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Katikati desabafa sobre precisar de dinheiro para melhorar a qualidade das suas músicas

Katikati desabafa sobre precisar de dinheiro para melhorar a qualidade das suas músicas
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O músico Katikati revelou estar a precisar de dinheiro para regravar e melhorar a qualidade das suas músicas, uma vez que enfrenta dificuldades para produzir o primeiro disco, condicionado à obtenção de patrocínio, embora seja muito apreciado pelos habitantes da província do Cunene.

Os desabafos do cantor e compositor com cerca de 25 anos de carreira foram ouvidos pelo Jornal de Angola, que apurou que o artista mostrou-se ainda preocupado pelo facto de as músicas estarem arquivadas apenas num aparelho telemóvel.

“Todas as minhas músicas estão apenas no telemóvel, o que é um grande risco porque podem apagar ou perder o próprio aparelho”, lamentou.

Do seu reportório, constam 22 músicas, gravadas nos estúdios dos municípios de Xangongo e de Ombadja, nesse último onde vive.

Katikati, nome artístico de Fidel Augusto, é um dos artistas mais convidados para espectáculos, por interpretar músicas nos estilos semba, pop-zulo e kizomba na língua nhaneka.

Gravou as primeiras cinco músicas em 2015, na capital do país, num dos estúdios localizados no bairro Benfica. Outras sete músicas foram gravadas em 2017, em Xangongo, com a banda musical da Igreja Bom Deus, as restantes gravadas na mesma localidade, num estúdio independente.

Ao longo da sua carreira, realizou vários shows por iniciativa própria, mas por falta de patrocínios desistiu, tendo decidido optar na área de comércio. “Houve, depois, uma reviravolta, em que recebi um convite para cantar em eventos públicos, festas e bares. Apesar disso, até agora não tenho um patrocinador”, desabafou, tendo apelado à classe empresarial no sentido de apoiar o seu trabalho, pois acredita proporcionar rendimentos financeiros.

Contou também que há cerca de um mês que não recebe convites com regularidade, facto que o obriga a se deslocar para outras províncias para fazer shows e “ganhar 20 ou 30 mil kwanzas, algumas vezes passam dois ou três meses sem nenhuma intervenção artística”.

Entre as músicas da sua autoria estão “Tchithimbu wateta konhoca”, "Maria” e “Omukai omwa otchivindo”, as mais ouvidas em rádios locais, além de eventos festivos, quer dentro quer fora da província do Cunene.

Devido à falta de disco, e para facilitar que os fãs apreciem o seu trabalho, tem disponibilizado as músicas por meio das redes sociais e por telemóvel. “Não tenho dúvidas que com uma gravação discográfica a população adira na compra pois gostam de ouvir com frequência as minhas músicas”, acredita.

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Redacção

O músico Katikati revelou estar a precisar de dinheiro para regravar e melhorar a qualidade das suas músicas, uma vez que enfrenta dificuldades para produzir o primeiro disco, condicionado à obtenção de patrocínio, embora seja muito apreciado pelos habitantes da província do Cunene.

Os desabafos do cantor e compositor com cerca de 25 anos de carreira foram ouvidos pelo Jornal de Angola, que apurou que o artista mostrou-se ainda preocupado pelo facto de as músicas estarem arquivadas apenas num aparelho telemóvel.

“Todas as minhas músicas estão apenas no telemóvel, o que é um grande risco porque podem apagar ou perder o próprio aparelho”, lamentou.

Do seu reportório, constam 22 músicas, gravadas nos estúdios dos municípios de Xangongo e de Ombadja, nesse último onde vive.

Katikati, nome artístico de Fidel Augusto, é um dos artistas mais convidados para espectáculos, por interpretar músicas nos estilos semba, pop-zulo e kizomba na língua nhaneka.

Gravou as primeiras cinco músicas em 2015, na capital do país, num dos estúdios localizados no bairro Benfica. Outras sete músicas foram gravadas em 2017, em Xangongo, com a banda musical da Igreja Bom Deus, as restantes gravadas na mesma localidade, num estúdio independente.

Ao longo da sua carreira, realizou vários shows por iniciativa própria, mas por falta de patrocínios desistiu, tendo decidido optar na área de comércio. “Houve, depois, uma reviravolta, em que recebi um convite para cantar em eventos públicos, festas e bares. Apesar disso, até agora não tenho um patrocinador”, desabafou, tendo apelado à classe empresarial no sentido de apoiar o seu trabalho, pois acredita proporcionar rendimentos financeiros.

Contou também que há cerca de um mês que não recebe convites com regularidade, facto que o obriga a se deslocar para outras províncias para fazer shows e “ganhar 20 ou 30 mil kwanzas, algumas vezes passam dois ou três meses sem nenhuma intervenção artística”.

Entre as músicas da sua autoria estão “Tchithimbu wateta konhoca”, "Maria” e “Omukai omwa otchivindo”, as mais ouvidas em rádios locais, além de eventos festivos, quer dentro quer fora da província do Cunene.

Devido à falta de disco, e para facilitar que os fãs apreciem o seu trabalho, tem disponibilizado as músicas por meio das redes sociais e por telemóvel. “Não tenho dúvidas que com uma gravação discográfica a população adira na compra pois gostam de ouvir com frequência as minhas músicas”, acredita.

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