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Isabel Fontes apela as famílias a acordarem mais os jovens

Isabel Fontes apela as famílias a acordarem mais os jovens
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Andrade Lino

A pesquisadora de alimentação local e qualidade de vida Isabel Fontes acredita que actualmente já se tem uma visão diferente dos programas sociais para os jovens e não só, acreditando por isso que se está a começar a acordar e o que mais faz é exactamente pedir às famílias para que “tentem na realidade acordar os jovens”.

A também autora, que falou aquando do evento de celebração do Dia Internacional do Crochê, decorrido na Galeria ResiliArt Angola, em Luanda, no dia 12 deste mês, reagia uma questão que tem a ver com o crochê enquanto fonte de renda.

“Se antigamente o meu pai era mauzinho, eu não posso deixar de dar educação ao meu filho, eu tenho é que sair da violência, eu posso ensinar sem ter que estar a bater e isso para mim é o mais importante, no sentido de dar importância àquilo que se tem, que é tu saberes rentabilizar com alguma coisa”, ressaltou.

Para ela, o crochê é uma coisa que antigamente os mais velhos faziam para se entreter, mas que hoje, além da beleza, serve para rentabilização. “Há muita gente que não tem emprego, principalmente mulheres, que muita vezes têm de ficar em casa por causa dos filhos. Então, se puderem ter em casa alguma coisa que rentabilize e além disso uma coisa bonita e bela, trabalhosa, mas que é uma maravilha, acho que isto é muito bom”, considerou Isabel Fontes, tendo expressado estar muito feliz com o evento espera e que se faça mais do género, afirmando ser “algo que nos eleva, quando somos aceites e realmente somos importantes com aquilo que fazemos”.

Em declarações ao ONgoma News, a fundadora do projecto CRISKARI referiu que quando se põe no papel e se assina por baixo alguma coisa, “quer dizer que isso passa para a posteridade”, “passa para todo o mundo e todos terem essa percepção, seja homem ou mulher, de que é alguma coisa que se pode gostar”, questionada sobre como croché é visto pela ala masculina.

Porque, no seu ponto de vista, “não existe trabalho para homens ou mulheres, o que interessa é que trabalhem da mesma forma”, e mostrou-se muito satisfeita com isso, “porque é mais uma ferramenta que entra em Angola”.  

Revelou entretanto que a sua organização foi sempre virada para ensinar a comer bem com pouco dinheiro e para a prevenção das doenças, destacando os alimentos onde não são usados produtos animais. O projecto visa formar mais a juventude, sendo que anteriormente contava com cerca de mais de 150 jovens. O objectivo, realçou, é ajudar e ensinar como cada um pode ganhar o seu próprio dinheiro e rentabilizar com aquilo que é seu.

“Sinto-me muito feliz com o evento que a Belíssima organizou e significa dar valor a tudo aquilo que vem de lá atrás e que hoje nos pode dar dinheiro, porque sem dinheiro ninguém pode viver e isso é muito importante”, exprimiu a gestora.  

A fonte fez no final menção ao seu livro “INAANDRA - Qualidade de vida”, que fala do tipo sanguíneo, das apetências femininas e masculinas, com um conteúdo vasto e rico, acreditando ser um dos mais completos que está no mercado e, por ser o único no género, fica muito feliz em saber que neste momento é o mais procurado em Angola.

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Rodeth Dos Anjos

Repórter

Licenciada em Ciências da Comunicação, Rodeth é mestre de cerimónias e fazedora de música ao vivo, tendo já trabalhado como educadora infantil e, entre outras valências profissionais, desenvolvido habilidades na área de reportagem.

A pesquisadora de alimentação local e qualidade de vida Isabel Fontes acredita que actualmente já se tem uma visão diferente dos programas sociais para os jovens e não só, acreditando por isso que se está a começar a acordar e o que mais faz é exactamente pedir às famílias para que “tentem na realidade acordar os jovens”.

A também autora, que falou aquando do evento de celebração do Dia Internacional do Crochê, decorrido na Galeria ResiliArt Angola, em Luanda, no dia 12 deste mês, reagia uma questão que tem a ver com o crochê enquanto fonte de renda.

“Se antigamente o meu pai era mauzinho, eu não posso deixar de dar educação ao meu filho, eu tenho é que sair da violência, eu posso ensinar sem ter que estar a bater e isso para mim é o mais importante, no sentido de dar importância àquilo que se tem, que é tu saberes rentabilizar com alguma coisa”, ressaltou.

Para ela, o crochê é uma coisa que antigamente os mais velhos faziam para se entreter, mas que hoje, além da beleza, serve para rentabilização. “Há muita gente que não tem emprego, principalmente mulheres, que muita vezes têm de ficar em casa por causa dos filhos. Então, se puderem ter em casa alguma coisa que rentabilize e além disso uma coisa bonita e bela, trabalhosa, mas que é uma maravilha, acho que isto é muito bom”, considerou Isabel Fontes, tendo expressado estar muito feliz com o evento espera e que se faça mais do género, afirmando ser “algo que nos eleva, quando somos aceites e realmente somos importantes com aquilo que fazemos”.

Em declarações ao ONgoma News, a fundadora do projecto CRISKARI referiu que quando se põe no papel e se assina por baixo alguma coisa, “quer dizer que isso passa para a posteridade”, “passa para todo o mundo e todos terem essa percepção, seja homem ou mulher, de que é alguma coisa que se pode gostar”, questionada sobre como croché é visto pela ala masculina.

Porque, no seu ponto de vista, “não existe trabalho para homens ou mulheres, o que interessa é que trabalhem da mesma forma”, e mostrou-se muito satisfeita com isso, “porque é mais uma ferramenta que entra em Angola”.  

Revelou entretanto que a sua organização foi sempre virada para ensinar a comer bem com pouco dinheiro e para a prevenção das doenças, destacando os alimentos onde não são usados produtos animais. O projecto visa formar mais a juventude, sendo que anteriormente contava com cerca de mais de 150 jovens. O objectivo, realçou, é ajudar e ensinar como cada um pode ganhar o seu próprio dinheiro e rentabilizar com aquilo que é seu.

“Sinto-me muito feliz com o evento que a Belíssima organizou e significa dar valor a tudo aquilo que vem de lá atrás e que hoje nos pode dar dinheiro, porque sem dinheiro ninguém pode viver e isso é muito importante”, exprimiu a gestora.  

A fonte fez no final menção ao seu livro “INAANDRA - Qualidade de vida”, que fala do tipo sanguíneo, das apetências femininas e masculinas, com um conteúdo vasto e rico, acreditando ser um dos mais completos que está no mercado e, por ser o único no género, fica muito feliz em saber que neste momento é o mais procurado em Angola.

Rodeth Dos Anjos

Repórter

Licenciada em Ciências da Comunicação, Rodeth é mestre de cerimónias e fazedora de música ao vivo, tendo já trabalhado como educadora infantil e, entre outras valências profissionais, desenvolvido habilidades na área de reportagem.

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