A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, fez ontem um apelo na província do Huambo, no sentido de a comunidade académica explorar mais o seu potencial técnico-científico e humano, tendo instado igualmente essa franja da sociedade, enquanto braço científico, a apoiar a implementação de programas direccionados à segurança alimentar no país.
O apelo foi feito durante um encontro com membros da comunidade académica, presenciado pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, e pela governadora local, Lotti Nolika, referindo-se ao problema global ligado aos alimentos e várias crises que se registam pelo mundo, que obrigam os países, incluindo Angola, a identificar novas estratégias e programas para garantir a segurança alimentar e assegurar o desenvolvimento sustentável.
Para a Vice-Presidente, o Huambo, sobretudo a comunidade ligada à academia nas áreas de economia e da agronomia, deve ser agressiva junto do empresariado e mostrar os projectos, sobretudo no âmbito da tecnologia alimentar, um forte contributo à garantia de segurança nesta área.
Sublinhou que a província pode apoiar na melhoria da produção de sementes, pois está localizada na mesma área que o banco de germoplasma, um dos maiores a nível da região da SADC, assim como auxiliar os camponeses quanto à qualidade dos solos e recomendar o tipo de culturas a ser aplicada.
O banco de germoplasma, disse, citada pela Angop, possui todo património genético de variedades que o país tem e pode ser utilizado, por serem espécies adaptáveis ao clima e resistentes a pragas.
O facto de estar situada numa zona que integra muitas nascentes, adiantou a governante, faz com que o Huambo recomende a prática da aquicultura, recorrendo às espécies nativas do país, e que identifique espécies vegetais que podem ser utilizadas em termos de exploração de bio-recursos.
Esperança da Costa apontou, igualmente, os recursos florestais e a necessidade de efectuar o levantamento de todo conhecimento tradicional das comunidades, considerando o Huambo um exemplo, cujo processo deve ser dimensionado para que o país possa aparecer em posição de vantagem na lista da biodiversidade, para o acesso aos financiamentos globais do fundo climático.
A região, avançou, deve olhar para o nexo clima/biodiversidade e participar da elaboração do Plano de Acção sobre Alterações Climáticas, no âmbito da estratégia aprovada pelo Executivo sobre as alterações climáticas, que vai até 2035, tendo anunciado por outro lado, para 2024, o regresso de unidades orçamentadas em todas as instituições do ensino superior e a existência de 10 mil bolsas de estudo, garantidas pelo INAGBE, para alargar o acesso a esse nível do ensino.
Nesse quesito, a fonte defendeu maior promoção e integração das mulheres nos cursos de pós-graduação, área para a qual estão garantidas 300 bolsas.
A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, fez ontem um apelo na província do Huambo, no sentido de a comunidade académica explorar mais o seu potencial técnico-científico e humano, tendo instado igualmente essa franja da sociedade, enquanto braço científico, a apoiar a implementação de programas direccionados à segurança alimentar no país.
O apelo foi feito durante um encontro com membros da comunidade académica, presenciado pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, e pela governadora local, Lotti Nolika, referindo-se ao problema global ligado aos alimentos e várias crises que se registam pelo mundo, que obrigam os países, incluindo Angola, a identificar novas estratégias e programas para garantir a segurança alimentar e assegurar o desenvolvimento sustentável.
Para a Vice-Presidente, o Huambo, sobretudo a comunidade ligada à academia nas áreas de economia e da agronomia, deve ser agressiva junto do empresariado e mostrar os projectos, sobretudo no âmbito da tecnologia alimentar, um forte contributo à garantia de segurança nesta área.
Sublinhou que a província pode apoiar na melhoria da produção de sementes, pois está localizada na mesma área que o banco de germoplasma, um dos maiores a nível da região da SADC, assim como auxiliar os camponeses quanto à qualidade dos solos e recomendar o tipo de culturas a ser aplicada.
O banco de germoplasma, disse, citada pela Angop, possui todo património genético de variedades que o país tem e pode ser utilizado, por serem espécies adaptáveis ao clima e resistentes a pragas.
O facto de estar situada numa zona que integra muitas nascentes, adiantou a governante, faz com que o Huambo recomende a prática da aquicultura, recorrendo às espécies nativas do país, e que identifique espécies vegetais que podem ser utilizadas em termos de exploração de bio-recursos.
Esperança da Costa apontou, igualmente, os recursos florestais e a necessidade de efectuar o levantamento de todo conhecimento tradicional das comunidades, considerando o Huambo um exemplo, cujo processo deve ser dimensionado para que o país possa aparecer em posição de vantagem na lista da biodiversidade, para o acesso aos financiamentos globais do fundo climático.
A região, avançou, deve olhar para o nexo clima/biodiversidade e participar da elaboração do Plano de Acção sobre Alterações Climáticas, no âmbito da estratégia aprovada pelo Executivo sobre as alterações climáticas, que vai até 2035, tendo anunciado por outro lado, para 2024, o regresso de unidades orçamentadas em todas as instituições do ensino superior e a existência de 10 mil bolsas de estudo, garantidas pelo INAGBE, para alargar o acesso a esse nível do ensino.
Nesse quesito, a fonte defendeu maior promoção e integração das mulheres nos cursos de pós-graduação, área para a qual estão garantidas 300 bolsas.
