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Falta de cortesia e empatia destacam-se entre as preocupações do consumidor bancário

Falta de cortesia e empatia destacam-se entre as preocupações do consumidor bancário
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A falta de cortesia, empatia e humanização estão entre as preocupações no tratamento do consumidor bancário, bem como o baixo nível de conhecimento e/ou domínio das matérias relacionadas com os produtos e serviços oferecidos.

Essas inquietações foram apresentadas ontem em Luanda, numa reunião entre uma delegação do Banco Mundial, representada pela especialista em Protecção do Consumidor Financeiro, Diana Chocon,  e a Associação de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários (ACONSBANC), representada pelo seu presidente, Nelson Prata, e demais membros de direcção na sua sede, com o intuito de inteirar-se dos aspectos inerentes à qualidade da prestação dos serviços bancários no nosso país, na óptica dos consumidores.

O elevado tempo de espera para o atendimento nas agências bancárias, desrespeito ao dever de informar, a movimentação indevida de valores em contas bancárias (fraude) e a violação recorrente do sigilo bancário foram outras preocupações apresentadas.

No que respeita as fraudes, todavia, os associados da ACONSBANC relatam ainda a existência de tentativas de desresponsabilização dos bancos, diante das fraudes ou clonagem de cartões multicaixas. “O papel da associação tem sido mitigar para que os riscos e conflitos não evoluam até a fase judicial. Nós entramos em contacto com as instituições no sentido de salvaguardarmos os direitos dos consumidores e assim evitar que essas reclamações cheguem ao fórum judicial”, revelou Stela Ferreira, secretária-geral da ACONSBAN e porta-voz do encontro, citada no comunicado a que tivemos acesso.

Quanto aos avanços pretendidos,  a associação aponta a melhoria substancial no atendimento, a redução do tempo de espera e a criação de condições de acesso para portadores de deficiências e/ou com mobilidade reduzida, como forma de  tornar o sector financeiro mais inclusivo e amigável aos consumidores.

Fundada em Dezembro de 2018, a Associação de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários (ACONSBANC) é uma organização sem fins lucrativos e que tem como principal objectivo apoiar e defender os consumidores de serviços e produtos bancários.

O elevado índice de conflitos resultantes das situações de incumprimento por partes dos clientes perante as instituições financeiras, sendo a maioria dos casos resultante da falta de diálogo, falta de interlocutores para negociar, com as respectivas entidades financeiras e vice-versa, é um dos principais motivos da sua criação.

Nestes quatro anos de existência, a  ACONSBANC, dentre outras actividades, tem efectuado no terreno um trabalho de investigação, visando tentar identificar redes criminosas, que têm como principal objectivo a burla a potenciais necessitados.

Como avança o comunicado, está igualmente em curso junto da instituição a preparação de um protocolo a celebrar entre a ACONSBANC e as autoridades, nomeadamente o SIC - Crimes económicos e a PGR, visando uma colaboração estreita com objectivo de ajudar a justiça.

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Redacção

A falta de cortesia, empatia e humanização estão entre as preocupações no tratamento do consumidor bancário, bem como o baixo nível de conhecimento e/ou domínio das matérias relacionadas com os produtos e serviços oferecidos.

Essas inquietações foram apresentadas ontem em Luanda, numa reunião entre uma delegação do Banco Mundial, representada pela especialista em Protecção do Consumidor Financeiro, Diana Chocon,  e a Associação de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários (ACONSBANC), representada pelo seu presidente, Nelson Prata, e demais membros de direcção na sua sede, com o intuito de inteirar-se dos aspectos inerentes à qualidade da prestação dos serviços bancários no nosso país, na óptica dos consumidores.

O elevado tempo de espera para o atendimento nas agências bancárias, desrespeito ao dever de informar, a movimentação indevida de valores em contas bancárias (fraude) e a violação recorrente do sigilo bancário foram outras preocupações apresentadas.

No que respeita as fraudes, todavia, os associados da ACONSBANC relatam ainda a existência de tentativas de desresponsabilização dos bancos, diante das fraudes ou clonagem de cartões multicaixas. “O papel da associação tem sido mitigar para que os riscos e conflitos não evoluam até a fase judicial. Nós entramos em contacto com as instituições no sentido de salvaguardarmos os direitos dos consumidores e assim evitar que essas reclamações cheguem ao fórum judicial”, revelou Stela Ferreira, secretária-geral da ACONSBAN e porta-voz do encontro, citada no comunicado a que tivemos acesso.

Quanto aos avanços pretendidos,  a associação aponta a melhoria substancial no atendimento, a redução do tempo de espera e a criação de condições de acesso para portadores de deficiências e/ou com mobilidade reduzida, como forma de  tornar o sector financeiro mais inclusivo e amigável aos consumidores.

Fundada em Dezembro de 2018, a Associação de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários (ACONSBANC) é uma organização sem fins lucrativos e que tem como principal objectivo apoiar e defender os consumidores de serviços e produtos bancários.

O elevado índice de conflitos resultantes das situações de incumprimento por partes dos clientes perante as instituições financeiras, sendo a maioria dos casos resultante da falta de diálogo, falta de interlocutores para negociar, com as respectivas entidades financeiras e vice-versa, é um dos principais motivos da sua criação.

Nestes quatro anos de existência, a  ACONSBANC, dentre outras actividades, tem efectuado no terreno um trabalho de investigação, visando tentar identificar redes criminosas, que têm como principal objectivo a burla a potenciais necessitados.

Como avança o comunicado, está igualmente em curso junto da instituição a preparação de um protocolo a celebrar entre a ACONSBANC e as autoridades, nomeadamente o SIC - Crimes económicos e a PGR, visando uma colaboração estreita com objectivo de ajudar a justiça.

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