posicionar-se, apesar das adversidades, no sentido de se tornar protagonista activo do processo de inclusão financeira, “em que a indústria de microfinanças se constitua no principal aliado do Governo no combate à pobreza, redução das desigualdades e melhoria do ecossistema de negócios”.

Essa declaração surge numa altura em que a organização está prestes a completar 18 anos de existências, assinalados a 28 deste mês, afirmando, em comunicado, que a expectativa é a de que a regulamentação e a configuração legal da actividade seja um facto ajustado à actual realidade, facto que, ao efectivar-se, constituir-se-á no ponto mais alto desta aliança e cooperação.

A partir desse marco, podem ser criadas condições e incentivos financeiro-fiscais que permitirão a transação de produtos e serviços com condições mais competitivas, havendo da parte da instituição, por via dos mecanismos associativos afins, bastante interesse em apoiar o Banco Nacional de Angola na construção e aplicação do regulamento.

Nestes 18 anos, a KixiCrédito realça a sua actuação no âmbito do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), onde, na qualidade de operador, acedeu-se a uma linha de financiamento dedicada para o sector produtivo e o escoamento, que visa financiar perto de 6000 projectos que passem pelo processo de formalização. Para tal, foram disponibilizados  produtos KixiAgropesca em todo território nacional, exercício que se enquadra de igual modo, na aceleração do processo de diversificação da economia.

Entre outras apostas, a instituição reafirma o seu contributo no processo de diversificação de produtos, sendo que, para além dos produtos tradicionais, implementou o KixiSolar, que é voltado ao financiamento de kits de energia renovável, o KixiFácil, com vista a facilitar o acesso a financiamento de iniciativas pequenas de forma desburocratizada num valor mínimo de 75 mil Kwanzas, e o KixiTaxi, voltado a cobrir o vazio na classe de taxistas e mototaxistas, que é das mais desprovidas de cobertura financeira.

“Ainda em parceria com o IFC (International Finance Corporation), iniciamos o processo de Transformação Digital, que visa à inovação do nosso modus operandi com o intuito de promover eficiência e alto grau de excelência no atendimento ao cliente”, realça no documento”, defendendo então que, ao longo deste tempo, a afirmação crescente da liderança da KixiCrédito é uma realidade inquestionável e a traduzir estes factos, salientando-se os mais de 770 mil projectos financiados, um valor acumulado equivalente a cerca de 290 mil milhões de kwanzas; desembolso anual que rondam os 12 mil milhões de kwanzas, financiando mais de 30 mil projectos, sendo que a Carteira Activa conta com mais de 18.000 clientes com representação efectiva em todo território nacional.

Os seus produtos são desenhados com o objectivo de atender às necessidades das Micro, Pequenas e Médias Empresas, potenciando o seu capital e a expansão do negócio de distintos sectores, tais como o comércio, a agroindústria e prestação de serviços nas suas múltiplas dimensões.

Olhando para o facto de que os últimos anos foram marcados por uma conjuntura económica desafiadora, tendo contribuindo significativamente para a redução do poder de compra dos Angolanos, realce para camada populacional da base da pirâmide financeira, facto que potenciou sobremaneira o índice de desemprego, bem como a desvalorização da moeda e o aumento da inflação, a sociedade de microcrédito entende que prevalecem ainda as limitações no âmbito regulamentar, que permite o funcionamento das instituições de microfinanças, sector fundamental e incontornável para a melhoria do ambiente socioeconómico do país, pela sua especificidade no âmbito da inclusão financeira.

“Com efeito, é ainda bastante significativo o extracto populacional que não tem acesso à banca tradicional, havendo assim a necessidade de que, pela via do sector de microfinanças, tenham acesso a produtos directamente vinculados à inclusão social, como são os casos da Micropoupança, o Microseguro, o Microleasing e o Microcrédito, entre outros.

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