O gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) prevê que a inflação no país diminua para até 14 ou 15% no final do ano, havendo assim margem para mais descidas nos juros.
Num comentário sobre a evolução das taxas de juro no país, os analistas afirmam que, no que toca à sua perspectiva para o futuro próximo, apesar de um aumento ligeiro na inflação mensal, a inflação homóloga manteve trajectória decrescente e a sua estimativa indica que termine o ano entre os 14 e 15%.
"Por isso, entendemos que há ainda espaço para flexibilização da política monetária que o Banco Nacional de Angola (BNA) poderá aproveitar", declaram.
"O último dado da inflação de 18,16% confirma a tendência que estimamos para Setembro, e para Outubro a nossa expectativa é que a inflação homóloga se situe entre 16 a 16,80%", afirmam os economistas, citados pela Lusa, que estimam que em 2023 haja "uma ligeira aceleração dos valores mensais da inflação face à segunda metade de 2022, o que poderá fazer com que a inflação homóloga pare de descer algures entre o primeiro e o segundo trimestres do ano, podendo mesmo voltar a acelerar um pouco, para níveis em torno ou acima dos 15%".
A razão, acrescentam os especialistas, "prende-se com uma depreciação gradual, mas real, do kwanza, que irá ocorrer devido à diminuição na produção petrolífera e no preço desta matéria-prima a nível internacional".
Assim, o Banco Nacional de Angola, mesmo tendo margem para descer novamente as taxas de juros, ao contrário do que tem sido prática nos outros bancos centrais a nível mundial, terá de "ter bastante cautela", e por isso "não é completamente certo que o próximo alívio da política monetária ocorra já em Novembro, embora não seja de descartar".
Independentemente das decisões de política monetária nos próximos meses, o gabinete de estudos do BFA considera que a inflação deverá mesmo descer para menos de 10% a médio prazo.
"Na nossa opinião, com a continuação da boa gestão da política monetária por parte do BNA, o caminho para a inflação de um dígito poderá ser adiado, mas não vai ser revertido", concluem.
O gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) prevê que a inflação no país diminua para até 14 ou 15% no final do ano, havendo assim margem para mais descidas nos juros.
Num comentário sobre a evolução das taxas de juro no país, os analistas afirmam que, no que toca à sua perspectiva para o futuro próximo, apesar de um aumento ligeiro na inflação mensal, a inflação homóloga manteve trajectória decrescente e a sua estimativa indica que termine o ano entre os 14 e 15%.
"Por isso, entendemos que há ainda espaço para flexibilização da política monetária que o Banco Nacional de Angola (BNA) poderá aproveitar", declaram.
"O último dado da inflação de 18,16% confirma a tendência que estimamos para Setembro, e para Outubro a nossa expectativa é que a inflação homóloga se situe entre 16 a 16,80%", afirmam os economistas, citados pela Lusa, que estimam que em 2023 haja "uma ligeira aceleração dos valores mensais da inflação face à segunda metade de 2022, o que poderá fazer com que a inflação homóloga pare de descer algures entre o primeiro e o segundo trimestres do ano, podendo mesmo voltar a acelerar um pouco, para níveis em torno ou acima dos 15%".
A razão, acrescentam os especialistas, "prende-se com uma depreciação gradual, mas real, do kwanza, que irá ocorrer devido à diminuição na produção petrolífera e no preço desta matéria-prima a nível internacional".
Assim, o Banco Nacional de Angola, mesmo tendo margem para descer novamente as taxas de juros, ao contrário do que tem sido prática nos outros bancos centrais a nível mundial, terá de "ter bastante cautela", e por isso "não é completamente certo que o próximo alívio da política monetária ocorra já em Novembro, embora não seja de descartar".
Independentemente das decisões de política monetária nos próximos meses, o gabinete de estudos do BFA considera que a inflação deverá mesmo descer para menos de 10% a médio prazo.
"Na nossa opinião, com a continuação da boa gestão da política monetária por parte do BNA, o caminho para a inflação de um dígito poderá ser adiado, mas não vai ser revertido", concluem.