Acontece no dia 05 de Novembro próximo, em Luanda, no auditório Horizonte Njinga Mbande, um debate promovido pelo projecto Voz do Teatro, que irá reflectir sobre a influência do teatro na transformação das sociedades e a dinâmica das artes cénicas no contexto nacional e internacional.
No subtema dessa primeira edição, os oradores vão abordar “A Importância do Teatro para a Independência de Angola”.
Citado pelo Jornal de Angola, o director e encenador do projecto de teatro Affro Théâtro, Pinto Nsimba, que vai falar, na sua comunicação, sobre as dinâmicas sociais e as suas influências no contexto cultural e artístico, realçou que as origens do teatro em Angola surgiram nos mecanismos de intervenção e sensibilização social, que marcaram os tempos de libertação das consciências.
No país, o teatro teve sempre o seu lugar no resgate de valores e preservação dos costumes das sociedades, tendo uma relevância determinante na luta armada e na conquista efectiva da paz. “O teatro actuou na consciencialização e moralização do cidadão martirizado com o longo período de guerra que assolou o país por mais de três décadas”, disse o também docente universitário, tendo relevado ainda que, para o alcance da Independência, o teatro teve uma grande influência na mudança de comportamento como “pacificador dos espíritos”, numa sociedade flagelada pelo conflito armado, que desestruturou famílias angolanas.
Pinto recorda que essa arte sempre acompanhou a dinâmica das sociedades como a criação de peças que permitiram reflectir sobre a importância da preservação dos rituais, inclusão das etnias, a valorização das manifestações culturais e artísticas, as danças, política, religião, óbito e a exaltação do Carnaval.
O teatro da tarimba, muito usual na época, avançou, procurava estar próximo da realidade sociocultural dos angolanos, alertando o Executivo sobre as reais dificuldades que afligem a sociedade.
Dessa forma, as artes cénicas sempre cumpriram com o papel de chamar atenção para problemas como as epidemias, os conflitos, o combate à fome, pobreza, educação, os mercados informais, habitação e outros desafios sociais. “Este processo serviu de incentivo e contributo para as mudanças que se verificaram ao longo dos anos no país”, declarou.
Acontece no dia 05 de Novembro próximo, em Luanda, no auditório Horizonte Njinga Mbande, um debate promovido pelo projecto Voz do Teatro, que irá reflectir sobre a influência do teatro na transformação das sociedades e a dinâmica das artes cénicas no contexto nacional e internacional.
No subtema dessa primeira edição, os oradores vão abordar “A Importância do Teatro para a Independência de Angola”.
Citado pelo Jornal de Angola, o director e encenador do projecto de teatro Affro Théâtro, Pinto Nsimba, que vai falar, na sua comunicação, sobre as dinâmicas sociais e as suas influências no contexto cultural e artístico, realçou que as origens do teatro em Angola surgiram nos mecanismos de intervenção e sensibilização social, que marcaram os tempos de libertação das consciências.
No país, o teatro teve sempre o seu lugar no resgate de valores e preservação dos costumes das sociedades, tendo uma relevância determinante na luta armada e na conquista efectiva da paz. “O teatro actuou na consciencialização e moralização do cidadão martirizado com o longo período de guerra que assolou o país por mais de três décadas”, disse o também docente universitário, tendo relevado ainda que, para o alcance da Independência, o teatro teve uma grande influência na mudança de comportamento como “pacificador dos espíritos”, numa sociedade flagelada pelo conflito armado, que desestruturou famílias angolanas.
Pinto recorda que essa arte sempre acompanhou a dinâmica das sociedades como a criação de peças que permitiram reflectir sobre a importância da preservação dos rituais, inclusão das etnias, a valorização das manifestações culturais e artísticas, as danças, política, religião, óbito e a exaltação do Carnaval.
O teatro da tarimba, muito usual na época, avançou, procurava estar próximo da realidade sociocultural dos angolanos, alertando o Executivo sobre as reais dificuldades que afligem a sociedade.
Dessa forma, as artes cénicas sempre cumpriram com o papel de chamar atenção para problemas como as epidemias, os conflitos, o combate à fome, pobreza, educação, os mercados informais, habitação e outros desafios sociais. “Este processo serviu de incentivo e contributo para as mudanças que se verificaram ao longo dos anos no país”, declarou.
