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Diplomata chinês admite associação criminosa em Angola

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O embaixador da República Popular da China, Cui Aimin, admitiu o envolvimento de cidadãos daquele país na prática de actos que configuram vários tipos de crime, pois que, nos últimos meses, cidadãos chineses têm sido associados à exploração ilegal de madeira e à caça furtiva de espécies animais raras no interior do país.

O diplomata, que falava à imprensa, indicou, entretanto, que os dois governos vão trabalhar em conjunto para combater o crime organizado que envolve cidadãos dos dois países, tendo lembrado que,desde 2015, os dois países organizam vários cursos policiais  nas áreas de equipamento e treino para combater a criminalidade, e afirmou que o Governo chinês defende a punição destes indivíduos, mediante a aplicação de leis angolanas mais severas.

“Os cidadãos estrangeiros devem respeitar as leis do Estado onde vivem. Infelizmente, embora sejam poucos, existem chineses que não respeitam as leis do país onde estão”, disse, Cui Aimin, que, em relação à imigração, garantiu que a maioria dos chineses está legalmente em Angola.

Segundo o embaixador, são poucos os chineses emsituação migratória irregular, e o facto de muitas vezes os chineses sedeslocarem para outras localidades diferentes daquela que consta do visto deentrada os coloca em situação de ilegalidade à luz das leis migratórias angolanas.

Citado pelo Jornal de Angola, o diplomata considerou uma situação comum à existência de estrangeiros ilegais em qualquer país, e portanto alerta que é preciso distinguir a situação de cada estrangeiro, porque muitas vezes as falhas acontecem no procedimento de requisição de vistos ou negligência, e não por intenção deliberada de estar à margem da lei.

Esclareceu ainda que a maioria dos imigrantes chineses em Angola está numa situação diferente daqueles que tentam entrar na Europa pelo Mediterrâneo. “Os chineses estão aqui para participarem no desenvolvimento de Angola”, afirmou Cui Aimin, e referiu que o número de chineses a viver em Angola diminuiu consideravelmente devido à crise económica e financeira.

As relações diplomáticas entre Angola e a China foram estabelecidas em 1983. Aquele país asiático tem muitas empresas a participar em Angola nos esforços de reconstrução nacional. Os chineses construíram, no processo de reconstrução nacional, mais de 2.800 quilómetros de linhas férreas, 20 mil quilómetros de estradas, mais de 100 escolas, 50 hospitais e 100 mil casas.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O embaixador da República Popular da China, Cui Aimin, admitiu o envolvimento de cidadãos daquele país na prática de actos que configuram vários tipos de crime, pois que, nos últimos meses, cidadãos chineses têm sido associados à exploração ilegal de madeira e à caça furtiva de espécies animais raras no interior do país.

O diplomata, que falava à imprensa, indicou, entretanto, que os dois governos vão trabalhar em conjunto para combater o crime organizado que envolve cidadãos dos dois países, tendo lembrado que,desde 2015, os dois países organizam vários cursos policiais  nas áreas de equipamento e treino para combater a criminalidade, e afirmou que o Governo chinês defende a punição destes indivíduos, mediante a aplicação de leis angolanas mais severas.

“Os cidadãos estrangeiros devem respeitar as leis do Estado onde vivem. Infelizmente, embora sejam poucos, existem chineses que não respeitam as leis do país onde estão”, disse, Cui Aimin, que, em relação à imigração, garantiu que a maioria dos chineses está legalmente em Angola.

Segundo o embaixador, são poucos os chineses emsituação migratória irregular, e o facto de muitas vezes os chineses sedeslocarem para outras localidades diferentes daquela que consta do visto deentrada os coloca em situação de ilegalidade à luz das leis migratórias angolanas.

Citado pelo Jornal de Angola, o diplomata considerou uma situação comum à existência de estrangeiros ilegais em qualquer país, e portanto alerta que é preciso distinguir a situação de cada estrangeiro, porque muitas vezes as falhas acontecem no procedimento de requisição de vistos ou negligência, e não por intenção deliberada de estar à margem da lei.

Esclareceu ainda que a maioria dos imigrantes chineses em Angola está numa situação diferente daqueles que tentam entrar na Europa pelo Mediterrâneo. “Os chineses estão aqui para participarem no desenvolvimento de Angola”, afirmou Cui Aimin, e referiu que o número de chineses a viver em Angola diminuiu consideravelmente devido à crise económica e financeira.

As relações diplomáticas entre Angola e a China foram estabelecidas em 1983. Aquele país asiático tem muitas empresas a participar em Angola nos esforços de reconstrução nacional. Os chineses construíram, no processo de reconstrução nacional, mais de 2.800 quilómetros de linhas férreas, 20 mil quilómetros de estradas, mais de 100 escolas, 50 hospitais e 100 mil casas.

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