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Filipe Colaço: “Os financiamentos internacionais têm requisitos e exigências um pouco diferenciados”

Filipe Colaço: “Os financiamentos internacionais têm requisitos e exigências um pouco diferenciados”
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O director-executivo da EY Angola, Filipe Colaço, afirmou que “os financiamentos internacionais têm requisitos e exigências um pouco diferenciados”, defendendo por isso que o investidor precisa de transparência e de sentir a segurança de que o seu investimento vai ser recuperado.

“É neste contexto que as empresas angolanas, se quiserem tornar-se mais atractivas a este tipo de financiamentos, devem cumprir um conjunto de critérios, como assegurar uma boa gestão de compliance e de risco, uma boa gestão da qualidade dos processos de organização, um bom reporte de gestão e da sua sustentabilidade, entre outros aspectos”, acrescentou o responsável, que falava no VI Fórum Telecom, decorrido na passada sexta-feira e onde apresentou o tema ‘Condições e Formas de Financiamento para o Projecto de Digitalização da Economia’, onde destacou ainda a importância de uma boa gestão de compliance e de risco para tornar as empresas e organizações, sobretudo do sector das telecomunicações, atractivas aos investidores internacionais.

Segundo o gestor, as empresas de telecomunicações estão a definir ambições de digitalização, tanto a nível interno como externo, para acelerar a sua jornada de transformação digital. “As empresas que embarcam nesta jornada de digitalização terão de considerar cinco pilares complementares: infra-estrutura tecnológica, cultura empresarial, recursos humanos, processos e foco no cliente”, observou, argumentando então que “tudo o que seja o movimento de digitalização é particularmente importante, por meio da ampliação de competências digitais, que são as competências do futuro e críticas para o desenvolvimento da indústria de telecomunicações, mas também da economia em geral, sendo igualmente importante para a criação de empregos”.

Como considera ainda Filipe Colaço, é neste cenário que “são necessários projectos de investimento, para capacitar a infra-estrutura e fazer chegar a conectividade a toda a malha urbana e a todos os municípios angolanos”.

Sobre os actuais desafios colocados às empresas para a atracção deste investimento, o líder da EY Angola aponta “saber qual o caminho a percorrer, ter as competências certas e assegurar que há um controlo de qualidade em relação a estes processos, mas, acima de tudo, procurar avançar e inovar para não ficar para trás num sector caracterizado por rápida evolução”.

“Neste âmbito, a EY trabalha com várias empresas nacionais, nomeadamente no sector das telecomunicações, onde as apoia em projectos como cibersegurança, qualidade e compliance, para acelerar a jornada de evolução destas práticas”, concluiu.

O VI Fórum Telecom, que teve lugar no Hotel Intercontinental, em Luanda, promoveu o debate em torno dos desafios para os próximos anos no sector das telecomunicações e tecnologias de informação, enquanto suporte no caminho para a digitalização em Angola, segundo o comunicado que recebemos, que realça que, de acordo com as estatísticas e previsões relativas ao crescimento populacional no continente africano, Angola estará entre os países mais acelerados, crescendo dos actuais 37 milhões de habitantes para 65 milhões em 2050.

O consumo do digital no continente africano já é uma realidade e será acelerado pelas perspectivas de evolução sócio-económica dos consumidores, lê-se no documento.

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Redacção

O director-executivo da EY Angola, Filipe Colaço, afirmou que “os financiamentos internacionais têm requisitos e exigências um pouco diferenciados”, defendendo por isso que o investidor precisa de transparência e de sentir a segurança de que o seu investimento vai ser recuperado.

“É neste contexto que as empresas angolanas, se quiserem tornar-se mais atractivas a este tipo de financiamentos, devem cumprir um conjunto de critérios, como assegurar uma boa gestão de compliance e de risco, uma boa gestão da qualidade dos processos de organização, um bom reporte de gestão e da sua sustentabilidade, entre outros aspectos”, acrescentou o responsável, que falava no VI Fórum Telecom, decorrido na passada sexta-feira e onde apresentou o tema ‘Condições e Formas de Financiamento para o Projecto de Digitalização da Economia’, onde destacou ainda a importância de uma boa gestão de compliance e de risco para tornar as empresas e organizações, sobretudo do sector das telecomunicações, atractivas aos investidores internacionais.

Segundo o gestor, as empresas de telecomunicações estão a definir ambições de digitalização, tanto a nível interno como externo, para acelerar a sua jornada de transformação digital. “As empresas que embarcam nesta jornada de digitalização terão de considerar cinco pilares complementares: infra-estrutura tecnológica, cultura empresarial, recursos humanos, processos e foco no cliente”, observou, argumentando então que “tudo o que seja o movimento de digitalização é particularmente importante, por meio da ampliação de competências digitais, que são as competências do futuro e críticas para o desenvolvimento da indústria de telecomunicações, mas também da economia em geral, sendo igualmente importante para a criação de empregos”.

Como considera ainda Filipe Colaço, é neste cenário que “são necessários projectos de investimento, para capacitar a infra-estrutura e fazer chegar a conectividade a toda a malha urbana e a todos os municípios angolanos”.

Sobre os actuais desafios colocados às empresas para a atracção deste investimento, o líder da EY Angola aponta “saber qual o caminho a percorrer, ter as competências certas e assegurar que há um controlo de qualidade em relação a estes processos, mas, acima de tudo, procurar avançar e inovar para não ficar para trás num sector caracterizado por rápida evolução”.

“Neste âmbito, a EY trabalha com várias empresas nacionais, nomeadamente no sector das telecomunicações, onde as apoia em projectos como cibersegurança, qualidade e compliance, para acelerar a jornada de evolução destas práticas”, concluiu.

O VI Fórum Telecom, que teve lugar no Hotel Intercontinental, em Luanda, promoveu o debate em torno dos desafios para os próximos anos no sector das telecomunicações e tecnologias de informação, enquanto suporte no caminho para a digitalização em Angola, segundo o comunicado que recebemos, que realça que, de acordo com as estatísticas e previsões relativas ao crescimento populacional no continente africano, Angola estará entre os países mais acelerados, crescendo dos actuais 37 milhões de habitantes para 65 milhões em 2050.

O consumo do digital no continente africano já é uma realidade e será acelerado pelas perspectivas de evolução sócio-económica dos consumidores, lê-se no documento.

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