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Governos devem investir em infra-estruturas “para garantir um crescimento económico sustentável”

Governos devem investir em infra-estruturas “para garantir um crescimento económico sustentável”
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O director da EY Angola, Pedro Serrenho, afirmou ontem que “os Governos devem investir em infra-estruturas por forma a garantir um crescimento económico sustentável e com benefícios sociais elevados”, tendo realçado ainda a importância da participação do sector privado, complementando a acção do sector público.

Falando por ocasião da IIIª Conferência Ambiente e Desenvolvimento, realizada em Luanda pela revista Economia & Mercado, sob o mote ‘O Impacto dos ODS nos Negócios’, onde abordou o papel do sector empresarial no investimento em infra-estruturas de impacto social, cujo objectivo principal é melhorar o bem-estar das comunidades e promover o desenvolvimento sustentável, o responsável precisou que a lacuna de investimento em infra-estruturas é um tema global com níveis de maturidade distintos em diferentes regiões.

Segundo o relatório do Global Infrastructure Hub de 2018, existe uma lacuna global de investimento em infra-estrutura de aproximadamente 94 triliões de dólares, até 2040. 

“Quando falamos do continente africano, a lacuna de investimento em infra-estruturas, embora com valores globais naturalmente mais baixos, apresenta dificuldades específicas de mercado que dificultam o seu preenchimento, como por exemplo as fontes de financiamento”, explicou Serrenho, que acrescenta ainda que, segundo o mesmo relatório, existe uma lacuna no continente africano de investimento em infra-estrutura de aproximadamente 6 triliões de dólares, até 2040. 

“O sector privado pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de infra-estruturas, complementando a acção do sector público e ajudando a resolver alguns dos desafios financeiros e operacionais que podem impedir a construção de infra-estruturas necessárias. No entanto, é importante considerar os riscos dessa participação e implementar medidas mitigadoras adequadas”, considerou o gestor, citado na nota que recebemos.

O documento declara que, olhando para os principais indicadores de infra-estruturas, verifica-se que Angola está abaixo da média da região subsaariana em três indicadores: qualidade das estradas, qualidade das infra-estruturas no geral, água e saneamento. 

“Para melhorar os seus indicadores, é necessário investir nas várias tipologias de infra-estruturas. Apesar dos esforços do Governos, o investimento directo estrangeiro tem vindo a decrescer, em parte devido à conjuntura mundial, incluindo o período Covid”, alerta Pedro Serrenho.

Neste contexto, adiantou, a EY tem vindo a acompanhar os seus clientes de forma a potenciar a componente de impacto social. Desde o ponto de vista de planeamento estratégico, feasibilty – o verdadeiro custo de propriedade de infra-estruturas, estando inclusive a apoiar em projectos cujos principais objectivos orientadores são: proteger o meio ambiente e conservação da biodiversidade; criar emprego; formação; atrair o mercado turístico internacional; definir um nível mínimo de qualidade de construção e infra-estruturas; limitar e monitorizar o consumo de recursos naturais; e usar os recursos locais, conclui a nota.

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Redacção

O director da EY Angola, Pedro Serrenho, afirmou ontem que “os Governos devem investir em infra-estruturas por forma a garantir um crescimento económico sustentável e com benefícios sociais elevados”, tendo realçado ainda a importância da participação do sector privado, complementando a acção do sector público.

Falando por ocasião da IIIª Conferência Ambiente e Desenvolvimento, realizada em Luanda pela revista Economia & Mercado, sob o mote ‘O Impacto dos ODS nos Negócios’, onde abordou o papel do sector empresarial no investimento em infra-estruturas de impacto social, cujo objectivo principal é melhorar o bem-estar das comunidades e promover o desenvolvimento sustentável, o responsável precisou que a lacuna de investimento em infra-estruturas é um tema global com níveis de maturidade distintos em diferentes regiões.

Segundo o relatório do Global Infrastructure Hub de 2018, existe uma lacuna global de investimento em infra-estrutura de aproximadamente 94 triliões de dólares, até 2040. 

“Quando falamos do continente africano, a lacuna de investimento em infra-estruturas, embora com valores globais naturalmente mais baixos, apresenta dificuldades específicas de mercado que dificultam o seu preenchimento, como por exemplo as fontes de financiamento”, explicou Serrenho, que acrescenta ainda que, segundo o mesmo relatório, existe uma lacuna no continente africano de investimento em infra-estrutura de aproximadamente 6 triliões de dólares, até 2040. 

“O sector privado pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de infra-estruturas, complementando a acção do sector público e ajudando a resolver alguns dos desafios financeiros e operacionais que podem impedir a construção de infra-estruturas necessárias. No entanto, é importante considerar os riscos dessa participação e implementar medidas mitigadoras adequadas”, considerou o gestor, citado na nota que recebemos.

O documento declara que, olhando para os principais indicadores de infra-estruturas, verifica-se que Angola está abaixo da média da região subsaariana em três indicadores: qualidade das estradas, qualidade das infra-estruturas no geral, água e saneamento. 

“Para melhorar os seus indicadores, é necessário investir nas várias tipologias de infra-estruturas. Apesar dos esforços do Governos, o investimento directo estrangeiro tem vindo a decrescer, em parte devido à conjuntura mundial, incluindo o período Covid”, alerta Pedro Serrenho.

Neste contexto, adiantou, a EY tem vindo a acompanhar os seus clientes de forma a potenciar a componente de impacto social. Desde o ponto de vista de planeamento estratégico, feasibilty – o verdadeiro custo de propriedade de infra-estruturas, estando inclusive a apoiar em projectos cujos principais objectivos orientadores são: proteger o meio ambiente e conservação da biodiversidade; criar emprego; formação; atrair o mercado turístico internacional; definir um nível mínimo de qualidade de construção e infra-estruturas; limitar e monitorizar o consumo de recursos naturais; e usar os recursos locais, conclui a nota.

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