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Jovens da Mulemba exibem “Prova dos Nove” na LAASP

Jovens da Mulemba exibem “Prova dos Nove” na LAASP
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O grupo teatral Jovens da Mulemba exibe, no próximo sábado, dia 12, a peça “Prova dos Nove”, na LAASP, ex-Liga Africana, pelas 18 horas.

Dirigida e produzida pelo encenador António Kapangu, a obra será apresentada num período de duas horas e meia, e aborda de forma clara a questão da infertilidade e do aborto, levando assuntos domésticos ao palco, num evento que contará ainda com a participação de vários artistas como Jakilsa, Os Andoys, Serafina Sanches e Lukenya Bandeira.

Como reforça o encenador, citado no comunicado que recebemos, a peça teatral procura discutir de forma séria e profunda o dilema do aborto e da infertilidade. “É preocupante a maneira como se tem banalizado a sexualidade, por parte dos adolescentes e jovens. Isto é resultado da inexperiência, desinformação e medo de represálias familiar e social. Por conta disso, após a gravidez, adolescentes optam pela via do aborto arriscado, expondo sua vida ao perigo de forma gratuita”, explica António Kapangu.

Ainda assim, de acordo com a mesma fonte, a peça tenta compreender as causas da infertilidade e possíveis soluções para ressolucionar o problema, e ao mesmo tempo questiona sobre a pressão social que se sobrepõe ao dilema da infertilidade aos jovens e recentes casamentos.

Através da arte de representar, o espectáculo, a ser apresentado pelo poeta e actor Pedro Belgio, terá uma visão pedagógica e científica dos dilemas sociais destacados na noite.

“Prova dos Nove” conta com um elenco composto pelos actores Bartolomeu Rufino, Idaliany Isaac, Antonio Kapangu, Benvindo Ferraz e Juliana dos Santos.

O grupo teatral Jovens da Mulemba foi fundado no dia 10 de Setembro de 2011, quando inicialmente preenchia a actividade Poesia na Mulemba, promovida pelo Movimento Lev´Arte e pela Universidade Hip-Hop.

Depois, passou actuar em escolas, igrejas, hospitais e actividades promovidas por ONGs, até chegarem a actuar em palcos convencionais e institucionais. Pela sua origem e dinâmica na periferia, o grupo tem como lema “Assalto ao asfalto”.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O grupo teatral Jovens da Mulemba exibe, no próximo sábado, dia 12, a peça “Prova dos Nove”, na LAASP, ex-Liga Africana, pelas 18 horas.

Dirigida e produzida pelo encenador António Kapangu, a obra será apresentada num período de duas horas e meia, e aborda de forma clara a questão da infertilidade e do aborto, levando assuntos domésticos ao palco, num evento que contará ainda com a participação de vários artistas como Jakilsa, Os Andoys, Serafina Sanches e Lukenya Bandeira.

Como reforça o encenador, citado no comunicado que recebemos, a peça teatral procura discutir de forma séria e profunda o dilema do aborto e da infertilidade. “É preocupante a maneira como se tem banalizado a sexualidade, por parte dos adolescentes e jovens. Isto é resultado da inexperiência, desinformação e medo de represálias familiar e social. Por conta disso, após a gravidez, adolescentes optam pela via do aborto arriscado, expondo sua vida ao perigo de forma gratuita”, explica António Kapangu.

Ainda assim, de acordo com a mesma fonte, a peça tenta compreender as causas da infertilidade e possíveis soluções para ressolucionar o problema, e ao mesmo tempo questiona sobre a pressão social que se sobrepõe ao dilema da infertilidade aos jovens e recentes casamentos.

Através da arte de representar, o espectáculo, a ser apresentado pelo poeta e actor Pedro Belgio, terá uma visão pedagógica e científica dos dilemas sociais destacados na noite.

“Prova dos Nove” conta com um elenco composto pelos actores Bartolomeu Rufino, Idaliany Isaac, Antonio Kapangu, Benvindo Ferraz e Juliana dos Santos.

O grupo teatral Jovens da Mulemba foi fundado no dia 10 de Setembro de 2011, quando inicialmente preenchia a actividade Poesia na Mulemba, promovida pelo Movimento Lev´Arte e pela Universidade Hip-Hop.

Depois, passou actuar em escolas, igrejas, hospitais e actividades promovidas por ONGs, até chegarem a actuar em palcos convencionais e institucionais. Pela sua origem e dinâmica na periferia, o grupo tem como lema “Assalto ao asfalto”.

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