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Faia termina a carreira de judoca e treina atletas do 1º de Agosto

Faia termina a carreira de judoca e treina atletas do 1º de Agosto
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A vice-campeã de Judo Feminino 2013, Antónia Moreira de Fátima, revelou, em entrevista ao ONgoma News, o fecho definitivo da sua carreira como judoca, decisão tomada depois dos Jogos Olímpicos de 2016, decorridos no Rio de Janeiro, Brasil.

Faia, entretanto, vai dedicar-se à formação de atletas do 1º de Agosto que participarão nos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio, Japão.

“Já fechei a minha carreira, não vou competir mais, agora vou aparecer como treinadora”, declarou Faia, como é mais conhecida entre os angolanos, tendo realçado que apesar de as pessoas ainda quererem que volte, o encerramento é definitivo.

A ex atleta acrescentou que já está há muito tempo nesta modalidade e que algumas pessoas já entenderam que era o momento de parar e dar oportunidade a outros jovens com talento.

“Existem muitos jovens que têm vontade também de estar onde cheguei”, precisou, garantindo então formar para que haja quem a substitua no futuro. “Eu não posso simplesmente competir e não ter alguém que esteja a ser formado por mim”, contestou.

Por outro lado, a também responsável pela Escola de Judo denominada “Antónia Moreira Faia”, inaugurada em Abril deste ano, em Luanda, admitiu não ter um tempo fácil enquanto atleta, todavia, agora passar para a vertente de treinadora, sendo que também se trata de outro rendimento.

“Agora estou a formar-me em Ciências e Desportos e vou enquadrar-me. A princípio, estou a caminhar bem com uma equipa que está começar e no próximo ano tento segurar a Selecção Nacional, Feminina ou Masculina, independentemente da área onde venha a ser colocada, mas é uma grande valia para mim”, ressaltou.

Faia avançou, no entanto, que ainda será possível vê-la a competir no MMA profissional em 2018, na África do Sul, mas pelo Judo só em formação.

De 35 anos de idade, há 28 anos como judoca, recomendou aos novos atletas da modalidade a continuarem porque não é fácil nem difícil. “Para aquelas pessoas que estão começar, devo dizer que não é difícil nem fácil, é só nos entregarmos de corpo e alma e os sonhos vão se realizar”, aconselhou, tendo desejado igualmente sucesso na vida daqueles que continuam a levar o nome de Angola para bem alto.

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Pedro Kididi

Jornalista

A vice-campeã de Judo Feminino 2013, Antónia Moreira de Fátima, revelou, em entrevista ao ONgoma News, o fecho definitivo da sua carreira como judoca, decisão tomada depois dos Jogos Olímpicos de 2016, decorridos no Rio de Janeiro, Brasil.

Faia, entretanto, vai dedicar-se à formação de atletas do 1º de Agosto que participarão nos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio, Japão.

“Já fechei a minha carreira, não vou competir mais, agora vou aparecer como treinadora”, declarou Faia, como é mais conhecida entre os angolanos, tendo realçado que apesar de as pessoas ainda quererem que volte, o encerramento é definitivo.

A ex atleta acrescentou que já está há muito tempo nesta modalidade e que algumas pessoas já entenderam que era o momento de parar e dar oportunidade a outros jovens com talento.

“Existem muitos jovens que têm vontade também de estar onde cheguei”, precisou, garantindo então formar para que haja quem a substitua no futuro. “Eu não posso simplesmente competir e não ter alguém que esteja a ser formado por mim”, contestou.

Por outro lado, a também responsável pela Escola de Judo denominada “Antónia Moreira Faia”, inaugurada em Abril deste ano, em Luanda, admitiu não ter um tempo fácil enquanto atleta, todavia, agora passar para a vertente de treinadora, sendo que também se trata de outro rendimento.

“Agora estou a formar-me em Ciências e Desportos e vou enquadrar-me. A princípio, estou a caminhar bem com uma equipa que está começar e no próximo ano tento segurar a Selecção Nacional, Feminina ou Masculina, independentemente da área onde venha a ser colocada, mas é uma grande valia para mim”, ressaltou.

Faia avançou, no entanto, que ainda será possível vê-la a competir no MMA profissional em 2018, na África do Sul, mas pelo Judo só em formação.

De 35 anos de idade, há 28 anos como judoca, recomendou aos novos atletas da modalidade a continuarem porque não é fácil nem difícil. “Para aquelas pessoas que estão começar, devo dizer que não é difícil nem fácil, é só nos entregarmos de corpo e alma e os sonhos vão se realizar”, aconselhou, tendo desejado igualmente sucesso na vida daqueles que continuam a levar o nome de Angola para bem alto.

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