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“Gelson Dala tem muito valor para fazer um grande jogo na equipa principal do Sporting”, acredita Miller Gomes

“Gelson Dala tem muito valor para fazer um grande jogo na equipa principal do Sporting”, acredita Miller Gomes
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O técnico de futebol Miller Gomes acredita que com o costa-marfinense Doumbia lesionado, o jogador angolano Gelson Dala, que actualmente actua em Portugal, terá a chance de provar o seu valor na equipa principal do Sporting.

“Gelson Dala tem muito valor, já demonstrou no Girabola Zap, está a demonstrar em Portugal e estamos todos esperançosos que na equipa principal também possa demonstrar. Vai fazer um grande jogo, tendo em atenção a qualidade do jogador”, afirmou o treinador angolano, durante o acto de lançamento oficial dos prémios de futebol “Palancas Negras 2017”, decorrido no auditório da Galeria da Cidadela Desportiva.

“Nós gostamos muito do Gelson e queremos que ele possa fazer parte da equipa do Sporting, nós não estamos lá dentro, não conhecemos a realidade do clube, sabemos que ele está a fazer um trabalho extraordinário. Ainda recentemente marcou três golos na equipa B e isso reforça a sua posição no plantel do Sporting”, acrescentou, tendo buscado o antes e depois do futebol angolano, julgando que longe dos contextos do futebol do passado e do presente, “o futebol é único e que já tivemos no passado grandes jogadores, mas que não tínhamos resultados, depois temos uma fase que mesmo não sendo uma geração de ouro, tivemos resultados extraordinários que nos levaram inclusive ao campeonato do mundo e a ganhar o africano de sub-20, penso que em todos os momentos tivemos um futebol a altura”.

Por outro lado, o campeão do Girabola 2014, pelo Recreativo do Libolo, ovacionou “que embora estejamos a viver um momento difícil, uma vez que o futebol não se desassocia do meio social e tendo este problemas o futebol também tem, há esperanças de que quando houver melhorias na condição social no seu todo, o futebol vai acompanhar esse processo de evolução”.

Entretanto, entrevista ao ONgoma News, Miller Gomes reconhecer que no desporto angolano precisa-se melhorar tudo, desde a formação de quadros, a formação de dirigentes, a formação de treinadores, melhorar as condições de praticabilidade do desporto, à parte o futebol, até mesmo melhorar as infra-estruturas.

“Quando congregarmos todas estas melhorias, vamos ter um futebol melhor. Temos que reconhecer que este momento tem sido muito difícil devido ao conjunto de situações que vão acontecendo”, acentuou, detalhando que “se trabalharmos com tempo e paciência, nós podemos efectivamente dar a volta e ter o futebol com toda qualidade que se quer para o futuro.”

Contudo, o também ex-técnico do Atlético Petro de Luanda mostrou-se preocupado com o conjunto de dificuldades que hoje se observa, desde o material desportivo ao humano. “Nós temos que fazer um esforço muito grande para perceber os sinais que as dificuldades nos colocam, para encontrarmos os caminhos certos, numa conjugação perfeita entre aquilo que queremos, que somos e que queremos ser” como também declarou que “quando toda esta base estiver estruturada, aí sim vamos ter um futebol melhor”.

Esclareceu, finalmente, que o facto de não se ter o futebol em todas as localidades e atribuir mais especificidade aos mesmos clubes e centrar-se simplesmente nas zonas urbanas também condiciona a evolução do futebol.

“Pode-se fazer o futebol como antigamente nos bairros, porque são estes clubes que vão se formar e fornecer os jogadores para aqueles clubes profissionais, mas isto é um processo e os processos levam tempo, por isso nós temos que ser pacientes para acompanhar”, aconselhou.

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Pedro Kididi

Jornalista

O técnico de futebol Miller Gomes acredita que com o costa-marfinense Doumbia lesionado, o jogador angolano Gelson Dala, que actualmente actua em Portugal, terá a chance de provar o seu valor na equipa principal do Sporting.

“Gelson Dala tem muito valor, já demonstrou no Girabola Zap, está a demonstrar em Portugal e estamos todos esperançosos que na equipa principal também possa demonstrar. Vai fazer um grande jogo, tendo em atenção a qualidade do jogador”, afirmou o treinador angolano, durante o acto de lançamento oficial dos prémios de futebol “Palancas Negras 2017”, decorrido no auditório da Galeria da Cidadela Desportiva.

“Nós gostamos muito do Gelson e queremos que ele possa fazer parte da equipa do Sporting, nós não estamos lá dentro, não conhecemos a realidade do clube, sabemos que ele está a fazer um trabalho extraordinário. Ainda recentemente marcou três golos na equipa B e isso reforça a sua posição no plantel do Sporting”, acrescentou, tendo buscado o antes e depois do futebol angolano, julgando que longe dos contextos do futebol do passado e do presente, “o futebol é único e que já tivemos no passado grandes jogadores, mas que não tínhamos resultados, depois temos uma fase que mesmo não sendo uma geração de ouro, tivemos resultados extraordinários que nos levaram inclusive ao campeonato do mundo e a ganhar o africano de sub-20, penso que em todos os momentos tivemos um futebol a altura”.

Por outro lado, o campeão do Girabola 2014, pelo Recreativo do Libolo, ovacionou “que embora estejamos a viver um momento difícil, uma vez que o futebol não se desassocia do meio social e tendo este problemas o futebol também tem, há esperanças de que quando houver melhorias na condição social no seu todo, o futebol vai acompanhar esse processo de evolução”.

Entretanto, entrevista ao ONgoma News, Miller Gomes reconhecer que no desporto angolano precisa-se melhorar tudo, desde a formação de quadros, a formação de dirigentes, a formação de treinadores, melhorar as condições de praticabilidade do desporto, à parte o futebol, até mesmo melhorar as infra-estruturas.

“Quando congregarmos todas estas melhorias, vamos ter um futebol melhor. Temos que reconhecer que este momento tem sido muito difícil devido ao conjunto de situações que vão acontecendo”, acentuou, detalhando que “se trabalharmos com tempo e paciência, nós podemos efectivamente dar a volta e ter o futebol com toda qualidade que se quer para o futuro.”

Contudo, o também ex-técnico do Atlético Petro de Luanda mostrou-se preocupado com o conjunto de dificuldades que hoje se observa, desde o material desportivo ao humano. “Nós temos que fazer um esforço muito grande para perceber os sinais que as dificuldades nos colocam, para encontrarmos os caminhos certos, numa conjugação perfeita entre aquilo que queremos, que somos e que queremos ser” como também declarou que “quando toda esta base estiver estruturada, aí sim vamos ter um futebol melhor”.

Esclareceu, finalmente, que o facto de não se ter o futebol em todas as localidades e atribuir mais especificidade aos mesmos clubes e centrar-se simplesmente nas zonas urbanas também condiciona a evolução do futebol.

“Pode-se fazer o futebol como antigamente nos bairros, porque são estes clubes que vão se formar e fornecer os jogadores para aqueles clubes profissionais, mas isto é um processo e os processos levam tempo, por isso nós temos que ser pacientes para acompanhar”, aconselhou.

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