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Governo nega pressão externa no corte dos subsídios aos combustíveis

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A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, afirmou que a retirada dos subsídios aos combustíveis deriva de uma decisão soberana do Estado angolano, sem qualquer pressão externa do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“O programa com o Fundo Monetário Internacional já terminou. Angola é um país soberano, percebe quais são as necessidades de reformas que tem de implementar”, defendeu a governante, que falava ontem, em conferência de imprensa da equipa económica do Executivo, em que foi anunciada a alteração do preço do litro de gasolina, de 160 para 300 kwanzas, a partir da meia-noite hoje, 02 de Junho.

De acordo com Vera Daves de Sousa, a subvenção nos termos em que está, é um subsídio “cego” que beneficia indiscriminadamente “ricos e pobres”. Porém, "com esta mexida no preço da gasolina, o Estado transforma o subsídio cego, num  subsídio direccionado e passa a poupar 400 mil milhões de kwanzas", reforçou a ministra, tendo esclarecido que a  poupança fiscal vai ser destinada ao Programa Kwenda (transferências monetárias), que prevê manter as famílias beneficiárias por mais tempo nesta iniciativa. Assim, as famílias cadastradas no Programa passam a receber, todos os meses, 11.500 kwanzas, em vez dos actuais de 8.500 Kwanzas.

A medida não abrange os taxistas e moto-taxistas, que vão continuar a pagar 160 kwanzas pelo litro de gasolina, sendo que o Governo vai continuar a subsidiar os transportes públicos e o sector produtivo.

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Redacção

A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, afirmou que a retirada dos subsídios aos combustíveis deriva de uma decisão soberana do Estado angolano, sem qualquer pressão externa do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“O programa com o Fundo Monetário Internacional já terminou. Angola é um país soberano, percebe quais são as necessidades de reformas que tem de implementar”, defendeu a governante, que falava ontem, em conferência de imprensa da equipa económica do Executivo, em que foi anunciada a alteração do preço do litro de gasolina, de 160 para 300 kwanzas, a partir da meia-noite hoje, 02 de Junho.

De acordo com Vera Daves de Sousa, a subvenção nos termos em que está, é um subsídio “cego” que beneficia indiscriminadamente “ricos e pobres”. Porém, "com esta mexida no preço da gasolina, o Estado transforma o subsídio cego, num  subsídio direccionado e passa a poupar 400 mil milhões de kwanzas", reforçou a ministra, tendo esclarecido que a  poupança fiscal vai ser destinada ao Programa Kwenda (transferências monetárias), que prevê manter as famílias beneficiárias por mais tempo nesta iniciativa. Assim, as famílias cadastradas no Programa passam a receber, todos os meses, 11.500 kwanzas, em vez dos actuais de 8.500 Kwanzas.

A medida não abrange os taxistas e moto-taxistas, que vão continuar a pagar 160 kwanzas pelo litro de gasolina, sendo que o Governo vai continuar a subsidiar os transportes públicos e o sector produtivo.

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