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“É preciso reconhecer que o tratamento pediátrico ainda está muito abaixo do desejado”, afirmou Primeira-Dama

“É preciso reconhecer que o tratamento pediátrico ainda está muito abaixo do desejado”, afirmou Primeira-Dama
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A Primeira-Dama da República afirmou que, apesar do esforço a nível humano, técnico, material e financeiro para a materialização do Plano Operacional nos anos 2019 e 2020, “é preciso reconhecer que o tratamento pediátrico ainda está muito abaixo do desejado, e assumir a responsabilidade de tudo fazer para o futuro das crianças, pois elas merecem nascer e crescer livres do VIH”.

Ana Dias Lourenço, que falou na passada quinta-feira, numa reunião de balanço da Campanha Nascer Livre para Brilhar, que teve como objectivo principal avaliar a implementação do Plano Operacional nos anos 2019 e 2020, medir o cumprimento das metas, reflectir e perspectivar novas acções para o ano em curso, disse que “são imensos os desafios e as dificuldades que enfrentamos, desde a falta de recursos humanos, em quantidade e qualidade, a insuficiência de recursos financeiros e deficiente gestão dos mesmos, a inexistência de esquemas terapêuticos padronizados, as debilidades da cadeia de abastecimento dos medicamentos para o VIH, até a falta de empatia e comprometimento de todos”.

Citada no comunicado que recebemos, explicou que com as dificuldades acrescidas pela pandemia da Covid-19, que aumentou a vulnerabilidade de grupos-alvo, o seu gabinete acelerou a estratégia de expansão de busca activa através da implementação de projectos de base comunitária, com apoio de organizações da sociedade civil, em Luanda e na Huíla, com a distribuição de cerca de 2000 cestas básicas e 700 kits de bebé, como incentivo à captação das gestantes e a adesão à consultas de pré-natal e PTMF, com vista a garantir informação segura e apoio as gestantes, crianças expostas e crianças que vivem com o VIH.

No seu discurso de abertura, a Primeira-Dama da República partilhou que “o primeiro ano de implementação da Campanha Nascer Livre para Brilhar foi de constatação e aprendizagem sobre o funcionamento do INLS e a gestão do Programa Nacional de Luta Contra o VIH/SIDA no geral e, em particular, do Programa de Prevenção da Transmissão Vertical de Mãe para Filho, e foi também o ano em que se elaborou e iniciou a implementação do Plano Operacional da Campanha 2019-2021, um plano que certamente é do domínio de todos”.

Um plano, à partida, bastante ambicioso, cujo principal desafio é, em 2021, reduzir os novos casos de infecções pediátricas para 46% e baixar a taxa de transmissão de mãe para filho para 14%, referiu.

Para o ano de 2021, entretanto, Ana Dias Lourenço pediu o contributo de todos, para atingir-se as metas preconizadas, principalmente a de aumentar a capacidade de resposta laboratorial, em particular a realização de testes de carga viral e o Diagnóstico Precoce Infantil.

Os participantes a reunião recomendaram o reforço ao Diagnóstico Precoce Infantil e da busca activa do público-alvo, a melhoria do sistema de registo e informação dos pacientes, uma melhor gestão do stock de fármacos e reagentes para o diagnóstico e tratamento de pacientes, o reforço da comunicação para o fim do estigma e discriminação do VIH e a revitalização da campanha de comunicação com foco na adesão aos serviços, ainda de acordo com a nota que recebemos.

Lembre-se que a Campanha Nascer Livre para Brilhar (Free to Shine) é uma iniciativa da União Africana, da Organização das Primeiras Damas Africanas para o Desenvolvimento (Organization of African First Ladies for Development – OAFLAD) e de parceiros para abordar a crescente complacência na resposta à SIDA em África.

A campanha, lançada em Angola no dia 01 de Dezembro de 2018, valida o envolvimento das Primeiras-Damas em África e reforça o compromisso destas, com vista a acabar com a transmissão do VIH de mães para filhos.

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Redacção

A Primeira-Dama da República afirmou que, apesar do esforço a nível humano, técnico, material e financeiro para a materialização do Plano Operacional nos anos 2019 e 2020, “é preciso reconhecer que o tratamento pediátrico ainda está muito abaixo do desejado, e assumir a responsabilidade de tudo fazer para o futuro das crianças, pois elas merecem nascer e crescer livres do VIH”.

Ana Dias Lourenço, que falou na passada quinta-feira, numa reunião de balanço da Campanha Nascer Livre para Brilhar, que teve como objectivo principal avaliar a implementação do Plano Operacional nos anos 2019 e 2020, medir o cumprimento das metas, reflectir e perspectivar novas acções para o ano em curso, disse que “são imensos os desafios e as dificuldades que enfrentamos, desde a falta de recursos humanos, em quantidade e qualidade, a insuficiência de recursos financeiros e deficiente gestão dos mesmos, a inexistência de esquemas terapêuticos padronizados, as debilidades da cadeia de abastecimento dos medicamentos para o VIH, até a falta de empatia e comprometimento de todos”.

Citada no comunicado que recebemos, explicou que com as dificuldades acrescidas pela pandemia da Covid-19, que aumentou a vulnerabilidade de grupos-alvo, o seu gabinete acelerou a estratégia de expansão de busca activa através da implementação de projectos de base comunitária, com apoio de organizações da sociedade civil, em Luanda e na Huíla, com a distribuição de cerca de 2000 cestas básicas e 700 kits de bebé, como incentivo à captação das gestantes e a adesão à consultas de pré-natal e PTMF, com vista a garantir informação segura e apoio as gestantes, crianças expostas e crianças que vivem com o VIH.

No seu discurso de abertura, a Primeira-Dama da República partilhou que “o primeiro ano de implementação da Campanha Nascer Livre para Brilhar foi de constatação e aprendizagem sobre o funcionamento do INLS e a gestão do Programa Nacional de Luta Contra o VIH/SIDA no geral e, em particular, do Programa de Prevenção da Transmissão Vertical de Mãe para Filho, e foi também o ano em que se elaborou e iniciou a implementação do Plano Operacional da Campanha 2019-2021, um plano que certamente é do domínio de todos”.

Um plano, à partida, bastante ambicioso, cujo principal desafio é, em 2021, reduzir os novos casos de infecções pediátricas para 46% e baixar a taxa de transmissão de mãe para filho para 14%, referiu.

Para o ano de 2021, entretanto, Ana Dias Lourenço pediu o contributo de todos, para atingir-se as metas preconizadas, principalmente a de aumentar a capacidade de resposta laboratorial, em particular a realização de testes de carga viral e o Diagnóstico Precoce Infantil.

Os participantes a reunião recomendaram o reforço ao Diagnóstico Precoce Infantil e da busca activa do público-alvo, a melhoria do sistema de registo e informação dos pacientes, uma melhor gestão do stock de fármacos e reagentes para o diagnóstico e tratamento de pacientes, o reforço da comunicação para o fim do estigma e discriminação do VIH e a revitalização da campanha de comunicação com foco na adesão aos serviços, ainda de acordo com a nota que recebemos.

Lembre-se que a Campanha Nascer Livre para Brilhar (Free to Shine) é uma iniciativa da União Africana, da Organização das Primeiras Damas Africanas para o Desenvolvimento (Organization of African First Ladies for Development – OAFLAD) e de parceiros para abordar a crescente complacência na resposta à SIDA em África.

A campanha, lançada em Angola no dia 01 de Dezembro de 2018, valida o envolvimento das Primeiras-Damas em África e reforça o compromisso destas, com vista a acabar com a transmissão do VIH de mães para filhos.

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