Completa hoje um ano, desde que o Presidente da República terminava, assim, o discurso de tomada de posse, na Praça da República, emLuanda, tendo lançado o desafio de combater à corrupção, impunidade, um objectivo que o então candidato do MPLA às eleições de 2017 se predispôs alcançar durante a sua governação.
“Ninguém é suficientemente rico que não pode ser punido, nem é pobre de mais que não possa ser protegido”. Esta é a célebre frase de JoãoLourenço que a muitos preocupa e se tornou viral desde a sua investidura comoPresidente da República de Angola.
João Lourenço fez este discurso diante de 40 mil pessoas,entre elas vários Chefes de Estado e de Governo convidados, as promessas do terceiro Presidente na História de Angola não só receberam aplausos, mas também levantaram dúvidas, visto que era o mesmo partido na governação do país desde aIndependência Nacional, em 1975.
“Quero garantir a cada angolana e a cada angolano que darei o melhor dos meus esforços para servir com humildade o Estado e o povo angolano”, disse João Lourenço, na ocasião.
Segundo o jornal O País, nos últimos tempos, a sociedade angolana passou a registar situações que muitos consideram “inéditas”, como os elevados afastamentos de cargos e detenções de dirigentes, acusados de crimes de peculato, corrupção, tráfico de influência, falsificação de documentos,entre outros.
A Procuradoria Geral da República (PGR) passou a emitir mais comunicados, a Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP) passou a receber mais figuras altas para serem ouvidas e os Serviços Penitenciários começaram a cuidar de ‘presos de luxo’.
Entidades como ministros, generais, directores nacionais, gestores de dinheiro público e empresários estão a contas com a justiça. As três últimas detenções surpreenderam os angolanos.
Poucos contavam que José Filomeno dos Santos, ex-presidente do Fundo Soberano de Angola, Jean- Claude Bastos de Morais, empresário suíço-angolano e Augusto da Silva Tomás, ex-ministro dos transportes, fossem encaminhados à cadeia.
As garantias do novo Presidente estavam longe, na visão do mundo, de apagar os mais de 38 anos de liderança de José Eduardo dos Santos,que recebeu o testemunho de Agostinho Neto.
O lema escolhido – “Melhorar o que está bem e corrigir o que está mal” – parece inalcançável em cinco anos, principalmente, quando assume que o mandato vai ser “marcado pelo reforço da importância do cidadão, de modo que os seus anseios e expectativas constem permanentemente da agenda doExecutivo”.
“Vamos reforçar a ligação e a colaboração institucional entre os três poderes do Estado, para que cada um deles cumpra o seu papel e a sua acção independente, contribuindo assim para o reforço do nosso jovem sistema democrático”.
Num país marcado por uma profunda crise moral e de valores,João Lourenço assumiu o combate à corrupção e ao nepotismo como as suas principais bandeiras. As palavras do então presidente do TribunalConstitucional, Rui Ferreira, eram bem o reflexo do país.
“Os limites únicos do poder que lhe foram conferidos pelo povo são os que constam da Constituição da República, da Lei e do dever de servir a Nação. Não há outro, Sr. Presidente. A partir de hoje, abrem-se, aos seus pés e para os próximos cinco anos, uma via expressa para fazer o que prometeu aos angolanos”.
Completa hoje um ano, desde que o Presidente da República terminava, assim, o discurso de tomada de posse, na Praça da República, emLuanda, tendo lançado o desafio de combater à corrupção, impunidade, um objectivo que o então candidato do MPLA às eleições de 2017 se predispôs alcançar durante a sua governação.
“Ninguém é suficientemente rico que não pode ser punido, nem é pobre de mais que não possa ser protegido”. Esta é a célebre frase de JoãoLourenço que a muitos preocupa e se tornou viral desde a sua investidura comoPresidente da República de Angola.
João Lourenço fez este discurso diante de 40 mil pessoas,entre elas vários Chefes de Estado e de Governo convidados, as promessas do terceiro Presidente na História de Angola não só receberam aplausos, mas também levantaram dúvidas, visto que era o mesmo partido na governação do país desde aIndependência Nacional, em 1975.
“Quero garantir a cada angolana e a cada angolano que darei o melhor dos meus esforços para servir com humildade o Estado e o povo angolano”, disse João Lourenço, na ocasião.
Segundo o jornal O País, nos últimos tempos, a sociedade angolana passou a registar situações que muitos consideram “inéditas”, como os elevados afastamentos de cargos e detenções de dirigentes, acusados de crimes de peculato, corrupção, tráfico de influência, falsificação de documentos,entre outros.
A Procuradoria Geral da República (PGR) passou a emitir mais comunicados, a Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP) passou a receber mais figuras altas para serem ouvidas e os Serviços Penitenciários começaram a cuidar de ‘presos de luxo’.
Entidades como ministros, generais, directores nacionais, gestores de dinheiro público e empresários estão a contas com a justiça. As três últimas detenções surpreenderam os angolanos.
Poucos contavam que José Filomeno dos Santos, ex-presidente do Fundo Soberano de Angola, Jean- Claude Bastos de Morais, empresário suíço-angolano e Augusto da Silva Tomás, ex-ministro dos transportes, fossem encaminhados à cadeia.
As garantias do novo Presidente estavam longe, na visão do mundo, de apagar os mais de 38 anos de liderança de José Eduardo dos Santos,que recebeu o testemunho de Agostinho Neto.
O lema escolhido – “Melhorar o que está bem e corrigir o que está mal” – parece inalcançável em cinco anos, principalmente, quando assume que o mandato vai ser “marcado pelo reforço da importância do cidadão, de modo que os seus anseios e expectativas constem permanentemente da agenda doExecutivo”.
“Vamos reforçar a ligação e a colaboração institucional entre os três poderes do Estado, para que cada um deles cumpra o seu papel e a sua acção independente, contribuindo assim para o reforço do nosso jovem sistema democrático”.
Num país marcado por uma profunda crise moral e de valores,João Lourenço assumiu o combate à corrupção e ao nepotismo como as suas principais bandeiras. As palavras do então presidente do TribunalConstitucional, Rui Ferreira, eram bem o reflexo do país.
“Os limites únicos do poder que lhe foram conferidos pelo povo são os que constam da Constituição da República, da Lei e do dever de servir a Nação. Não há outro, Sr. Presidente. A partir de hoje, abrem-se, aos seus pés e para os próximos cinco anos, uma via expressa para fazer o que prometeu aos angolanos”.