Actualidade
Política

Funcionários da Sonangol transitam para ANPG sem serem prejudicados o salário

Funcionários da Sonangol transitam para ANPG sem serem prejudicados o salário
Foto por:
vídeo por:
DR

O Governo garante que a função de concessionária vai-se manter na Sonangol e a questão remuneratória dos funcionários da petrolífera que cuidam desta função e transitam para a AgênciaNacional de Petróleos e Gás (ANPG), não será prejudicada, uma referência à manutenção dos salários e eventuais privilégios.

De acordo com o coordenador adjunto da Comissão Instaladora da ANPG, Jorge Abreu, o plano de reestruturação do sector petrolífero em curso "é irreversível" e não vai afectar igualmente a estabilidade dos negócios na indústria petrolífera angolana, algo que persegue a assinatura de novos contratos e a exploração de campos marginais.

Na apresentação do modelo de funcionamento, Jorge Abreu lembrou que as três etapas pelas quais o processo reajustamento da organização do sector dos petróleos

decorre, começam em Janeiro de 2019, com a fase da transmissão da função de concessionária para a agência.

Nesta fase inicial, a função de concessionária vai-se manter na Sonangol, concentrando-se na relação com os operadores e respondendo ao Conselho de Administração da Agência.

A segunda fase vai de Janeiro a Junho de 2019 e é designada por "Transição", na qual o Conselho de Administração da ANPG vai dirigir o processo de autonomização e as entidades corporativas da Sonangol se obrigam a prestar serviços à Agência. E na terceira etapa, a de "Optimização daTransição", vai de Junho de 2019 a Janeiro de 2020 e abrange a migração dos activos da função de concessionária para a Agência Nacional de Petróleos e Gás (ANPG).

Segundo à imprensa angolana, o Governo está a analisar um projecto de privatização parcial da petrolífera estatal Sonangol, mas só depois de Junho de 2019, como indicou o ministro dos Recursos Minerais e Petróleo,citado hoje na imprensa angolana.

Diamantino Azevedo, referiu que o projecto em causa insere-se no quadro do Programa de Regeneração da empresa, em curso desde Agosto e que já levou ao fim do monopólio no sector da Sonangol, com a criação, para já com uma Comissão Instaladora, da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG).

O ministro declarou que, enquanto se passa a função de concessionária da Sonangol para a ANPG, a petrolífera tem em curso o "Programa de Regeneração", de forma a focar-se apenas nos"negócios nucleares", constituídos pelos fluxos ascendente e descendente da cadeia produtiva de petróleo (pesquisa, exploração, produção, refinação e distribuição).

O processo, adiantou, vai levar à privatização de algumas empresas não nucleares do grupo e, no futuro, à privatização parcial da Sonangol por dispersão bolsista, um processo ligado às boas práticas dessa indústria.

"É o que se passa hoje comas grandes companhias petrolíferas mundiais", afirmou.

Destaque

No items found.

6galeria

Pedro Kididi

Jornalista

O Governo garante que a função de concessionária vai-se manter na Sonangol e a questão remuneratória dos funcionários da petrolífera que cuidam desta função e transitam para a AgênciaNacional de Petróleos e Gás (ANPG), não será prejudicada, uma referência à manutenção dos salários e eventuais privilégios.

De acordo com o coordenador adjunto da Comissão Instaladora da ANPG, Jorge Abreu, o plano de reestruturação do sector petrolífero em curso "é irreversível" e não vai afectar igualmente a estabilidade dos negócios na indústria petrolífera angolana, algo que persegue a assinatura de novos contratos e a exploração de campos marginais.

Na apresentação do modelo de funcionamento, Jorge Abreu lembrou que as três etapas pelas quais o processo reajustamento da organização do sector dos petróleos

decorre, começam em Janeiro de 2019, com a fase da transmissão da função de concessionária para a agência.

Nesta fase inicial, a função de concessionária vai-se manter na Sonangol, concentrando-se na relação com os operadores e respondendo ao Conselho de Administração da Agência.

A segunda fase vai de Janeiro a Junho de 2019 e é designada por "Transição", na qual o Conselho de Administração da ANPG vai dirigir o processo de autonomização e as entidades corporativas da Sonangol se obrigam a prestar serviços à Agência. E na terceira etapa, a de "Optimização daTransição", vai de Junho de 2019 a Janeiro de 2020 e abrange a migração dos activos da função de concessionária para a Agência Nacional de Petróleos e Gás (ANPG).

Segundo à imprensa angolana, o Governo está a analisar um projecto de privatização parcial da petrolífera estatal Sonangol, mas só depois de Junho de 2019, como indicou o ministro dos Recursos Minerais e Petróleo,citado hoje na imprensa angolana.

Diamantino Azevedo, referiu que o projecto em causa insere-se no quadro do Programa de Regeneração da empresa, em curso desde Agosto e que já levou ao fim do monopólio no sector da Sonangol, com a criação, para já com uma Comissão Instaladora, da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG).

O ministro declarou que, enquanto se passa a função de concessionária da Sonangol para a ANPG, a petrolífera tem em curso o "Programa de Regeneração", de forma a focar-se apenas nos"negócios nucleares", constituídos pelos fluxos ascendente e descendente da cadeia produtiva de petróleo (pesquisa, exploração, produção, refinação e distribuição).

O processo, adiantou, vai levar à privatização de algumas empresas não nucleares do grupo e, no futuro, à privatização parcial da Sonangol por dispersão bolsista, um processo ligado às boas práticas dessa indústria.

"É o que se passa hoje comas grandes companhias petrolíferas mundiais", afirmou.

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form