Acontece hoje, dia 17, pelas 18h30, no Camões - Centro Cultural Português, a palestra subordinada ao tema “Os novos intelectuais de Angola e o paradigma do Estado-Nação”, que será proferida na voz do jornalista angolano José Luís Mendonça.
O também escritor fará uma abordagem da poesia de Agostinho Neto e dos seus pares, enquadrada no terceiro período da Literatura Angolana, a geração da Mensagem ou Movimento dos Novos Intelectuais de Angola, que segundo alguns ensaístas, terá ocorrido entre meados da década quarenta e 1961 do século passado, esse movimento que foi considerado um momento privilegiado de imposição do processo literário nacional à ordem cultural colonial, então vigente.
Segundo o palestrante e ainda poeta, no encontro, será feita a fusão dos conceitos de Literatura, Nação e História(s), como pano de fundo do enquadramento histórico da poesia de Agostinho Neto, membro efectivo do Movimento dos Novos Intelectuais de Angola (1948) e da Revista Mensagem (1951-1952) e do período crucial da história da Literatura Angolana, bem como da vigência desse legado na actualidade.
Partindo da abordagem estético-política do colonialismo versada na obra do poeta maior e do seu ideário libertário, será apresentado um diagrama final da poética do desenvolvimento africano e a correspondente visão do paradigma do Estado-Nação, assente em pressupostos morais e materiais visualizados no poema “A Voz Igual”, que permitem concluir que o direito de viver humanamente e o renascimento cultual são pressupostos básicos da utopia nacionalista dos Novos Intelectuais de Angola e do seu ideal Pan-Africanista, fundados em princípios ético-antropológicos que, na actualidade, devem condicionar o mérito político dos líderes africanos, de forma a criar “chilreio infantil da mocidade feliz”, refere um comunicado da organização, partilhado na sua página de Facebook.
Então, José Luís Mendonça acrescenta que “porque os ideais de emancipação e afirmação cultural da Geração 50 ficaram cristalizados no crisol da História de Angola, como rico e inextinguível legado que as gerações dos nacionalistas não puderam concretizar, dada a incontornável repressão colonial, hoje, a total liberdade conferida pela independência de Angola constitui uma oportunidade para o resgate pleno de vários instrumentos ideológicos culturais, que nos foram legados pelos nossos ancestrais”.
Acontece hoje, dia 17, pelas 18h30, no Camões - Centro Cultural Português, a palestra subordinada ao tema “Os novos intelectuais de Angola e o paradigma do Estado-Nação”, que será proferida na voz do jornalista angolano José Luís Mendonça.
O também escritor fará uma abordagem da poesia de Agostinho Neto e dos seus pares, enquadrada no terceiro período da Literatura Angolana, a geração da Mensagem ou Movimento dos Novos Intelectuais de Angola, que segundo alguns ensaístas, terá ocorrido entre meados da década quarenta e 1961 do século passado, esse movimento que foi considerado um momento privilegiado de imposição do processo literário nacional à ordem cultural colonial, então vigente.
Segundo o palestrante e ainda poeta, no encontro, será feita a fusão dos conceitos de Literatura, Nação e História(s), como pano de fundo do enquadramento histórico da poesia de Agostinho Neto, membro efectivo do Movimento dos Novos Intelectuais de Angola (1948) e da Revista Mensagem (1951-1952) e do período crucial da história da Literatura Angolana, bem como da vigência desse legado na actualidade.
Partindo da abordagem estético-política do colonialismo versada na obra do poeta maior e do seu ideário libertário, será apresentado um diagrama final da poética do desenvolvimento africano e a correspondente visão do paradigma do Estado-Nação, assente em pressupostos morais e materiais visualizados no poema “A Voz Igual”, que permitem concluir que o direito de viver humanamente e o renascimento cultual são pressupostos básicos da utopia nacionalista dos Novos Intelectuais de Angola e do seu ideal Pan-Africanista, fundados em princípios ético-antropológicos que, na actualidade, devem condicionar o mérito político dos líderes africanos, de forma a criar “chilreio infantil da mocidade feliz”, refere um comunicado da organização, partilhado na sua página de Facebook.
Então, José Luís Mendonça acrescenta que “porque os ideais de emancipação e afirmação cultural da Geração 50 ficaram cristalizados no crisol da História de Angola, como rico e inextinguível legado que as gerações dos nacionalistas não puderam concretizar, dada a incontornável repressão colonial, hoje, a total liberdade conferida pela independência de Angola constitui uma oportunidade para o resgate pleno de vários instrumentos ideológicos culturais, que nos foram legados pelos nossos ancestrais”.