O Presidente da República, João Lourenço, afirmou nesta terça-feira que, em matéria de combate à corrupção, foi feito, em dois anos, muito mais do que alguma vez se fez em 43 dos 45 anos da Independência Nacional, embora pareça pouco.
O também presidente do MPLA, que discursava por ocasião da Segunda Reunião Ordinária do Bureau Político daquele partido político e que disse ser necessário aumentar a produção local de bens e serviços, as exportações e, consequentemente, a oferta de postos de trabalho, continuou que "o combate à corrupção saiu do mero discurso dos políticos para algo de concreto visível aos olhos do cidadão, que se tornou parte da solução com denúncias de factos que, uma vez comprovados, podem levar à condenação dos seus autores".
João Lourenço observou que o partido que sustenta o Governo, o Ministério Público e os tribunais do país passaram a lidar com um tipo de crime que, não sendo novo, simplismente não chegava a eles, "como se ao longo dos anos não tivessem sido praticados ou cometidos".
Indicou que, com todo o árduo trabalho até aqui realizado, "ainda há quem, por ingenuidade ou má fé, considere que um fenómeno enraizado ao longo dos anos na nossa sociedade, em pouco mais de dois anos, já devia estar definitivamente sanado com resultados mais visíveis".
Alguns consideram bons resultados apenas o maior ou o menor número de pessoas arroladas, detidas ou condenadas, ou ainda que o Estado já devia ter recuperado todos os activos, segundo o líder partidário, que precisou ainda haver vozes que se levantam no sentido de que a luta contra a corrupção está a ser mal gerida, "que a melhor saída seria organizar-se um debate no seio do MPLA para se resolver o problema entre os membros do partido, como se diz na gíria ‘etu mu dietu’, com palmadinhas nas costas".
Enfatizou, no entanto, citado pela Angop, que a luta contra a corrupção não é só um problema do MPLA, mas também dos angolanos, da sociedade angolana no seu todo, frisando que "nenhuma força política pode se arrogar ao direito de a monopolizar, sob pena de ser entendido como uma tentativa de branqueamento dos seus".
A seu ver, o debate sobre as grandes questões nacionais é sempre bem-vindo, desde que não se circunscreva a um único partido político e que, no caso vertente da luta contra a corrupção, não leve o poder político a interferir na Justiça, colocando em causa a independência dos tribunais.
O Presidente da República, João Lourenço, afirmou nesta terça-feira que, em matéria de combate à corrupção, foi feito, em dois anos, muito mais do que alguma vez se fez em 43 dos 45 anos da Independência Nacional, embora pareça pouco.
O também presidente do MPLA, que discursava por ocasião da Segunda Reunião Ordinária do Bureau Político daquele partido político e que disse ser necessário aumentar a produção local de bens e serviços, as exportações e, consequentemente, a oferta de postos de trabalho, continuou que "o combate à corrupção saiu do mero discurso dos políticos para algo de concreto visível aos olhos do cidadão, que se tornou parte da solução com denúncias de factos que, uma vez comprovados, podem levar à condenação dos seus autores".
João Lourenço observou que o partido que sustenta o Governo, o Ministério Público e os tribunais do país passaram a lidar com um tipo de crime que, não sendo novo, simplismente não chegava a eles, "como se ao longo dos anos não tivessem sido praticados ou cometidos".
Indicou que, com todo o árduo trabalho até aqui realizado, "ainda há quem, por ingenuidade ou má fé, considere que um fenómeno enraizado ao longo dos anos na nossa sociedade, em pouco mais de dois anos, já devia estar definitivamente sanado com resultados mais visíveis".
Alguns consideram bons resultados apenas o maior ou o menor número de pessoas arroladas, detidas ou condenadas, ou ainda que o Estado já devia ter recuperado todos os activos, segundo o líder partidário, que precisou ainda haver vozes que se levantam no sentido de que a luta contra a corrupção está a ser mal gerida, "que a melhor saída seria organizar-se um debate no seio do MPLA para se resolver o problema entre os membros do partido, como se diz na gíria ‘etu mu dietu’, com palmadinhas nas costas".
Enfatizou, no entanto, citado pela Angop, que a luta contra a corrupção não é só um problema do MPLA, mas também dos angolanos, da sociedade angolana no seu todo, frisando que "nenhuma força política pode se arrogar ao direito de a monopolizar, sob pena de ser entendido como uma tentativa de branqueamento dos seus".
A seu ver, o debate sobre as grandes questões nacionais é sempre bem-vindo, desde que não se circunscreva a um único partido político e que, no caso vertente da luta contra a corrupção, não leve o poder político a interferir na Justiça, colocando em causa a independência dos tribunais.