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Federação sobe taxa para a São Silvestre por falta de patrocínio

Federação sobe taxa para a São Silvestre por falta de patrocínio
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A Federação Angolana de Atletismo (FAA) não poderá contar este ano com a parceira Alimo, marca patrocinadora oficial da 65ª edição da corrida de fim de ano, razão pela qual está com uma taxa de inscrição de 2500 Kz para a próxima edição do evento, mais de 150% sobre os 600 Kz cobrados na prova anterior.

De acordo com o presidente da instituição, Bernardo João, a Alimo, empresa do grupo empresarial Mafricom, tinha toda a vontade de continuar com a FAA, mas por questões internas comunicou que provavelmente só estará disponível na próxima edição.

O responsável, de acordo com o Jornal de Angola, justifica o incremento da taxa com a "introdução de suportes tecnológicos que vão credibilizar os resultados da prova", tendo citando ainda o custo do kit e a necessidade de "outros padrões" para a corrida, devendo "salvaguardar os resultados oficiais".

A corrida São Silvestre é credibilizada e a cada edição (foi assim na anterior), conta com a presença de um agrimensor da federação internacional, que trabalha em Luanda, na véspera, para avaliar e certificar o percurso. Para o apuramento dos resultados conta com suporte tecnológico de cronometragem.

Questionado sobre a necessidade da taxa anunciada, uma vez que a prova é também suportada pelo Estado, através do Ministério da Juventude e Desportos, o presidente da federação disse que "o apoio do Estado à prova não dá para pagar sequer os prémios".

A edição de 2021, segundo o Novo Jornal, esteve orçada em 81 milhões de Kwanzas, dos quais 20 por cento cobertos pelo Estado e o restante pelos patrocinadores.

Os angolanos David Elias e Ernestina Paulino, ambos ao serviço do Interclube, foram os vencedores da edição passada e receberam prémios em kwanzas, equivalentes a 3 mil dólares.

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Redacção

A Federação Angolana de Atletismo (FAA) não poderá contar este ano com a parceira Alimo, marca patrocinadora oficial da 65ª edição da corrida de fim de ano, razão pela qual está com uma taxa de inscrição de 2500 Kz para a próxima edição do evento, mais de 150% sobre os 600 Kz cobrados na prova anterior.

De acordo com o presidente da instituição, Bernardo João, a Alimo, empresa do grupo empresarial Mafricom, tinha toda a vontade de continuar com a FAA, mas por questões internas comunicou que provavelmente só estará disponível na próxima edição.

O responsável, de acordo com o Jornal de Angola, justifica o incremento da taxa com a "introdução de suportes tecnológicos que vão credibilizar os resultados da prova", tendo citando ainda o custo do kit e a necessidade de "outros padrões" para a corrida, devendo "salvaguardar os resultados oficiais".

A corrida São Silvestre é credibilizada e a cada edição (foi assim na anterior), conta com a presença de um agrimensor da federação internacional, que trabalha em Luanda, na véspera, para avaliar e certificar o percurso. Para o apuramento dos resultados conta com suporte tecnológico de cronometragem.

Questionado sobre a necessidade da taxa anunciada, uma vez que a prova é também suportada pelo Estado, através do Ministério da Juventude e Desportos, o presidente da federação disse que "o apoio do Estado à prova não dá para pagar sequer os prémios".

A edição de 2021, segundo o Novo Jornal, esteve orçada em 81 milhões de Kwanzas, dos quais 20 por cento cobertos pelo Estado e o restante pelos patrocinadores.

Os angolanos David Elias e Ernestina Paulino, ambos ao serviço do Interclube, foram os vencedores da edição passada e receberam prémios em kwanzas, equivalentes a 3 mil dólares.

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