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Duo Canhoto revisita memória do Conjunto Nzaji

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O Duo Canhoto, que é um dos marcos da canção de intervenção depois da independência, interpretará as canções do Conjunto Njazi, uma das principais referências da canção revolucionária durante a luta de libertação anti-colonial.

Para esta homenagem, Antero Ekuikui e Guilherme Maurício darão vozes às canções “Kaputu”, “Ufolo”, “Dituminu”, “Etu tuá anangola”, “Monangambé”, “Dr. Neto”, “Deba”, “Monetu uá kassule, e “M.P.L.A in nvuluzi”. 

O Duo será acompanhado pelos instrumentistas Teddy N´singui (guitarra solo), Dalú Roger (percussão), Mias Galheta (guitarra baixo), e Juju Lutoma (teclado). Nzaji, nome em Kimbundu que significa faísca, foi baptizado por Pedro de Castro Van-Duném “Loy”, segundo Maria Mambo Café, acrescenta a nota enviada ao ONgoma. 

Essa é a terceira actuação do grupo na Trienal, sendo que a primeira aconteceu na cerimónia de abertura do Palácio de Ferro a 16 de Janeiro de 2016 e no Festival ZWA.

O Conjunto Nzaji surgiu em 1964, na Cidade de Moscovo, durante o período de luta contra o colonialismo português. Liderado por José Eduardo dos Santos “Joes” (composição, voz e guitarra), Brito Sózinho (voz e composição), Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy” (voz e composição), Mário Santiago (guitarra), Faísca (guitarra), Fernando Castro Paiva (ngoma) e Fernando Assis (piano), como vocalistas Maria Mambo Café, Ana Wilson, Amélia Mingas e Biguá.

A formação conquista os guerrilheiros e nacionalistas, pela divulgação das canções de forte teor revolucionário no Programa Angola Combatente. De salientar que este grupo vem na sequência dos "Kimbambas do Ritmo", criado em 1959 e a sua primeira designação "Derrepente". O disco inicialmente gravado e lançado em 1964 na então URSS foi reeditado em 1988 com o título “Destinos” pela “Makinu”, editora afecta ao músico Teta Lando.

Por sua vez, o Duo Canhoto, constituído por Antero Ekuikui e Guilherme Maurício teve a sua origem na brigada artística das extintas TGFA (Tropas de Guarda Fronteiras de Angola) denominada “26 de Agosto”.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O Duo Canhoto, que é um dos marcos da canção de intervenção depois da independência, interpretará as canções do Conjunto Njazi, uma das principais referências da canção revolucionária durante a luta de libertação anti-colonial.

Para esta homenagem, Antero Ekuikui e Guilherme Maurício darão vozes às canções “Kaputu”, “Ufolo”, “Dituminu”, “Etu tuá anangola”, “Monangambé”, “Dr. Neto”, “Deba”, “Monetu uá kassule, e “M.P.L.A in nvuluzi”. 

O Duo será acompanhado pelos instrumentistas Teddy N´singui (guitarra solo), Dalú Roger (percussão), Mias Galheta (guitarra baixo), e Juju Lutoma (teclado). Nzaji, nome em Kimbundu que significa faísca, foi baptizado por Pedro de Castro Van-Duném “Loy”, segundo Maria Mambo Café, acrescenta a nota enviada ao ONgoma. 

Essa é a terceira actuação do grupo na Trienal, sendo que a primeira aconteceu na cerimónia de abertura do Palácio de Ferro a 16 de Janeiro de 2016 e no Festival ZWA.

O Conjunto Nzaji surgiu em 1964, na Cidade de Moscovo, durante o período de luta contra o colonialismo português. Liderado por José Eduardo dos Santos “Joes” (composição, voz e guitarra), Brito Sózinho (voz e composição), Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy” (voz e composição), Mário Santiago (guitarra), Faísca (guitarra), Fernando Castro Paiva (ngoma) e Fernando Assis (piano), como vocalistas Maria Mambo Café, Ana Wilson, Amélia Mingas e Biguá.

A formação conquista os guerrilheiros e nacionalistas, pela divulgação das canções de forte teor revolucionário no Programa Angola Combatente. De salientar que este grupo vem na sequência dos "Kimbambas do Ritmo", criado em 1959 e a sua primeira designação "Derrepente". O disco inicialmente gravado e lançado em 1964 na então URSS foi reeditado em 1988 com o título “Destinos” pela “Makinu”, editora afecta ao músico Teta Lando.

Por sua vez, o Duo Canhoto, constituído por Antero Ekuikui e Guilherme Maurício teve a sua origem na brigada artística das extintas TGFA (Tropas de Guarda Fronteiras de Angola) denominada “26 de Agosto”.

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