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Huambo - Habitantes procuram pela capital da província angolana por falta de programas no campo

Huambo - Habitantes procuram pela capital da província angolana por falta de programas no campo
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A cidade do Huambo continua a ser um dos principais centros urbanos da província angolana de mesmo nome, que é tomada como destino preferido de muitos cidadãos das zonas rurais, que abandonam as suas áreas de origem à procura de melhores condições de vida.

Dados do censo divulgados há quatro anos mostraram que pouco mais de meio milhão de angolanos mudaram-se nos últimos cinco anos e, entretanto, o Instituto Nacional de Estatística indica que mais de 48 por cento da população da província vive no meio urbano.

A Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), por sua vez, olha para o meio rural com preocupação, por entender que carece de uma maior atenção, sobretudo no domínio da produção agrícola enquanto principal fonte de sustento.

A directora daquela organização não-governamental no Huambo, Maria Lassalete, revelou a existência de dificuldades no “acesso aos imputes agrícolas, vias de acesso, assistência técnica pelos organismos do sector da Agricultura”, todo um leque de dificuldade que afugenta as pessoas do meio rural.

Além desta, outra preocupação levantada pela responsável que concorre para a não permanência das pessoas no mundo rural tem a ver com os programas integrados municipais de Combate à Fome e Pobreza.

“Devem ser financiados na totalidade, de modos a garantir a continuidade e sustentabilidade dos projectos”, reforçou Lassalete, tendo tomado como exemplo o programa do Governo denominado “água para todos”, acrescentando haver muitos cidadãos a reclamar de falta de acesso a água potável, bem como de professores, de saúde. São, segundo a directora, que falou ao Voz da América, outros problemas existentes.

A província tem perto de dois milhões de habitantes, sendo os municípios do Bailundo e Caála os mais populosos.

 

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A cidade do Huambo continua a ser um dos principais centros urbanos da província angolana de mesmo nome, que é tomada como destino preferido de muitos cidadãos das zonas rurais, que abandonam as suas áreas de origem à procura de melhores condições de vida.

Dados do censo divulgados há quatro anos mostraram que pouco mais de meio milhão de angolanos mudaram-se nos últimos cinco anos e, entretanto, o Instituto Nacional de Estatística indica que mais de 48 por cento da população da província vive no meio urbano.

A Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), por sua vez, olha para o meio rural com preocupação, por entender que carece de uma maior atenção, sobretudo no domínio da produção agrícola enquanto principal fonte de sustento.

A directora daquela organização não-governamental no Huambo, Maria Lassalete, revelou a existência de dificuldades no “acesso aos imputes agrícolas, vias de acesso, assistência técnica pelos organismos do sector da Agricultura”, todo um leque de dificuldade que afugenta as pessoas do meio rural.

Além desta, outra preocupação levantada pela responsável que concorre para a não permanência das pessoas no mundo rural tem a ver com os programas integrados municipais de Combate à Fome e Pobreza.

“Devem ser financiados na totalidade, de modos a garantir a continuidade e sustentabilidade dos projectos”, reforçou Lassalete, tendo tomado como exemplo o programa do Governo denominado “água para todos”, acrescentando haver muitos cidadãos a reclamar de falta de acesso a água potável, bem como de professores, de saúde. São, segundo a directora, que falou ao Voz da América, outros problemas existentes.

A província tem perto de dois milhões de habitantes, sendo os municípios do Bailundo e Caála os mais populosos.

 

 

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