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“Há fortunas angolanas espalhadas por locais nunca antes imaginados”, afirma João Lourenço

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O Presidente da República, João Lourenço, assegura que o Estado irá tentar localizar as jurisdições para as quais foram transferidas fortunas, que saíram do país, não se sabendo, ao certo, onde estão.

“Acreditamos que essas fortunas estarão espalhadas pelo mundo fora, em locais nunca antes imaginados”, afirmou João Lourenço numa conferência de imprensa em Lisboa, sábado passado, no final da sua visita oficial a Portugal.

“É nossa obrigação tentar localizar essas fortunas, eventualmente em Portugal, mas também noutros países”, acrescentou o chefe de Estado angolano, depois de ter sido questionado sobre se Portugal seria “o principal esconderijo” de capitais provenientes de Angola.

O primeiro-ministro português, António Costa, já tinha assegurado que Portugal dará “total apoio” a Angola na sua missão de repatriamento de capitais obtidos de forma ilícita e no combate ao branqueamento. Mas, advertiu António Costa, “este processo não pode pôr em causa a estabilidade do sistema financeiro português”.

De acordo com a imprensa portuguesa, ainda na conferência de imprensa, João Lourenço confirmou que Angola certificou a existência de 200 milhões de euros de dívidas do Estado a empresas portuguesas, valor com o qual o Estado português concorda.

“Metade dessa dívida está liquidada, a outra metade tem a garantia de que virá a ser liquidada”, afirmou o presidente angolano, sem se comprometer com um prazo.

João Lourenço avaliou as relações luso-angolanas como “muito boas”: “Não posso dar nota 10. Não se pode dizer que sejam excelentes, mas as nossas relações são muito boas”, comentou o presidente angolano.







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Redacção

O Presidente da República, João Lourenço, assegura que o Estado irá tentar localizar as jurisdições para as quais foram transferidas fortunas, que saíram do país, não se sabendo, ao certo, onde estão.

“Acreditamos que essas fortunas estarão espalhadas pelo mundo fora, em locais nunca antes imaginados”, afirmou João Lourenço numa conferência de imprensa em Lisboa, sábado passado, no final da sua visita oficial a Portugal.

“É nossa obrigação tentar localizar essas fortunas, eventualmente em Portugal, mas também noutros países”, acrescentou o chefe de Estado angolano, depois de ter sido questionado sobre se Portugal seria “o principal esconderijo” de capitais provenientes de Angola.

O primeiro-ministro português, António Costa, já tinha assegurado que Portugal dará “total apoio” a Angola na sua missão de repatriamento de capitais obtidos de forma ilícita e no combate ao branqueamento. Mas, advertiu António Costa, “este processo não pode pôr em causa a estabilidade do sistema financeiro português”.

De acordo com a imprensa portuguesa, ainda na conferência de imprensa, João Lourenço confirmou que Angola certificou a existência de 200 milhões de euros de dívidas do Estado a empresas portuguesas, valor com o qual o Estado português concorda.

“Metade dessa dívida está liquidada, a outra metade tem a garantia de que virá a ser liquidada”, afirmou o presidente angolano, sem se comprometer com um prazo.

João Lourenço avaliou as relações luso-angolanas como “muito boas”: “Não posso dar nota 10. Não se pode dizer que sejam excelentes, mas as nossas relações são muito boas”, comentou o presidente angolano.







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